sábado, 1 de janeiro de 2011

EUA declaram pássaros brasileiros como ameaçados de extinção

O Serviço Federal de Vida Selvagem dos Estados Unidos anunciou na terça-feira que sete pássaros da América do Sul serão listados como ameaçados de extinção sob o Ato de Extinção de Espécies, segundo informações do site do jornal The New York Times.

O jornal não cita todas as espécies, mas fala em quatro: formigueiro-de-cabeça-negra (Formicivora erythronotos), saíra apunhalada (Nemosia rourei), olho-de-fogo-rendado (Pyriglena atra, também conhecido como papa-taoca-da-bahia), jacu-de-estalo (Neomorphus geoffroyi).

Os pássaros são encontrados principalmente na Mata Atlântica do Brasil e no Cerrado, onde o desmatamento e extração de recursos naturais têm destruído boa parte do seu habitat. Muitos são considerados criticamente em risco de extinção na natureza.

As espécies ameaçadas são protegidas pela lei brasileira, mas os esforços de conservação são "inadequados", de acordo com o Serviço de Vida Selvagem, que investe milhões de dólares anualmente para proteger espécies ameaçadas na América Latina, África e Ásia. Esta listagem das espécies ameaçadas de extinção pela legislação americana pode ajudar a acelerar o fluxo de verbas federais para projetos internacionais de conservação e aumentar as negociações internacionais para os esforços de proteção.

Segundo a reportagem, a Mata Atlântica, onde é encontrada a maioria das aves ameaçadas de extinção, é uma das florestas de maior biodiversidade no mundo e ocupa cerca de 330 milhões de hectares. Durante o Congresso Florestal Mundial em 2009, representantes do Brasil, Argentina e Paraguai prometeram que seus governos iriam conseguir o "desmatamento líquido zero" na Mata Atlântica até 2020.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se comprometeu, em 2008, a restaurar a Mata Atlântica para 20% do seu tamanho original. Desde então, Lula aprovou a criação de dois novos parques nacionais abrangendo o território da Mata Atlântica, e o Banco Mundial forneceu US$ 13 milhões em subsídios para proteger a região do Cerrado Brasil.

Fonte: Terra

Universidade estadual que aderir ao SiSU receberá recursos federais


O Ministério da Educação irá repassar recursos do governo federal a instituições públicas estaduais de ensino superior que participarem do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Os recursos deverão ser usados para a promoção de ações voltadas à assistência estudantil, segundo o ministério. O Programa Nacional de Assistência Estudantil para as Instituições de Educação Superior Públicas Estaduais (Pnaest) foi instituído em portaria publicada nesta quarta-feira (29) no Diário Oficial da União.

Segundo o MEC, os recursos serão destinados exclusivamente às instituições estaduais de educação superior gratuitas - universidades e centros universitários - para o atendimento de estudantes matriculados em cursos de graduação presencial.

Os recursos serão repassados de acordo com o número de vagas. Instituições que oferecerem até 200 vagas no SiSU receberão até R$ 150 mil; entre 201 e mil vagas, até R$ 750 mil; acima de mil vagas, até R$ 1,5 milhão.

Além disso, a instituição que oferecer, na primeira edição do SiSU de cada ano, entre 50% e 80% do total de vagas anuais autorizadas em cada um de seus cursos habilitados a participar do sistema, receberá uma bonificação de até 30% sobre o valor do recurso a ser repassado.

No caso das instituições que ofertarem acima de 80% do total de vagas anuais autorizadas em cada um de seus cursos, a bonificação será de até 50% sobre o valor a ser repassado.

A distribuição de recursos será proporcional ao número de vagas oferecidas pela instituição por meio do sistema e caberá à universidade ou centro universitário definir os critérios e a metodologia de seleção dos alunos beneficiados, de acordo com o MEC.

Serão atendidos prioritariamente os estudantes que tenham estudado na rede pública de educação básica ou que tenham renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio.

As instituições estaduais interessadas em participar do programa deverão apresentar um plano de trabalho à Secretaria de Educação Superior do MEC em prazo a ser fixado pelo MEC, descrevendo a forma de aplicação dos recursos pretendidos.

Fonte: G1

Mercadante toma posse como ministro da C&T na segunda-feira


A solenidade de transmissão do cargo de ministro da Ciência e Tecnologia acontece na próxima segunda-feira, 3 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, o ministro Sergio Rezende entregará o cargo a Aloizio Mercadante, escolhido pela presidente eleita Dilma Rousseff para dirigir o ministério no novo governo.

Rezende deixa o MCT após cinco anos e meio à frente da pasta. Entre os destaques de sua gestão está a implementação do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI 2007-2010), com investimento de R$ 41 bilhões.

Senador por São Paulo em fim de mandato, Mercadante, que concorreu ao governo paulista e foi derrotado por Geraldo Alckmin, foi confirmado como titular do MCT em 15 de dezembro. Diferentemente de Rezende, Mercadante não pode ser considerado membro da comunidade científica, o senador integra a comunidade acadêmica, ainda que esteja dela afastado. Ele é professor licenciado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Em 17 de dezembro, Mercadante defendeu sua tese de doutorado na Unicamp, onde também fez o mestrado. O título do trabalho é "As Bases do Novo Desenvolvimentismo: Análise do Governo Lula". O objeto da tese assemelha-se ao do livro "Brasil: A construção retomada", lançado por Mercadante em junho passado pela editora Terceiro Nome. Leia mais sobre a defesa emhttp://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75443

No mesmo dia em que defendeu seu doutorado, Mercadante afirmou que a formação de recursos humanos para a área de C&T será a "prioridade das prioridades" em sua gestão. Na primeira entrevista após ser indicado ministro da C&T, concedida ao "Portal da Unicamp", o senador destacou também a importância de se consolidar uma cultura de inovação tecnológica. Leia mais emhttp://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75411

Também no dia 17, a SBPC e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram documento com propostas para o futuro ministro. O texto traz dez pontos prioritários. Veja emhttp://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=75410

A cerimônia de transmissão do cargo está marcada para segunda-feira, 3 de janeiro, às 10 horas, no Auditório Renato Archer, no Edifício sede do MCT (Esplanada dos Ministérios, Bl. E - Térreo).

Fonte: Jornal da Ciência

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Projeto remunera proprietário que preserva floresta e nascente de água


Há 38 anos o policial militar Antonio Coradello comprou uma área de 16 hectares no meio da Área de Proteção Ambiental (APA) Bororé-Colônia, em Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Chegou a plantar "um pouco de eucalipto", mas se arrependeu. "Eucalipto seca as minas d" água e não dá mais lucro nenhum." Mas hoje Coradello, aposentado, recebe em torno de R$ 3,5 mil por ano justamente para preservar as nascentes de sua propriedade: ele já contou três, mas acha que tem outras mais, no meio da Mata Atlântica.

Ele é um exemplo de gente que, nos limites da maior metrópole da América Latina, já ganha para preservar remanescentes de floresta e nascentes de água. O dono do Sítio do Sargento é um dos beneficiados pelo Projeto Oásis, pioneiro no pagamento por serviços ambientais na região metropolitana.

Na modalidade, agricultores e proprietários de terra são remunerados para manter as nascentes de água e, assim, garantir a produção e a qualidade da água dos mananciais - no caso, a bacia da Represa de Guarapiranga, que abastece mais de 4 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Com início em 2006, o projeto cadastrou 13 propriedades na região, que estão ajudando a proteger 82 nascentes. Em cinco anos de projeto, os proprietários devem receber um total de R$ 790 mil em recursos.

"É dinheiro que vai diretamente para preservação, mostrando que já existe recompensa financeira para quem não desmata e não polui os cursos d"água", conta Carlos Krieck, diretor de áreas protegidas da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, responsável pela seleção das propriedades, que são monitoradas.

O Estado acompanhou um dia de monitoramento, onde as condições ambientais das áreas são avaliadas. Nas trilhas cerradas de Mata Atlântica, não foi difícil encontrar dezenas de pássaros, cobras e palmitais - biodiversidade vibrante, na metrópole.

Cada proprietário pode receber até R$ 370 por hectare/ano, mas o cálculo leva em conta o controle da erosão, a capacidade de produção e armazenamento de água e sua qualidade. O Sítio do Sargento, de Coradello, é uma das propriedades mais bem avaliadas: hoje o aposentado cultiva gramíneas e arbustos para decoração, mas 80% das terras estão preservadas.

"Não quero derrubar, não vale a pena. Mantenho essas terras para ter ar puro para respirar", diz o paulistano da Vila Carrão, que passa pelo menos metade da semana no sítio. Ele admite que suas terras ainda dão mais despesa do que lucros. Mas faz planos para ganhar ainda mais com a mata em pé. "Queria entrar nesse negócio de créditos de carbono", diz.

O perfil do produtor que conserva suas áreas é diversificado. Há desde pequenos sitiantes, propriedades maiores, destinadas quase que integralmente à conservação e até condomínios de lazer. É o caso da Associação Campestre de São Paulo, em uma área de 140 hectares - a metade do território é ocupada com remanescentes de Mata Atlântica. O condomínio, que fica a uma distância de 50 km do centro de São Paulo, restringiu o número de associados e incentiva que os proprietários façam o reflorestamento com espécies nativas.

A associação recebe ao ano em torno de R$ 20 mil pela preservação. Segundo o diretor de gestão da associação, Geraldino Ferreira Moreira, os recursos são investidos na manutenção e melhorias. "Isso incentiva os associados a manterem suas áreas intactas", conta. O condomínio até contratou seguranças para fazer a ronda na área: além de evitar assaltos, também inibe a ação de ladrões de palmito e caçadores.

No distrito de Marsilac, também na bacia da Guarapiranga, Angelina Helfstein, dona do Sítio Dourado, também nem pensa em mexer na mata que circunda sua produção agrícola. Ela produz hortaliças e está transformando sua produção em orgânica, para não contaminar as nascentes. "Eu nasci aqui. Meu pai já comprou a propriedade pensando em preservação", diz ela.

Dentro das duas APAs - Capivari-Monos e Bororé-Colônia - existem pelos menos 300 famílias de agricultores. Leila, que faz parte do conselho gestor da APA Capivari-Monos, acredita que em poucos anos a preservação será ainda mais rentável. A lei estadual de mudanças climáticas, regulamentada neste ano, prevê recursos para projetos de pagamento por serviços ambientais (leia mais abaixo). "Temos certeza de que está surgindo um novo mercado, que vai reconhecer o agricultor que preserva." (Andrea Vialli)

Fonte: O Estado de SP

Escolas federais são bons modelos, mas difíceis de replicar

Professores com pós-graduação e bem remunerados, infra-estrutura de ponta e, em alguns casos, seleção de alunos. Essa é a receita da rede federal de educação que tradicionalmente se destaca no País. No último índice conhecido em 2010, o destaque foi internacional. 

Os resultados dos colégios militares e institutos federais, que compõem o sistema federal, colocaram os estudantes destas escolas entre os melhores do mundo no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa). Os desempenhos obtidos por eles foram superiores aos obtidos por França, Estados Unidos, Israel e Canadá e só ficaram atrás de Japão, Coréia, Cingapura, Finlândia, Hong Kong e Shangai.

O Ministério da Educação (MEC) fez questão de divulgar os resultados obtidos pela rede federal em separado para mostrar que o Brasil consegue oferecer ensino público de qualidade. Porém, os diferenciais deste grupo vão muito além das carências primárias da rede pública comum.

O primeiro ponto de divergência é o investimento. Enquanto o gasto médio com cada aluno desta etapa de ensino da rede pública de Estados e municípios foi de R$ 2.317 em 2009, a média de investimento por aluno nos institutos federais foi de R$ 7,2 mil no mesmo período. Nos colégios militares, o investimento foi bem maior: R$ 14 mil. Com mais recursos, essas escolas conseguem oferecer equipamentos, laboratórios, bibliotecas, computadores, aulas de dança e atividades esportivas. No caso dos institutos, formação técnica e profissional no turno contrário ao das aulas.

Professores muito bem pagos

Além disso, podem investir na formação de professores e pagar salários bem mais altos. A média de um docente da educação básica no País é de R$ 1,5 mil, segundo o MEC. Quem consegue entrar nos concorridos concursos públicos dos institutos federais começa a carreira ganhando R$ 4 mil. Um doutor chega a receber R$ 11,7 mil por mês. Os gestores da rede federal, por tudo isso, já esperavam os bons resultados.

O diretor do Instituto Federal de São Paulo, Carlos Alberto Vieira, explica que a instituição vai do ensino médio integrado ao técnico até a pós-graduação. "Os professores são contratados para o instituto e podem dar aula tanto aos adolescentes quanto no mestrado. São profissionais muito bons", explica.

Getúlio Marques Ferreira, secretário adjunto de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, foi aluno, professor e diretor de institutos federais. Ele reconhece que a valorização da carreira dos professores, que possuem planos bem definidos de crescimento e encontram boa estrutura de trabalho, é um ponto central para o sucesso das escolas federais. Mas defende que a preocupação com uma formação mais ampla é o grande diferencial da rede.

"A estrutura de laboratórios, biblioteca, quadras esportivas e de lazer permite que o aluno permaneça na escola os três turnos. A formação integral do indivíduo é o que nos orgulha. Nosso objetivo não é manter uma formação tecnicista", ressalta o secretário.

Para o Exército, esse também é um dos aspectos fundamentais para o sucesso dos colégios militares. Os estudantes têm inúmeras atividades disponíveis, como clubes de estudo, atividades de música, dança e esportivas.

Para poucos

Hoje, há 38 institutos federais funcionando no País, responsáveis por 354 unidades acadêmicas espalhadas em capitais e cidades do interior. Segundo Ferreira, eles são responsáveis pelo atendimento de 348 mil alunos. Até 2014, a expectativa é atender 500 mil jovens.

O sistema de colégios militares é composto por 12 instituições, que ficam nas cidades de Santa Maria (RS), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Juiz de Fora (JF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Manaus (AM). Juntos, eles atendem cerca de 14 mil alunos. O calendário e a proposta pedagógica é a mesma em todos eles.

Além de pouco numerosas, essas escolas não atendem qualquer aluno. No caso dos institutos federais, há prova de seleção para distribuir as vagas que chegam a ter concorrência de 70 inscritos por vaga. "Com certeza, o fato de pegarmos os melhores tem impacto, mas acredito que ele não é maior do que a estrutura oferecida pela escola", pondera Ferreira. Vieira concorda. "Nossos alunos da Educação de Jovens e Adultos entram sem seleção e também têm resultado diferenciado", alega.

Alunos dizem que fazem a diferença

Os alunos pensam diferente. Para a maioria, o diferencial é a seleção, tanto de professores, quanto deles mesmos. "Aqui todo mundo tem um grande interesse em aprender", comenta Laerte Vidal Júnior, de 17 anos, que estudou em escolar particular antes de ser aprovado na seleção do Instituto Federal de São Paulo. O colega Ricardo Oba Costa, da mesma idade, é uma amostra do interesse pelo conhecimento. "Estou fazendo técnico em informática para aprender mais conteúdos da área de exatas. Pretendo cursar filosofia ou sociologia e sou realmente bom nas áreas de humanas, por isso vim para cá, para me ensinarem o que eu não sei", comenta.

Os amigos Caio Nery, de 17 anos, e Carolina Costa Silva, de 18, também acham que os alunos são o grande diferencial. Os dois estudaram o ensino fundamental em particulares, e ela chegou a fazer um cursinho para passar no Instituto Federal de São Paulo. "Sempre quis o melhor. O fato de todos aqui serem inteligentes, bem preparados e interessados faz as aulas renderem mais e os professores poderem ir mais longe", avalia ela.

No caso dos colégios mantidos pelo Exército, 70% dos alunos são filhos de militares (que ainda estão na ativa) e entram sem provas de seleção. Os outros 30% são civis ou militares que precisam passar em concurso. A prioridade das vagas nas escolas é para os estudantes que são transferidos de cidade com os pais.

Perspectivas ampliadas

Para Ângela Menezes, diretora do campus de Planaltina do Instituto Federal Brasília, o papel das escolas federais mudou ao longo dos anos. Inicialmente, o objetivo era colocar jovens de baixa renda no mercado de trabalho, os ajudando a definir uma profissão. Com o destaque que a rede ganhou nos últimos anos, o público e a disputa por vagas mudaram. "Os alunos sabem que, além de sair daqui com uma perspectiva profissional, eles podem ser aprovados nos melhores vestibulares do País e continuar sua formação", comenta.

No campus de Brasília, um dos dois cursos oferecidos na modalidade integrada com o ensino médio, o de agropecuária, não tem uma concorrência grande. Cerca de quatro candidatos disputam cada vaga. Mas a formação atrai jovens de outros Estados, como Goiás, Minas Gerais e Bahia. Quem não tem condições de se manter pode disputar uma vaga na casa do estudante local, onde receberá alojamento e alimentação.

Os 550 alunos da instituição são atendidos por 68 professores. Desse total, 27 são mestres e sete, doutores. A maioria deles só atua na escola e pode desenvolver projetos de pesquisa e extensão. O salário mínimo inicial é de R$ 2,1 mil. Os alunos também contam com psicólogo, assistente social, médico e dentista para atendê-los. Podem fazer aulas de dança, teatro, música. "O que precisamos hoje é divulgar melhor a rede. Todos os semestres sobram vagas aqui", afirma Ângela.

Os amigos Italo Daniel da Silva, 16, Ellen Cristina Gomes, 16, Geyse Luiza Fernandes, 16, Bruno dos Santos, 16, Helinton Soares, 16, Marcelo Ricardo da Silva, 16, e Laércio Mendes, 17, escolheram fazer o ensino médio junto com o ensino técnico em agropecuária por causa das possibilidades de mercado. Alguns pensam em cuidar dos negócios da família, que é produtora rural. É o caso de Marcelo, que saiu da Bahia para estudar em Brasília.

"Acho que vamos sair à frente dos outros. A gente amplia muito nossa visão aqui e os professores são muito capacitados", afirma o estudante do 2º ano do ensino médio. Para os jovens, a experiência prática desenvolvida desde o começo do curso favorece a compreensão, inclusive, de conteúdos teóricos do ensino médio, que talvez não fariam sentido se restritos às explicações em sala de aula.

Italo conta que dificilmente um professor falta às aulas e isso, para ele, é fundamental. "Às vezes, temos aulas até domingo", conta. "Acho que sairemos à frente na faculdade também", completa. (Cinthia Rodrigues e Priscilla Borges)

Fonte: IG

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia tem mais 9 patentes


O Inpa fecha o ano de 2010 com mais nove processos e produtos patenteados, ou seja, protegidos. A informação foi divulgada pela Divisão de Propriedade Intelectual e Negócios (DPIN) do instituto.

Entre as patentes aprovadas neste ano pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) estão processos que facilitam a retirada das escamas do peixe para obtenção do couro e composição baseada em extratos vegetais a partir de frutas amazônicas para redução de peso.

Para Rosângela Bentes, chefe da DPIN, as novas patentes são importantes, pois protegem o trabalho intelectual dos pesquisadores. Ela afirma ainda que o Inpa ampliará o trabalho junto aos cientistas para identificar de maneira mais rápida que tipo de pesquisa pode virar patente.

"O número de patentes depositadas pelo Inpa está crescendo e a tendência é crescer ainda mais. Em 2011, vamos fazer um trabalho junto aos pesquisadores para diagnosticar o que pode ser patenteado", disse.

Fonte: Inpa