sábado, 12 de dezembro de 2009

Fósseis para escolas


Centenas de fósseis do período Cretáceo e Jurássico serão cedidos para escolas públicas e particulares, do ensino fundamental e médio. Os fósseis, originários da Bacia do Araripe (Ceará, Piauí e Pernambuco), são oriundos da apreensão de material coletado sem autorização, ou de peças encontradas durante as atividades legais da mineração. O material está acomodado em caixas educativas e começa a ser distribuído pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Ministério de Minas e Energia nesta segunda-feira (14) na cidade de Crato, na região da Chapada do Araripe, no Ceará.


Minc comemora sanção do Fundo Clima pelo presidente Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (09/12), em Brasília, a lei que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. O fundo é o primeiro no mundo a utilizar recursos do lucro da atividade petroleira para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Após reunião com o presidente Lula, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comemorou a criação do fundo, que terá orçamento de RS 800 milhões a R$1 bilhão por ano, proveniente de 10% do lucro do petróleo.

Segundo Minc, o recurso será aplicado em pesquisas e ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. "O recurso vai ajudar regiões vulneráveis às mudanças climáticas, como o Nordeste, que vai ter pouca água e poderá perder um terço de sua economia até o final do século e as regiões litorâneas, que poderá sofrer de alagamentos", explicou o ministro.

Para Minc, a aprovação do fundo deixa o Brasil em uma posição de cobrar dos países desenvolvidos que assumam, na Conferência do Clima (COP-15), em Copenhague, compromissos mais expressivos de redução de emissão de gases de efeito estufa. "Essas ações só reforçam a posição brasileira de dar o exemplo e reforça o poder do Brasil de exigir dos países ricos muito mais do que eles estão se propondo a fazer", salientou.

Ele falou, ainda, que a criação do fundo será o "cumpra-se" para o Brasil atingir suas metas de reduzir em até 39% a emissão dos gases, até 2020. 

O projeto de Lei de criação do fundo foi encaminhado ao Congresso Nacional, em julho de 2008, pelo próprio executivo. No início de 2010 será criada uma comissão para avaliar os projetos. O fundo será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e gerido pelo BNDES.

O ministro Carlos Minc antecipou que o presidente Lula deverá assinar, nesta quinta-feira (10/12), o decreto sobre o prazo para reflorestamento da reserva legal e o programa Mais Ambiente, que dará alternativas para recuperação da reserva legal.

Confecom terá acompanhamento de mais de 300 jornalistas

Mais de 300 profissionais de imprensa de todo o país estarão cobrindo a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), de 14 a 17 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, que tem como tema central "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital".

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) montou uma grande estrutura para o evento, mobilizando a TV Brasil, a televisão a cabo NBR, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil de notícias.

A conferência inédita, que se desenvolve em torno de três eixos temáticos - Produção de conteúdos, Meios de distribuição e Cidadania:direitos e deveres - , atraiu a atenção de jornais, revistas, sites, portais, agências de notícia, rádios, emissoras de televisão, assessorias e mídia comunitária.

Além de jornalistas dos meios de comunicação tradicionais, a Confecom receberá cerca de 60 comunicadores comunitários, que atuam em rádios, TVs e agências espalhadas pelo país. Uma tenda será montada do lado de fora do Centro de Convenções, com dois telões e rede wireless, para atender ainda a um público não credenciado, mas ligado à área de comunicação, como estudantes e blogueiros.

A TV Brasil e a Agência Brasil preparam uma cobertura intensa, com pelo menos 10 jornalistas em cada um dos dias da Confecom. Serão produzidas reportagens para os telejornais, e o Repórter Brasil, principal telejornal da emissora, promoverá debates todos os dias sobre os temas da conferência.

"Queremos passar ao telespectador a importância das comunicações, através do debate dos diferentes pontos de vista sobre o tema", diz Eduardo Castro, gerente executivo de jornalismo da EBC.

A NBR transmitirá a Confecom ao vivo, desde a abertura, que será feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 14, até a Plenária final, no dia 17. O sinal estará à disposição de qualquer emissora que tenha interesse em pegar as imagens. A NBR também será responsável pela transmissão da conferência pela Internet, através do sítio oficial da Confecom (www.confecom.com.br) e em seu próprio sítio: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-aovivo.

Para esta cobertura, a NBR mobilizou 50 pessoas, entre técnicos e jornalistas. "Teremos um estúdio montado no Centro de Convenções para produzir entrevistas e boletins para os programas da grade e os telejornais", afirma José Roberto Garcez, superintendente de Rede e Diretor de Serviços da EBC.

A programação da NBR é transmitida para mais de mil emissoras em todo o país, públicas e privadas, o que possibilitará um grande acesso da sociedade brasileira aos debates da Confecom. O sinal da NBR também pode ser captado por antenas parabólicas (veja abaixo os parâmetros para captá-la).

As emissoras de rádio da EBC farão uma cobertura especial da Confecom, com a realização de mesa redonda e entrevistas diretamente do Centro de Convenções, de terça a quinta-feira, entre 9h30 e 10h e das 16h às 16h30.

As rádios da EBC estão envolvidas com a Confecom desde as conferências estaduais que precederam a Conferência Nacional, e além de programas, mesas redondas e documentários produzidos, veiculam spots de 40 a 50 segundos com representantes dos segmentos que compõem a Confecom: sociedade civil, sociedade civil empresarial e poder público.

"Nossa proposta é permitir ao ouvinte participar da discussão e fazer o seu juízo de valor sobre um tema importante como a comunicação", comenta Cristina Guimarães, gerente da Rádio Nacional, de Brasília, cabeça de rede da transmissão da Confecom. 

A Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) também terá produção especialmente voltada para a Confecom, com equipe multiprofissional de diferentes emissoras públicas. A transmissão da Arpub será de terça a quinta-feira, de 18 às 18h30. As transmissões da EBC e da Arpub estarão disponíveis via satélite no mesmo canal da Voz do Brasil, que é transmitida para mais de 4 mil rádios do país.

No sítio da Radioagência Nacional (www.ebc.com/radioagencia), agência de rádio na Internet, há um link para acessar matérias, entrevistas e sonoras das equipes da EBC na Confecom. O dowload é livre e gratuito.

Seguem abaixo os parâmetros para assistir a NBR por parabólica: 

Cidades que captam o sinal da NBR pela Net:
12 - Anápolis - GO
02 - Belo Horizonte - MG
19 - Blumenau - SC
13 - Brasília - DF
06 - Campinas - SP
09 - Campo Grande - MS
19 - Florianópolis - SC
10 - Goiânia - GO

15 - Indaiatuba - SP
06 - Porto Alegre - RS
07 - Ribeirão Preto - SP
04 - Rio de Janeiro - RJ
14 - Santos - SP
07 - São José do Rio Preto - SP
05 - São Paulo - SP

Sky:
Canal 146 

OiTV:
696 - Rio de Janeiro 

Recepção Digital de Satélite (Antena Parabólica):
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Polarização: Horizontal
Frequência: 3632
Padrão: DVB-S
SYMBOL RATE: 4.6875
FEC 3/4
PID DE VÍDEO: 0308
PID DE ÁUDIO: 0256
PID DE PCR: 8190 

Recepção Analógica de Satélite (Antena Parabólica):
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Freq.: 4030
Banda L : 1120
Polarização : Vertical

União cede terrenos no Distrto Federal para cooperativa de catadores

A Secretaria de Patrimônio da União (SPU), ligada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), cedeu nesta quinta-feira (10/12), quatro terrenos para a Central das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop/DF). A área – que no total mede 16 hectares , o equivalente a 16 campos oficiais de futebol - está distribuída atrás da Rodoferroviária (Pátio Ferroviário de Brasília), Lago Oeste (Fazenda Contagem São João), Sobradinho (Fazenda Sálvia) e Riacho Fundo (Fazenda Sucupira). A iniciativa deve beneficiar 20 cooperativas e mais de 15 mil pessoas. Os terrenos serão utilizados para a construção de galpões de trabalho e capacitação.

Presente à cerimônia, a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arlete Sampaio, destacou a importância dos catadores se unirem em cooperativas e não agirem de forma isolada. “Vejo também como vitória neste dia a organização das cooperativas. Foi a partir dela que tudo começou a acontecer”, disse. Arlete ressaltou a importância da legislação destinada aos catadores. O Decreto 5.940/06, institui a Coleta Seletiva nos órgãos da administração pública federal e sua destinação aos catadores. Já a Lei 11.445/07, que cria a Política Nacional de Saneamento, permite a prefeitos dispensar licitação na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo. 

O MDS exerce a direção da secretaria-executiva do Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores de Material Reciclável, por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Parcerias (SAIP).

Para o presidente da Centcoop/DF, Ronei da Silva, a entrega dos terrenos tem singular importância. “Ganhamos mais que terrenos, o grupo ganha cidadania. Teremos melhores condições de trabalho e mais acesso a serviços como educação, já que trabalharemos com horário e teremos mais tempo para capacitação”, ressalta.

Também participaram do evento, o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o secretário de Articulação Institucional e Parcerias do MDS, Ronaldo Garcia; o secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Francisco Gaetani; a secretária do Patrimônio da União, Alexandra Reschke: e o representante do Movimento dos Catadores de Material Reciclável, Eduardo de Paula, entre outros.

Capacitação - O Governo Federal vai capacitar 300 catadores da Cidade Estrutural (DF) por meio do Projeto Banco do Brasil Educar - alfabetização e formação política educacional. Colocará em prática, também, o Projeto Cosme e Damião – execução da Cooperativa Ecooideia e do CDT/UNB para formação em gestão das cooperativas, colocando um catador e um estudante (em fase de formatura) para melhoria das gestões internas das cooperativas.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Palhaços não gostam de ser comparados a corruptos



Brasília - "Ladrão não é palhaço, é ladrão e tem que estar preso", disse o palhaço Plim Plim na abertura do I Seminário dos Palhaços Brasileiros, na manhã de ontem, na Câmara dos Deputados. O encontro foi idealizado pelo palhaço e colocado em prática por deputados da Comissão de Educação.

A ideia era discutir projetos de lei que garantam direitos trabalhistas para a categoria e cumprimento da lei 6.533/78 que prevê o acesso dos filhos dos profissionais circenses às escolas públicas. Mas, sem a presença de parlamentares para discutir as propostas (apenas dois compareceram), o seminário acabou em protesto contra quem associa a figura do profissional circense ao político corrupto.

"Corrupção não tem graça nenhuma. A própria palavra corrupção não rima com alegria. Tem que botar esses caras na cadeia. Ladrão não é palhaço, é ladrão e tem que estar preso. Ainda tem quem coloque um nariz de palhaço e vai protestar. Isso me entristece porque nós somos uma profissão séria que tem que ser respeitada", protesta Plim Plim que, despido da fantasia, é José Carlos Santos Silva. O escândalo político envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, para ele não é palhaçada. "É fuleragem".

Fonte: Diário do Nordeste

Projetos aprovados pelo Fundo Amazônia vão recuperar áreas degradadas



O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciaram nesta quarta-feira (9/12) a aprovação de mais dois projetos que receberão recursos do Fundo Amazônia. Serão R 5,4 milhões para o Projeto Semente do Portal, do Instituto Ouro Verde, para recuperar áreas degradadas e resgatar agricultura familiar e outros R 20 milhões para o Fundo Brasileiro de Biodiversidade (Funbio) para a segunda fase do Programa Arpa.

No dia 3 de dezembro foram anunciados os três primeiros projetos aprovados. Um deles é da Fundação Amazonas Sustentável, que receberá R$19,2 milhões para ampliar o programa Bolsa Floresta, que reverte os recursos para pagamento por serviços ambientais às comunidades extrativistas responsáveis pela conservação ambiental. 

Com o objetivo de apoiar a regularização fundiária em conformidade com o licenciamento ambiental, foram aprovados outros dois projetos que visam o levantamento de dados ambientais e rurais e acelerar a adesão dos proprietários ao Cadastro Ambiental Rural. Um dos projetos é do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon), que destinará R 9,7 milhões para 11 municípios do Pará, chamados de Municípios Verdes, e outro do Instituto de Conservação Ambiental (TNC Brasil) que receberá R 16 milhões para atuar em 12 municípios, sendo sete no Mato Grosso e cinco no Pará.

Até agora, com esses cinco projetos, estão sendo desembolsados R 70,3 milhões do Fundo destinados à prevenção e contenção do desmatamento em sete estados amazônicos (Amazonas, Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Acre e Tocantins), bem como o levantamento de dados ambientais e fundiários de propriedades rurais e restauração de áreas degradadas na região.

Às vésperas da Convenção do Clima (COP-15), que acontece até dia 18 de dezembro, na Dinamarca, "a aprovação dos projetos do Fundo Amazônia será mais uma boa notícia que o governo brasileiro levará na bagagem verde para Copenhague", disse o ministro Minc. 

Apesar do extenso tempo dedicado à análise dos projetos e se intitulando um 'ecoansioso', o ministro Minc disse estar convencido de que a demora foi necessária para garantir o rigor dos critérios de aprovação e a continuidade da iniciativa. "Demorou, mas abalou", brincou o ministro.

Além disso, Coutinho destacou que é importante mostrar à comunidade internacional que o Fundo Amazônia não é apenas mais uma iniciativa no papel, mas que está plenamente operacional e capaz de prover resultados, o que o credencia para receber recursos de outros países ou entidades interessadas em contribuir com o desenvolvimento sustentável da Amazônia. "Se mostrarmos eficiência e resultados, iremos reafirmar nossa credibilidade e atrair parceiros que possibilitem dobrar os recursos do Fundo", destacou Coutinho.

Atualmente, o Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, possui R 150 milhões em carteira para projetos, do total de 1 bilhão de dólares que serão aportados até 2015 pela Noruega. De acordo com Minc, duas novas ofertas de recursos para o Fundo serão definidas durante a COP-15. Uma delas viria da Alemanha, com um montante de 18 milhões de euros em março de 2010 podendo aumentar a proposta com o tempo.

De acordo com o ministro, entre 25 e 30 projetos já passaram pela primeira seleção de preenchimento dos critérios e estão pré-aprovados em fase de análise pela diretoria do BNDES, alguns inclusive com temáticas voltadas para ciência e tecnologia. Outros 50 estão no estoque aguardando a consulta para verificação dos requisitos. Além disso, para assegurar a transparência dos investimentos, Minc anunciou que em janeiro de 2010 estará disponível no site do Fundo Amazônia, www.fundoamazonia.gov.br, uma consulta online que possibilite acompanhar em tempo real a alocação dos recursos.

Clima - Durante a coletiva do Fundo Amazônia, o ministro ainda anunciou que o presidente Lula deve sancionar até esta quinta-feira (10/12) a lei que institui a Política Nacional de Mudanças Climáticas e o Fundo Clima, que também será operacionalizado pelo BNDES e começará com recursos públicos da ordem de R 700 a 800 milhões, podendo chegar a média de R 1 bilhão por ano. 

De acordo com Minc, Lula também deverá assinar nesta quinta-feira (10/12) o Decreto sobre a alteração do Código Florestal e a homologação com a Fundação Nacional do Índio (Funai) dos cinco milhões de hectares de vinte terras indígenas espalhadas pelo País. 

Outra boa notícia comemorada por Minc é a desoneração dos equipamentos eólicos anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que agora se juntam aos produtos da linha branca com maior eficiência energética e o etanol dos carros flex. "Quando a economia entra no 'clima' (fazendo o trocadilho) significa que o avanço ambiental está no caminho", declarou Minc afirmando que os carros elétricos e os materiais reciclados serão os próximos a entrar no rol dos produtos com redução de impostos.


Ceará ganha primeira Unidade Demonstrativa do Programa Água Doce




O estado do Ceará recebe, nesta sexta-feira (11/12), a primeira Unidade Demonstrativa do Programa Água Doce no Assentamento Mundo Novo, município de Russas. Localizada a 130 km de Fortaleza, a comunidade é constituída de 74 famílias, o que totaliza 370 habitantes. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Fundação Banco do Brasil, Embrapa, Universidade Federal de Campina Grande e órgãos estaduais e municipais.



O Programa Água Doce tem como objetivo estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano. Para isso promove a implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização da água. No processo, a água salobra subterrânea é captada e dela são extraídos os sais solúveis, tornando-a, assim, adequada para o consumo humano. 


O rejeito gerado pelo sistema de dessalinização é armazenado em tanques e utilizado na criação de peixes, além disso, a água salgada também é usada para irrigar plantas, que por sua vez são utilizadas como fonte de alimento de caprinos e ovinos. A coordenação nacional do programa é feita pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano.


A Unidade Demonstrativa foi desenvolvida pela Embrapa Semiárido, nela são realizadas visitas, exposições, aulas e demonstrações do processo produtivo. O desenvolvimento do Programa Água Doce no Ceará é fruto de um acordo de gestão partilhado pelo governo federal que fornece suporte técnico, o governo estadual que monitora a qualidade da água e a comunidade que opera e mantém o sistema de dessalinização e a produção dos peixes e da erva sal que alimenta os caprinos. A instalação da Unidade durou pouco mais de um ano e contou com uma intensa mobilização social por meio da capacitação de cerca de 50 pessoas da comunidade.


Na inauguração, o coordenador nacional do programa, Renato Ferreira, se reunirá com o secretário de Recursos Hídricos do Ceará, Cesar Augusto Pinheiro e o Superintendente de Obras Hidráulicas, Leão Humberto Montezuma, para tratar da ampliação do programa no estado e implementação do Plano Estadual.
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Nota do blog - Apesar do texto falar em primeira unidade demonstrativa do programa que proporciona água doce para pequenas comunidades, em Mossoró existe um programa semelhante há mais de 10 anos, com dessalinizadores nas comunidades rurais mais distantes que não recebiam a água encanada da zona urbana. O programa é municipal.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Gagaça falece em Natal após AVC

A odontóloga Maria das Graças Lopes faleceu hoje em Natal, onde se tratava de um C.A. Segundo informações oficiosas, ela sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) e não resistiu. Gagaça era muito conhecida, pelo seu trabalho de atendimento às pessoas carentes, já tendo sido cotada para ser candidata a prefeita de Mossoró.

Base: Últimos 30 anos de combustíveis fósseis


O uso de combustíveis fósseis deve parar completamente dentro dos próximos 30 anos, e as emissões de dióxido de carbono devem descer a não mais de uma tonelada por habitante em cada país até 2025.

Estas provavelmente serão as principais recomendações na Cúpula dos Povos do Clima, a ocorrer nas instalações desportivas no centro de Copenhague – não muito longe do local da Conferência da ONU, mas em um ambiente menos formal.

No evento “índios da Amazónia, os agricultores do Malawi, monges tibetanos e esquimós da Groenlândia, trocaram-se, idéias na quarta-feira, sobre como combater o aquecimento global em um fórum alternativo turbulento em Copenhague, à margem da conferência climática da ONU”, como visto pelo correspondente da AFP.

Patrocinado pelo Governo dinamarquês, a cúpula abriga cerca de 10.000 participantes. A iniciativa partiu de uma série de organizações ambientais dinamarquesas, incluindo o ramo nacional do Amigos da Terra.

O principal objetivo do evento é convocar a cooperação entre as ONGs e indivíduos de todo o mundo. No entanto, a cúpula alternativa também está trabalhando o seu caminho através de um texto – bem como fazem os participantes da COP15. Apenas o documento é intitulado “Declaração de Um Povo”. Uma vez adotada pela Cúpula da ONG, pretende-se apresentar a declaração aos líderes mundiais que se reunirão em Copenhague, na próxima semana.

Fonte: http://en.cop15.dk

Sem dúvida: A Terra está aquecendo


O serviço do tempo do Reino Unido, Met Office, publicou os dados da temperatura das estações, em relação a mais de 1.500 estações que compõem o registro da temperatura global da superfície da Terra. Os dados mostram que a temperatura global média da Terra têm aumentado ao longo dos últimos 150 anos e que o aquecimento global tem aumentado desde a década de 1970.

Segundo a Reuters, o Met Office Hadley Centre, publicou os dados para aumentar a transparência e apoiar as evidências de que o planeta está aquecendo.

O lançamento da informação é uma resposta à série de vazamento e-mails da Universidade de East Anglia. Os e-mails indicaram que alguns especialistas em clima suprimiram dados de outros especilistas para realçar os seus próprios, relata Reuters.

O Met Office vai continuar a expor o máximo de registro de temperatura da estação possível para o domínio público. Quando as aprovações internacionais entrarem em vigor, os registros das outras estações - cerca de 5.000 no total – serão lançados.

Fonte: Rie Jerichow – http://en.cop15.dk/

“Texto dinamarquês” levanta polêmica



Segundo o The Guardian, os países em desenvolvimento “reagiram furiosamente” a um texto divulgado na terça-feira, supostamente escrito pelo país anfitrião da conferência da ONU.


Por mais de uma semana circulou um boato de que a Dinamarca, anfitrião da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, foi elaboradora de um texto de compromisso. Na tarde do segundo dia da conferência, o The Guardian publicou o que alegou ser este texto. O jornal britânico afirma também ter lido “uma análise confidencial do texto por parte dos países em desenvolvimento”, que “mostraram profundo mal-estar”.


“Você precisa ouvir todos os países. É disso que se trata a democracia e é isso que tem sido esperado na Dinamarca. Qual o seu primeiro-ministro (Lars Løkke Rasmussen) não é contrário ao espírito da ajuda de desenvolvimento, que a Dinamarca tem prestado para a África através de muitos anos, “Lumumba Estanislau Di-Aping (foto acima), presidente do Grupo dos 77, em sua maioria constituída dos países em desenvolvimento, diz dinamarquês Politiken.




O projeto no site The Guardian, é intitulado “O Acordo de Copenhague no âmbito do Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas”. Dá 2020 como o ano em que as emissões globais devem atingir um pico, enquanto que “reconhecendo que os países desenvolvidos coletivamente atingiram este pico e que o prazo será maior para os países em desenvolvimento.” O texto especifica que as emissões dos países desenvolvidos deve ser reduzidas em 80 por cento até 2050 em comparação aos níveis de 1990. Propõe também que uma meta de redução provisória para os países desenvolvidos até 2020, seja definida – uma das principais exigências dos países em desenvolvimento. Contudo, até agora o valor é dado apenas como “X” – o que significa que não será indicado antes das negociações de alto escalão na próxima semana.


Uma questão crucial nas negociações da ONU é se certos países em desenvolvimento devem assumir compromissos ou não. Nos termos do presente acordo, o Protocolo de Quioto, os países em desenvolvimento estão isentos de obrigações, mas os países industrializados têm enfatizado que isso não é viável no futuro. Sobre esta questão, o texto “dinamarquês” diz que os países em desenvolvimento, exceto os menos desenvolvidos, comprometam-se com ações de mitigação apropriadas as suas realidades. “Esses compromissos são sugeridos para ser dado como um percentual – a ser negociado na próxima semana – que deve ser alcançados até 2020. No entanto, o percentual não deve ser comparado com os níveis atuais.


Segundo fontes do The Guardian, os países em desenvolvimento estão descontentes com a nova proposta de divisão entre os “menos desenvolvidos” e outras nações em desenvolvimento. Outro ponto de preocupação é a sugestão da proposta de transferir mais controle sobre a aplicação do acordo de Copenhague da administração da ONU – que desempenham um papel fundamental no Protocolo de Quioto – para o Banco Mundial. Este movimento, indiretamente, daria mais controle sobre as questões de mudança climática para o mundo industrializado.


Segundo o diário dinamarquês Berlingske, o vazamento do projeto nesta fase inicial da conferência é visto como infeliz por negociadores europeus:


“É extremamente inadequado ter este documento circulando neste momento. Não deveria ter saído até a próxima semana”, segundo uma fonte não identificada na delegação de um país europeu diz o Berlingske.


De acordo com o jornal dinamarquês Jyllands-Posten, um comunicado de imprensa o Ministério do Clima dinamarquês nega que o texto publicado pelo The Guardian é uma proposta oficial dinamarquês para um texto de compromisso.


Secretário Executivo da UNFCCC, Yvo de Boer comenta em um comunicado à imprensa: “Este foi um trabalho informal antes da conferência dada a um número de pessoas para fins de consultas. Os textos formal no processo da ONU são apenas os apresentadas pelos presidentes desta conferência de Copenhague a pedido das partes”.


Fonte: Ambiente Brasil


Santa Luzia: o último a sair apague a luz!



É uma constatação lamentável, mas a Festa de Santa Luzia, que já foi considerada uma das maiores festas religiosas do Nordeste, está definhando a cada dia. Já vivenciei, no passado não muito distante, movimentações que começavam nos arredores do Museu Municipal e hoje, o espaço ocupado pelas comemorações pelo transcurso da data de nossa padroeira, se restringe simplesmente aos arredores da Praça Vigário Antonio Joaquim.

Não estou aqui querendo fazer um diagnóstico e apontar causas e culpados, mas a constatação é um duro golpe para àqueles que pregam o turismo de eventos na cidade de Mossoró. O rótulo de “cidade que já teve” imputado no passado à cidade de Mossoró ainda está em vigor: Mossoró já teve aeroporto em pleno funcionamento e com várias empresas aéreas atuando, várias salas de cinema e dentro em breve poderemos dizer também que não temos mais a Festa de Santa Luzia?

Estou aqui alertando para um fato perfeitamente constatável e que deveria estar preocupando não apenas as autoridades religiosas, mas as autoridades políticas, empresariais e especialmente aquelas que deveriam estar estimulando o comércio na cidade. Olhar para uma festa que no passado se estendia a cerca de meio quilometro de rua e hoje se restringe a apenas uma praça, é de dar desânimo.

Existem exemplos de estímulo que deveriam ser copiados e não estão muito longe, como a Festa de Santana, em Caicó, que cresce mais a cada dia, demonstrando uma regularidade, fruto de ações de governo, iniciativa privada e autoridades religiosas. Isso aqui não é uma defesa da religião católica e sim aos resultados econômicos propiciados pelo evento em si, para pequenos comerciantes, incentivo a maior circulação da moeda e principalmente pela criação de empregos, mesmo que temporários.


Municípios brasileiros melhoram desempenho no turismo


Os municípios brasileiros estão mais bem estruturados para receber turistas no País, conforme aponta o Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional – Relatório Brasil 2009. O levantamento, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo (MTur) e do Sebrae Nacional, foi divulgado nesta terça-feira (08), em Brasília.

“Esse é um diagnóstico preciso, com metodologia de referência internacional, que ajudará a dar um salto no desenvolvimento do turismo brasileiro. Ao identificar as potencialidades e deficiências de cada destino, o estudo permite focar investimentos e estabelecer prioridades; algo fundamental em um País tão grande como o Brasil”, destacou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.

As capitais apresentaram os melhores resultados na comparação com a pesquisa divulgada em 2008. Em uma escala de 1 a 5, que mede o desempenho da localidade em cada uma das 13 dimensões pesquisadas com notas de 0 a 100, as capitais saltaram do nível 3 para o 4 em 2009. Ou seja, atingiram “as condições adequadas para a atividade turística considerando o padrão mínimo de qualidade”. A média nacional e das “não capitais”, também evoluíram, mas mantiveram-se no nível 3 ou “em condição regularmente satisfatória”.

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Gustavo Barbosa, em um ano, todas as cidades tiveram grande ganho e o Brasil também, mas ainda há muito a ser feito. “O país pode e tem que evoluir. Dentro do conceito de competitividade o destino compete com ele mesmo. A ideia do estudo é voltar a campo todos os anos. O desafio agora é que as cidades possam evoluir mais rápido, ano após ano, para que durante a Copa tenhamos um belo País a apresentar ao mundo”, concluiu.

O estudo será repetido até 2014, criando-se, assim, uma série histórica de acompanhamento dos municípios. “Um retrato fiel que permitirá a projeção de ações nas diversas áreas do turismo como qualificação e infraestrutura e um importante instrumento de diálogo com outras instâncias do governo, uma vez que nem todas as intervenções são necessariamente do Turismo”, ressaltou o ministro.

MCT instala Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal



Foi instalado oficialmente em Brasília, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea). O órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia reúne 28 titulares e suplentes de ministérios, comunidade científica e de sociedades protetoras dos animais legalmente estabelecidas no País. O grupo vai credenciar instituições que utilizam animais em atividades de ensino e pesquisa científica, além de estabelecer normas, monitorar e avaliar técnicas alternativas e testes experimentais. 


A criação do Conselho atende à determinação da Lei 11.794, conhecida por Lei Arouca, que determina que qualquer instituição que crie ou utilize animais para ensino e pesquisa no País deve requerer credenciamento ao Concea. O Conselho também será responsável por administrar o cadastro de protocolos experimentais ou pedagógicos, aplicáveis aos procedimentos de ensino e aos projetos de pesquisa científica, realizados ou em andamento no País.

Anunciadas novas medidas de estímulo ao desenvolvimento


Novas medidas de estímulos aos investimentos e desonerações foram anunciadas nesta quarta-feira (9) pelo Ministério da Fazenda. As medidas visam garantir o crescimento econômico do País em 2010 no patamar de 5 por cento. 

Para fortalecer a capacidade de financiamento da indústria, foi criada uma nova linha de crédito para o BNDES no montante de R 80 bilhões, que se somam aos R 100 bilhões disponibilizados este ano para o banco de fomento. “Com isso, o BNDES prosseguirá com seus programas de financiamento e taxas de juros reduzidas”, comentou o ministro Guido Mantega. Em julho, a Lei 11.948 permitiu ao Tesouro Nacional emitir até R 100 bilhões em títulos da Dívida Pública Federal ao BNDES, não como forma de capitalização, mas de empréstimo. 

Mantega anunciou também a prorrogação de 31 de dezembro de 2009 para o final de junho de 2010, do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que permite à União equalizar a taxa de juros dos empréstimos concedidos pelo BNDES para aquisição de bens de capital, exportação e inovação tecnológica. Essa medida vai beneficiar a compra de caminhões, máquinas agrícolas e equipamentos para a indústria, entre outros, com taxa de juros de 4,5% ao ano. A União pode subvencionar até R 44 bilhões em financiamentos do BNDES. 

Para garantir o financiamento de itens da indústria naval, como plataformas de perfuração e navios para os estaleiros brasileiros, a União fica autorizada a conceder novo empréstimo, no valor de R 15 bilhões, para o Fundo da Marinha Mercante (FMM). 

Outra medida, a criação da Letra Financeira, visa facilitar aos bancos privados captar recursos de longo prazo a taxas menores (debêntures). A regulamentação do novo papel será feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com supervisão e fiscalização pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

Desonerações – Foi prorrogada até 30 de junho de 2010 a desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre bens de capital. O benefício, que atinge cerca de 70 itens do setor, encerraria no final de dezembro. 

Também foi prorrogado de dezembro deste ano para até 2014 a desoneração do PIS/Cofins cobrado na venda de computadores no varejo (independente de ser pessoa física ou jurídica). O objetivo é multiplicar a produção de computadores no Brasil, reduzindo o contrabando, e ampliar o acesso da população à tecnologia da informação. 

O governo também reduziu o custo de aquisição de computadores para a rede pública de ensino, dentro do Programa Um Computador por Aluno, mediante desoneração do IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação sobre suas partes e componentes. “Com a redução, o preço do computador ficará entre R 450,00 e R 500,00. Com isso, vamos acelerar a informatização das escolas públicas”, afirmou Guido Mantega. 

O ministro anunciou ainda a suspensão da cobrança de IPI, PIS/Cofins e Imposto de Importação incidente sobre bens e serviços relacionados a investimentos da indústria petroquímica no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A estimativa de renúncia fiscal das novas desonerações divulgadas hoje é de mais de R 3 bilhões em 2010.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Criaturas e criadores de Gaia



Carolina Borges


Os habitantes racionais de Gaia podem e devem ser divididos em duas categorias: as criaturas e os criadores.

Criaturas remetem aqueles seres onde o adestramento e a domesticação da subjetividade pelas mass mídia, instituições atuantes no poder - nas esferas religiosa, econômica, governamentais - exerce forte influência nos hábitos, modo de vidas, pensamentos e desejos. As criaturas costumam acreditar em um Deus monoteísta e responsável pela felicidade e condução de suas vidas. O poder dado à esse Deus inacessível e transcendental possui características mórbidas, na medida em que o impulso instintivo, criador, as capacidades de pensar, criticar e produzir, inerentes à espécie humana são massacradas e substituídas pelo medo, a crença em outra vida, e pelo pecado humano de existir. Desde que a humanidade iniciou suas práticas tecnológicas deixando para trás a vulnerabilidade perante a natureza - que a hierarquia adentrou sob os pensamentos humanos dando início aos interesses de manutenção do poder por poucos.
 
Desde então o adestramento e a domesticação da subjetividade da massa humana para a manutenção dos interesse de poucos vem sendo utilizada, e dentre as suas estratégias cabe destacar, o grandioso projeto ocorrido há 2004 anos atrás pelo império que detinha o poder. Entre as ações estava a criação de um Deus transcendente, extremamente poderoso com capacidades onipotentes e onipresentes de controlar a vida dos seres vivos. 

Com o advento do monoteísmo, foi sendo gerada e fabricada as criaturas. Seres incapazes de discernimento e com forte tendência a preguiça e a acomodação. A potência da criatividade e do pensamento foram substituídos por crenças e penitências e a instituição criadora do projeto - atualmente sediada na Itália com pisos e construções em ouro - há 2004 enriquecendo e adquirindo mais poder. 

Grandes estratégias foram sendo realizadas para a manutenção da domesticação. As transformações culturais e as novas tendências de comportamento foi e é o foco dessas instituições para a adaptação e sucesso do projeto. Os líderes desses projetos - porcos sentados na morbidez - são seres ambiciosos, capazes de ações surpreendentes para a manutenção do poder. 

Atualmente utilizam das mass mídia como ferramenta de ação. O cinema, a música, a produção de pop stars, o turismo, produtos consumíveis - camisetas, adesivos, chaveiros - foram incorporados nas atividades. 

Um Deus monoteísta com capacidade de gestão na vida em Gaia, é o responsável pela apatia generalizada das criaturas. 

Já a categoria dos criadores, pode ser definida como seres anômalos, habitantes da passagem, agem como anjos dos caos, exercendo suas capacidades criativas e impedindo que a unanimidade da morbidez das criaturas prevaleça. Utilizarei de Nietzsche na conceituação dos criadores. " Os criadores fazem bem aos sentidos: são talhados em madeira dura, delicada e cheirosa ao mesmo tempo. Só encontram sabor no que lhes são salutar; seus agrados, seus prazeres cessam, onde a medida do salutar é ultrapassada. Inventam meios de cura para injúrias, utilizam acasos ruins em seus proveitos, o que não os mata os fortalecem. São um princípio seletivo, muito deixa de lado. Honra na medida em que elege, concede, confia". 

A intensidade atravessa seus cotidianos, hedonistas, amantes do acaso, das experimentações, das alteridades, detentores do poder de ação das suas vidas, conectados com o novo, criam modos de vidas, valores; imorais e éticos por naturezas. 

A questão das diferentes categorias dos seres racionais de Gaia remetem também ao futuro da humanidade. 

Século XXI, humanidade pesquisa vidas e inteligências artificiais, nanotecnologia, transhumanismo, pós humanismo, robótica, protética, clonagem, transgênicos, e dentro deste panorama é inevitável reflexões da utilização das pesquisas para uso e manutenção do poder. 

Já é pressuposto que as criaturas executam funções sob o comando e interesses das instituições econômicas. Burocratas, operários, funcionários públicos, donas de casas, atores e apresentadores de televisão, estão com os dias contados. 

A evidência da semelhança entre as criaturas com os futuros robôs produzidos em séries é a indicação de que a "paisagem " será a mesma, porém com roupagens e estéticas diferentes, já que as criaturas irão ser substituídas por robôs mais eficientes e menos preguiçosos. 

Já os criadores - eternas anomalias do sistema - utilizarão a criatividade como recurso de sobrevivência, diferenciando-se dos robôs através da capacidade sensitiva, intuitiva de criar conceitos, modos de vida, pensamentos e alternativas de vida. Atuarão em Gaia com a capacidade da autonomia produzindo, arte, cultura, música e conhecimento. 

Para onde irão as criaturas executantes dos comandos de adestramento, em um futuro onde só haverá espaço para os robôs e os criadores ? 

Entramos na era da criatividade, já que a diferenciação para o exaustivo e universal acesso a informação será a capacidade criativa dos habitantes racionais de Gaia. 

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Carolina Borges, educadora multimídia, DJ, estudante da filosofia, de Nietzsche e Deleuze. Pesquisadora de cultura digital, colaborou com o Projeto Metáfora. Atuou no CIDEC ( Centro de Inclusão Digital e Educação Comunitária ) na Escola do Futuro (USP), para o projeto Acessa SP do governo do Estado de São Paulo, coordenou o Projeto Cinemação - exibição de curtas metragens na periferia de São Paulo. Graduada em economia pela universidade Mackenzie Escreveu roteiros para documentários, performances e curtas metragens. Editou o blog Ciberutopias.

http://www.ciberutopias.blogger.com.br





O olhar de Ricardo Chrisóstomo


O livro “Olhares do Mundo” é uma mostra da coletânea de fotografias registradas em vários lugares do Brasil, América do Sul, América do Norte, Europa, Norte da África, Oriente Médio e Ásia, durante os últimos 20 anos, pelo fotógrafo Ricardo Chrisóstomo.

Neste álbum o fotógrafo revela 250 imagens, entre elas, seis das Sete Novas Maravilhas do Mundo. Além de compartilhar belas paisagens de mais de 30 países, esse livro retrata as experiências de viagens e os conhecimentos acumulados sobre as diversas culturas dos vários povos que habitam o planeta Terra. 
E expõe as particularidades de tais culturas, enfatizando suas cores características, desde os verdes mares do litoral cearense, a brancura dos bancos de areia das praias potiguares, o colorido das vestimentas incas nos altiplanos andinos, os reflexos das geleiras da patagônia, o azul translúcido das águas caribenhas, a tonalidade gris dos monumentos medievais do velho mundo, o amarelo escaldante do deserto de Saara, as mantas vermelhas dos monges tibetanos, a fumaça turva dos incensários budistas, o colorido dos mercados flutuantes da Tailândia, dentre outras tantas belezas da humanidade.
   O objetivo do livro “Olhares do Mundo” não se limita apenas a compartilhar e divulgar essas belas imagens fotográficas, mas, principalmente, sensibilizar as pessoas sobre a importância da preservação das diversas culturas existentes no mundo inteiro, onde estiverem, perto ou distantes de nós.
Na próxima quinta-feira, dia 10, a obra será lançada na Livraria Siciliano, do Mossoró West Shopping, às 19h.

Sobre o autor
Ricardo Chrisóstomo é cearense, radicado no Rio Grande do Norte há 25 anos. Graduado em Engenharia Mecânica e, pós-graduado em Administração de Empresas e Gestão Ambiental, respectivamente, pela Universidade de São Paulo e pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, trabalha no desenvolvimento dos campos de petróleo da bacia potiguar, desde o início da década dos anos 1980.
Aderiu à arte da fotografia ainda na fase adolescente, registrando os contrastes do litoral e sertão nordestino, utilizando uma câmera fotográfica mono reflex, com revelação em filme preto e branco.   De lá para cá, não parou.  Sempre com uma máquina fotográfica na mão, registrou as belezas de vários lugares e regiões do Brasil e do mundo, revestindo com a sua personalidade, gente, terras, mares, geleiras, e desertos.

   Autodidata, aprimorou sua habilidade na arte da fotografia através do domínio dos ajustes manuais de suas câmeras fotográficas e, da observação de várias fotos premiadas em livros e revistas especializadas.  No último mês de julho, o autor teve um projeto aprovado pelo Núcleo de Artes Visuais da Capitania das Artes da Prefeitura de Natal, a Exposição Fotográfica Cores do Mundo, a qual ficou aberta ao público, durante 30 dias, na galeria Newton Navarro, onde recebeu mais de 500 visitantes. Em setembro passado, essa exposição também esteve aberta ao público no Teatro Porto de Ama, recebendo a visitação de vários estudantes do ensino médio e superior da rede pública e privada, do município de Macau.  

Oratório de Santa Luzia será encenado até 13 de dezembro


A versão 2009 do Oratório de Santa Luzia, estreou nesta semana, dia 07 de dezembro, enchendo de luz e brilho a programação social da Festa de Santa Luzia. Com uma linguagem popular, o espetáculo, dirigido por José Alberto Simonetti e Acácio de Montes, cumpre outro papel - o de evangelizar e catequizar.

O elenco é composto por 80 jovens da Paróquia de Santa Luzia, ligados aos movimentos pastorais. De acordo com Acácio, poucas alterações foram realizadas no texto e tiveram a intenção de contextualizar o espetáculo com o tema da festa da Padroeira, “Santa Luzia, catequista do amor e da luz”.

“Modificamos poucas coisas na fala de Luzia. Além disso, reservamos uma surpresa para o final do espetáculo”, afirma Acácio. A parte cenográfica do Oratório também conta com novidades, uma delas é a utilização de máscaras – fruto de uma oficina realizada pelo artista plástico cearense Adalberto da Costa.

Sobre o sentido evangelizador, Acácio ressalta que é um privilégio levar aos palcos a história de Santa Luzia. “Sinto-me lisonjeado. Contamos no espetáculo a história de Santa Luzia, do seu nascimento ao martírio e as pessoas compreendem bem a história”, afirma Acácio destacando a atriz Luzia Paiva, que interpreta Luzia Santificada, além de Robson Medeiros, como Jesus Cristo, e Rodrigo Medeiros, como o Arcanjo Gabriel.

O Oratório de Santa Luzia, que tem duração aproximada de uma hora, será encenado até o dia 13 de dezembro, sempre após a novena. A música conta com arranjos de Gideão Lima, coreografia de Ane Katarine e direção de arte de Angelim e Adalberto da Costa. O espetáculo é patrocinado pela Cosern e Governo do Estado, através da Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo.

HISTÓRICO –A partir da década de 60, quando as festas de Santa Luzia começaram a tomar um novo rumo novo, e com o advento da Rádio Rural, o teatro passou a se constituir num elemento de peso nos festejos da padroeira. Inicialmente, em forma de simples drama, a vida de Santa Luzia era apresentada pelos bairros da cidade e até em cidades vizinhas, depois passou para o palanque da festa e em 2000 foi criado o Oratório com o nome de Santa Luzia.

ANA divulga Atlas de Abastecimento Urbano de Água


Agência Nacional de Águas lança nesta quarta feira estudos inéditos que revelam onde poderá faltar água nos próximos cinco anos se não forem feitos os investimentos apontados. O levantamento da Agência Nacional de Águas mapeia mananciais e sistemas de produção de água em regiões estratégicas do país. Os três estudos: Atlas Regiões Metropolitanas, Atlas Nordeste e Atlas Sul revelam quais são as regiões vulneráveis, ou seja, onde pode faltar água para a população urbana até 2015 caso não sejam executados os investimentos fundamentais para o aproveitamento de novos mananciais e melhoria ou aumento da capacidade dos sistemas de produção de 2.965 cidades. Revela, ainda, os investimentos previstos em tratamento de esgotos para a proteção das captações e garantia da qualidade da água. O levantamento será apresentado à imprensa pelo diretor-presidente da ANA, José Machado, e diretoria colegiada, em coletiva no dia 9/12 (quarta-feira) na sede da agência, em Brasília.

Ações pós-crise serão estudadas pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social


A manutenção dos empregos e a redução das taxas de juros foram algumas das ações do governo federal para combater a crise internacional. No entanto, novas ações são necessárias para o período pós-crise. Para debater o assunto, empresários, trabalhadores e intelectuais se reúnem hoje (9) com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir uma agenda pós-crise que garanta condições para a continuidade dos investimentos públicos e privados. A reunião será a 32ª do pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Com o tema “Brasil e as Perspectivas para o Desenvolvimento”, a reunião será a última do ano. Na ocasião serão apresentadas sugestões para consolidar os avanços obtidos durante o enfrentamento da crise, adotando como parâmetro o desenvolvimento brasileiro em suas diferentes dimensões: econômica (com ênfase nos setores siderurgia, máquinas e equipamentos e química); social (empregos e proteção social); os desafios da educação e da tecnologia e inovação e o aprimoramento institucional. A reunião contará com a participação da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais e secretário-executivo do CDES.

Conselho - O Conselho ganha cada vez mais importância nas discussões sobre as políticas públicas. As ações do governo para combater a crise financeira internacional foi fruto de debates com o CDES. O grupo endossou, por exemplo, a atuação mais vigorosa dos bancos públicos na oferta de crédito e os cortes feitos nas taxas de juros, o que barateou os empréstimos e facilitou a realização de investimentos. Outras medidas propostas pelo conselho também foram acatadas, como a manutenção do emprego, da renda e do crédito; fortalecimento do mercado interno; manutenção dos investimentos públicos em infraestrutura e a redução da taxa de juro.

“De fato, o Brasil superou a crise e fecha o ano fortalecido, com a economia aquecida, a geração de empregos em alta e a produção industrial em ampla recuperação”, afirmou o secretário de relações institucionais.

Conselho Federal é modelo para estados e municípios - A experiência pioneira e democrática do CDES federal está influenciando a criação de conselhos da sociedade civil em estados e municípios. Pernambuco, Paraíba, Maranhão e Bahia já fundaram órgãos consultivos que operam à semelhança do CDES. Os municípios de Canoas (RS), São Carlos (SP) e Santarém (PA) também criaram conselhos de líderes sociais que opinam sobre as políticas e as decisões que afetam o cotidiano dessas cidades. O de Santarém, primeiro da Amazônia Legal, foi instalado no fim de novembro.

Propostas em debate no CDES

Modelo de exploração do pré-sal
Mudanças climáticas
Aperfeiçoamento da infraestrutura logística e energética
Copa do Mundo 2014
Olimpíadas 2016