sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ONG PROCURA COVA COLETIVA COM 1000 CAMPONESES CATÓLICOS MORTOS PELO EXÉRCITO E FORÇA POLICIAL DO ESTADO DO CEARÁ EM 1937




"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão têm direito inalienável à Verdade, Memória, História e Justiça!"    
                                                               Otoniel Ajala Dourado
                  

 No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista. 

A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.

Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.

Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, poderia utilizar sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.

Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.

Então qual seria a razão para que as autoridades não procurem a COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? Seria descaso ou discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?

Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio de todos os cidadãos de bem nessa luta, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.

Para que as vítimas ou descendentes do massacre sejam beneficiadas pela ação, elas devem entrar em contato com a SOS DIREITOS HUMANOS para fornecerem por escrito e em vídeo seus depoimentos sobre o período em que participaram da comunidade do Caldeirão, sobre como escaparam da ação militar, e outros dados e informações relevantes sobre o evento. 

Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – (85) 8613.1197 – (85) 8719.8794
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
sosdireitoshumanos@ig.com.br

Manual de Agrotóxicos é lançado pelo Ibama



A Coordenação Geral de Avaliação e Controle de Substâncias Químicas – CGASQ, da Diretoria de Qualidade Ambiental do Ibama, publicou o “Manual para requerimento de avaliação ambiental - agrotóxicos e afins”, com o objetivo de auxiliar os interessados em solicitar esse serviço ao Ibama. Desde 1990, com a regulamentação da Lei 7.802/89 – Lei dos Agrotóxicos, o Ibama passou a realizar a avaliação ambiental prévia ao registro e o controle dos agrotóxicos, seus componentes e afins registrados. A diretora de Qualidade Ambiental,  Sandra Klosovski, destacou que o atual arcabouço legal que regulamenta o uso de agrotóxicos no país é considerado de vanguarda e compatível com o existente em países desenvolvidos, porém,  complexo para ser interpretado e atendido corretamente. Daí, a importância do Manual.

O Manual apresenta passo a passo como elaborar um requerimento de avaliação ambiental de agrotóxico junto ao Ibama, composto de duas etapas – inscrição eletrônica e apresentação de documentos - e como contatar a CGASQ e acompanhar a tramitação do pedido até sua conclusão.  Para a analista ambiental Adriana Maximiano, a publicação vem atender a uma demanda reprimida há mais de dois anos das empresas da área de agrotóxicos e afins. “Essa demanda não pôde ser priorizada à época em que surgiu, mas se demonstrou meritória e confirmou sua importância à medida da elaboração do manual, durante a revisão dos diversos procedimentos adotados pelos requerentes e das dificuldades administrativas da CGASQ para analisá-los”, informa.

Os serviços de avaliação ambiental e registro de agrotóxicos do Ibama vem se ampliando, modernizando e melhorando continuamente, a fim de atender a crescente demanda nacional pelo uso desses insumos agrícolas. Segundo a coordenadora de Avaliação Ambiental de Produtos Perigosos – COASP, Kênia Godoy, “essas iniciativas alcançarão o êxito esperado se as empresas, indústrias e consultorias de agrotóxicos continuarem a aprimorar a organização e fundamentação de seus requerimentos”.

A CGASQ distribuirá gratuitamente o manual impresso por meio de solicitação à cgasq.sede@ibama.gov.br. Versão eletrônica do manual está disponível no endereço http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/manual-de-procedimento-para-registro-de-agrotoxicos/  no sítio do Ibama, na internet.

Propostas começam a ser aprovadas na Confecom


As votações nos grupos de trabalho fluíram com tranqüilidade na tarde do segundo dia (15), da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). A composição dos grupos de trabalho respeita a proporção dos segmentos definidos para a conferência. Assim, cada um dos 15 grupos é formado por 112 delegados divididos da seguinte forma: 45 da sociedade civil, 45 da sociedade civil empresarial e 22 do poder público.

O diretor de Serviços e da Universalização de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Átila Souto participou do grupo de trabalho 6, que pertence ao Eixo 2 - "Meios de Distribuição" e se mostrou satisfeito com os trabalhos no GT. "Hoje nós conseguimos aprovar 13 propostas e para amanhã há ainda muito trabalho pela frente", afirmou o diretor. Nesse grupo destaque para propostas sobre banda larga e internet.

No Grupo de Trabalho 8 - também inserido no Eixo 2 - as propostas mais em voga foram as referentes ao sistema de outorgas, fiscalização e propriedade das entidades distribuidoras de conteúdo, onde 12 foram aprovadas por unanimidade. A maior parte das propostas já aprovadas nesse GT é sobre o sistema de outorgas.

Outra proposta aprovada por unanimidade - no GT 12, Eixo 3 "Cidadania: direitos e deveres" - é a que implementa a educação audiovisual e de mídias digitais no currículo da educação básica, em cursos livres e universitários. Foi também defendida a formação e qualificação técnica e em gestão dos profissionais de comunicação e telecomunicação do campo público da televisão.

Pela manhã da quarta-feira, 16 de dezembro, os grupos de trabalho voltarão a deliberar sobre as propostas. Se tudo correr conforme a programação, a expectativa é de que os grupos de trabalho já tenham definidas as dez propostas que serão apresentadas na plenária final.

BB e Caixa lançam crédito de R$ 3 bi para setor de motos


O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal lançam nesta quinta-feira (17) crédito de R$ 3 bilhões para o financiamento de motocicletas. Em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), o pacote tem por objetivo o fortalecimento do setor no mercado brasileiro. O evento será realizado no prédio da Caixa em São Paulo, às 15h30.

Do total investido, R$ 200 milhões são oriundos de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e R$ 2,8 bilhões disponibilizados pelas instituições financeiras. O financiamento será feito diretamente nas revendedoras por meio dos bancos parceiros, como o BV (no caso do BB) e o PanAmericano (no caso da Caixa).

O foco está na oferta de motocicletas com até 150 cilindradas, responsável por 90% dos veículos comercializados. Também estão sendo avaliadas ações para intensificar a oferta de consócio, modalidade de pagamento que representa 32% das vendas do setor.

O mercado de duas rodas experimentou forte crescimento ao longo da última década, saindo de uma frota de quatro milhões para atuais 14 milhões de motocicletas. O Brasil é o hoje o 4º maior em vendas, atrás da China, Índia e Indonésia. A indústria possui 11 empresas no país e estão previstos investimentos para expansão deste parque.

O evento contará com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do vice-presidente de Novos Negócios do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, do vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, do vice-presidente de Finanças, Márcio Percival, executivos dos bancos parceiros e representantes do setor.

Para os dirigentes dos bancos, o apoio ao segmento proporciona ganhos para toda a sociedade ao elevar a produção, fornecer produtos a preços mais acessíveis ao consumidor e garantir a manutenção e geração de novos empregos com a elevação das vendas no segmento.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Professor estrangeiro terá seu título reconhecido no Brasil

Os professores estrangeiros que vierem a lecionar no Brasil, em sistema de intercâmbio, terão o benefício da admissão (reconhecimento) de títulos e graus acadêmicos obtidos em países do Mercosul. A decisão foi tomada em reunião do Conselho Mercado Comum (CMC), realizada esta semana, em Montevidéu. 


Durante o encontro, foi aprovada a Decisão nº 29, deste ano, que regulamenta o Acordo de Admissão de Títulos e Graus Acadêmicos para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados do Mercosul.


Com a regulamentação, o acordo vale apenas para estrangeiros provenientes dos demais países do bloco que venham a lecionar no Brasil. Portanto, não beneficia professores brasileiros. “A admissão de títulos e graus acadêmicos, para os fins do acordo, não se aplica aos nacionais do país onde sejam realizadas as atividades de docência e de pesquisa”, diz o artigo 2º do documento.

Vítimas da chuva e seca receberão ajuda de R$ 742 milhões


As populações vítimas de enchentes em municípios nas regiões Sul e Sudeste e as que padecem com a estiagem na região Nordeste receberão ajuda do governo federal no valor de R$ 742 milhões. A abertura de crédito extraordinário foi feita através da edição da Medida Provisória nº 473, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16). 

A medida justifica-se pela situação emergencial de atendimento às populações vítimas de desastres naturais em municípios do Sul e Sudeste atingidos por chuvas intensas que provocaram inundações, alagamentos e desabamentos e do Nordeste que tiveram perdas materiais e ambientais significativas, por causa das secas.

Serão destinados recursos para reconstrução de infraestrutura de transporte e moradias, recuperação de pontes destruídas pelas chuvas, além de outras ações de desobstrução, remoção de escombros e serviços emergenciais nas rodovias federais de diversos estados.

Além disso, a medida prevê R$ 50 milhões para a vigilância, prevenção e controle de surtos e epidemias, com o objetivo de reduzir os riscos à saúde da população residente nas áreas afetadas. Os recursos também serão utilizados no restabelecimento das atividades escolares em diversos municípios que tiveram escolas destruídas.

Finep disponibiliza até R$ 15 milhões para projetos em nanotecnologia

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) abre seleção pública de propostas para apoio a atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores em nanotecnologia empreendidos em cooperação entre instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e empresas. O edital 05/2009 tem recursos não reembolsáveis de até R 15 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/Fundos Setoriais).

Do total de recursos disponibilizados, 30% serão aplicados em projetos cuja Instituição Executora esteja localizada nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e, no mínimo, 20% dos recursos do FNDCT devem ser destinados a projetos que envolvam, exclusivamente, micro e pequenas empresas (MPEs). O resultado final da chamada pública sai no dia 28 de junho.

Os interessados em submeter às propostas, que tem o prazo até 23 de março de 2010, devem postar seus currículos atualizados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT). As propostas devem explicitar a relevância do projeto, com indicação de seu caráter incremental sob o ponto de vista de inovação tecnológica no mercado em que se insere; identificar o produto, processo ou serviço que se pretende desenvolver ou aprimorar; caracterizar a efetividade da cooperação entre a(s) empresa(s), demandante(s) de inovação, e o(s) grupo(s) de pesquisa envolvido(s), devendo haver a participação técnica e o aporte de recursos financeiros de, pelo menos, uma empresa no projeto a ser desenvolvido; descrever a metodologia, o planejamento e os procedimentos a serem adotados para a execução do projeto.

Petrobras lança concurso para 30 anos do Tamar


A Petrobras acaba de lançar o concurso “Petrobras e os 30 anos do projeto Tamar”, que vai eleger a melhor estampa para a camiseta oficial do aniversário do projeto. O Tamar completa 30 anos de preservação das tartarugas marinhas no Brasil.

No site www.camiseteria.com.br/petrobrastamar, os interessados em participar do concurso podem encaminhar sugestões de estampa para a camiseta até o dia 5 de janeiro e votar em suas preferidas até o dia 15 de janeiro. O autor da estampa com mais votos ganhará uma viagem de 4 dias com acompanhante para conhecer a sede do Projeto Tamar na Praia do Forte (BA) e R$1,5 mil em dinheiro. O segundo colocado também ganhará a viagem à sede do Tamar e R 1 mil e o terceiro receberá R 1 mil. O resultado será divulgado até o dia 22 de janeiro.

O concurso aposta nas ações colaborativas na Internet para eleger a estampa. Por isso, a Petrobras conta com a parceria da Camiseteria, um portal na web que reúne estampas de designers amadores e profissionais e conta com a participação dos usuários para votar nas melhores.

Não faltam inspirações para a estampa. A cada nova temporada cerca de um milhão de filhotes são protegidos e, até março, o Tamar alcançará a meta de 10 milhões de filhotes de tartarugas soltos no mar. Além dos resultados, a data é marcante porque 30 anos é a idade em que a tartaruga chega à fase adulta e os filhotes soltos pelo Tamar estão voltando para desovar.

Há 28 anos, a Petrobras é parceira do projeto, que é coordenado pelo ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade em cooperação com a Fundação Pró-Tamar. Junto com os demais projetos de biodiversidade marinha patrocinados pela Petrobras, o Tamar se tornou um símbolo da atuação da Companhia na preservação marinha no Brasil.


Decreto simplifica regularização de reservas em todos os biomas


O diretor do Departamento de Florestas do MMA, João de Deus Medeiros, explicou nesta terça-feira (15/12) que estão previstas em lei algumas possibilidades para a sobreposição das reservas legais com as Áreas de Preservação Permanente (APPs). Segundo ele, a sobreposição deve porém respeitar características especiais previstas no Código Florestal Brasileiro. 

No código está explicitado que devem ser conservadas 35% das áreas nativas do Cerrado, 80% na Amazônia e 20% no resto do País. Os números referem-se a parcelas dos imóveis que não podem ser desmatadas, independentemente de serem ou não contínuas. Essas reservas não podem, porém, ser confundidas com as APPs, que são para a proteção de recursos naturais, como áreas de encostas ou margens de rios, por exemplo. 

O Programa Mais Ambiente, assim chamado o Decreto 7029/09, determina a regularização de reservas ambientais em imóveis rurais em todos os biomas brasileiros, com os mesmos percentuais já previstos pelo Código Florestal. As áreas a serem conservadas com vegetação nativa devem ser mapeadas e averbadas em cartório até 11 de junho de 2011. A legislação, porém, oferece tratamento diferenciado para pequenos e grandes proprietários.

João de Deus afirma que há diferenças nas possibilidades de sobreposição das APPs e reservas nos mapas de imóveis conforme seu tamanho e localização. Para as pequenas propriedades, há obrigatoriedade apenas de conservação das APPs. 

O diretor de Florestas diz que as pequenas propriedades não causam impactos ambientais expressivos, e que, ao editar o novo decreto, o governo federal se preocupou com as grandes propriedades, onde de fato acontecem os grandes desmatamentos. Assim, nos grandes imóveis essa sobreposição será possível apenas se a soma dos dois tipos de áreas de proteção for superior a 80% na Amazônia ou 50% nas demais regiões. 

"Se formos contar as propriedades com até 150 hectares em todo o país, elas são 96,7% do total dos imóveis rurais e 23% do território total desses imóveis - o que não chega a 10% do território nacional", explica João de Deus. O Código Florestal conceitua a pequena propriedade de acordo com a sua localização. Tem até 150 hectares na Amazônia, 50 hectares no Polígono da Seca e 30 hectares em outras regiões do país. "A lógica do 'nada pode' é contrainformação dos que ideologicamente são contrários à conservação ambiental", diz o diretor. Segundo ele, o Programa Mais Ambiente atende demandas dos próprios proprietários de pequenos imóveis e foi amplamente debatido com sindicatos e federações de trabalhadores rurais. 

O programa prevê a averbação dos imóveis rurais até 11 de junho de 2011. A partir desta data, os proprietários que não regularizaram suas reservas serão notificados e terão 180 dias para tomarem providências. Se não o fizerem, serão penalizados com multas diárias. A averbação em cartório será gratuita para pequenas propriedades. As reservas que estiverem degradadas devem ser recuperadas, até 2031  prazo determinado pelo Código Florestal. O governo federal oferece assistência técnica para proprietários de pequenos imóveis.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Unimed decide limitar consultas e prejudica usuários

A Unimed Mossoró determinou uma limitação do número de consultas por médico, trazendo prejuízos para os seus usuários, tendo em vista que os pacientes que necessitam de consultas quando os seus profissionais da saúde já atingiram o limite, terão que ficar sem o atendimento, mesmo que estejam precisando dessa consulta com uma certa urgência.


Essa determinação sobre o limite no número de consultas atinge em cheio os direitos e a liberdade de escolha dos profissionais pelos usuários e poderá ser passível de ações na Justiça, inclusive com pedidos de indenização em casos de prejuízos na saúde de algum cliente do plano de saúde. Alguns usuários já cogitam essa possibilidade, uma vez que foram impedidos de darem continuidade a tratamentos.



Governo Federal cria Fundo Setorial da Música



O ministro da Cultura, Juca Ferreira, anunciou a criação do Fundo Setorial de Música, nesta sexta-feira, 11 de dezembro, durante a Feira Música Brasil 2009, em Recife. A iniciativa será parte do atual Fundo Nacional de Cultura (FNC), com investimentos diretos para toda a cadeia produtiva da música, envolvendo desde o financiamento de festivais até a viabilização de novos modelos de negócios, como downloads remunerados, por exemplo.



O anúncio antecipa os avanços propostos na Reforma da Lei Rouanet, em que o Fundo Nacional de Cultura será fortalecido e modernizado, transformando-se no principal mecanismo de fomento e incentivo às artes no Brasil.


A proposta da reforma prevê a criação de oito fundos setoriais:


- Fundo da Música;
- Fundo das Artes Visuais;
- Fundo das Artes Cênicas;
- Fundo do Acesso e Diversidade;
- Fundo do Patrimônio e Memória;
- Fundo do Livro, Leitura, Literatura e Humanidades;
- Fundo de Ações Transversais e Equalização (voltado para o financiamento de iniciativas que    envolvam mais de um segmento cultural); além do
- Fundo do Audiovisual, que já existe, mas será integrado ao FNC.Atualmente o FNC consegue atender apenas a 5% do total de projetos recebidos. Ainda assim, está em seu melhor momento histórico, já que cresceu seis vezes desde o início do governo, saindo de R$ 46 milhões, em 2003, para quase R$ 290 milhões. Apenas entre 2008 e 2009, dobraram os investimentos programados.




Caixa lança crédito para compra de material de construção




A Caixa Econômica Federal amplia nesta segunda-feira (14), em São Paulo, o Crediário CAIXA Fácil para mais um segmento de varejo. Agora as lojas de material de construção contarão com recursos que podem atingir R$ 1 bilhão. A linha tem taxas de juros prefixadas e flexíveis, beneficiando principalmente o público de menor renda. Os clientes poderão contratar o crédito diretamente nas lojas conveniadas, que atuarão como Correspondentes CAIXA Aqui.



O valor máximo do financiamento é de R$ 10 mil e o prazo de até 24 meses, permitindo que o cliente escolha a data de vencimento da primeira prestação em até 59 dias após a contratação. O pagamento pode ser feito por meio de boleto bancário ou débito em conta corrente.


Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da CAIXA, Fábio Lenza, esta nova ampliação irá estimular o fomento ao setor. “Nosso objetivo é expandir o volume de concessão de crédito no segmento, atendendo as necessidades do público de menor renda, com taxas bastante competitivas. Mais uma vez, a CAIXA está alinhada à política do governo federal, que recentemente propôs a ampliação do prazo de redução de IPI até 2010”, afirma. Somados os recursos da linha com o disponível pelo Construcard, o banco tem volume de R$ 5 bilhões para o setor em 2010.


O banco já iniciou o processo de contratação em mais de 100 lojas distribuídas por todo o país. No evento, serão assinados convênios com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), para divulgação do produto entre seus associados, e contrato com a rede de lojas da Dicico e das Casas Próprias LTDA, Certel Ltda de Teotônia/RS, além de um protocolo de intenções com a Irmãos Soares de Goiânia/GO.


O Crediário CAIXA Fácil já oferece crédito para a compra de bens de consumo, como eletrodomésticos, eletrônico, móveis, TV e vídeo, além de pacotes turísticos em mais de 450 lojas, financiando mais de 103 mil clientes com R$ 90 milhões em crédito.


CONSTRUCARD - Além desta nova linha, a CAIXA já disponibiliza para o setor de material de construção a linha Construcard. Por meio do cartão, o cliente pode efetuar a compra de material de construção com prazo de até 60 meses, taxa de juros de TR + 1,57% ao mês. Somente em 2009, o volume de contratação já atingiu R$ 3,4 bilhões.


“O Construcard tem uma carência de até seis meses, o que permite ao cliente que está programando a reforma de sua casa, ou a compra de armários embutidos, antecipar as suas compras aproveitando a isenção do IPI para material de construção e móveis”, destaca Lenza.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tela de Eduardo Kobra exposta no Louvre, em Paris





Entre 10 e 13 de dezembro, o artista plástico, muralista e do grafite de Eduardo Kobra participa do Salon National Des Beaux-Arts 2009, exposição que acontece a 148 anos no Museu do Louvre, na França. Kobra será um dos 15 artistas brasileiros que representam o Brasil. Para ele, expor em um dos museus mais conceituados do mundo é uma grande referência para o seu trabalho. “Será uma grande experiência. 


"Sou autodidata. Aos 11 anos, aprendi sozinho a técnica do grafite e só no ano passado, tive a ideia de pintar em telas”, se orgulha.  Para a exposição, Kobra apresentou uma tela de um menino em um balanço, que  Foi difícil ir até alá, mas Kobra conseguiu reunir condições e esta presente no Louvre ao lado de sua companheira Andressa Munin da equipe do Studio Kobra.



Carla Vilhena apóia exigência do diploma para jornalista


Por Clara Vanali, da revista Contigo




A primeira vez que vi Carla Vilhena na bancada da Rede Globo foi no Jornal Hoje, em 2001. Ela apareceu com os longos cabelos presos e mostrava uma segurança de se admirar. Além da voz característica e da boa postura em frente às câmeras, Carla chamava a atenção pela beleza. Hoje, de cabelos soltos como apresentadora diária do SPTV e do Jornal Nacional, a jornalista de 41 anos se sente realizada por conciliar a profissão com a responsabilidade de criar os três filhos pequenos. A rotina é uma maratona que ela completa com prazer todos os dias, mesmo sentindo o desgaste ao final dela. E ainda falta alguma coisa? ''Quero ser correspondente internacional.'' Se depender do seu talento, isso não vai demorar a acontecer. Acompanhe o bate-papo completo da moça com a CONTIGO!


Como o jornalismo entrou na sua vida?


Na verdade eu fiz vestibular para Engenharia Mecânica. Mas no próprio Rio de Janeiro, comecei a atuar na Rede Globo como editora de imagens, e depois de trabalhar nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984, me apaixonei e decidi fazer o curso de jornalismo nas Faculdades Integradas Hélio Alonso. Então, na verdade, escolhi a faculdade por causa do trabalho.


E com o tempo, trabalhar na TV foi uma escolha sua ou as coisas foram acontecendo?


Sempre trabalhei na TV e sempre como editora de imagens - eu gostava de ficar atrás das câmeras. Quem achou que eu poderia aparecer no vídeo foi um professor que me colocou para fazer um teste em um programa da faculdade. No final deu supercerto, e o programa passou a ser exibido na TV aberta. Nessa época eu tinha 18 anos e aí tudo começou. Logo após fui para a Manchete, depois Bandeirantes, Globo...


Você sente falta de não ter passado por alguma área do jornalismo, como o impresso ou o rádio?


Não. Eu só sinto falta de não ter sido correspondente internacional, algo que eu quero muito ainda. Se pudesse escolher, seria na Europa. Sempre gostei de estudar idiomas, acho que seria um ótimo aprendizado.


Tem muita briga de ego na área do telejornalismo?


Acho que se escolhessem apresentadoras apenas pela beleza, era só ir até uma agência de modelo, porque lá tem muitas meninas bonitas. Não é só a beleza que conta. Mas claro, não vamos ser hipócritas, as profissionais com boa aparência podem ter mais possibilidades na área de TV, embora isso não seja regra. O telejornalismo está mudando bastante nesse sentido. Fora do país, há muitas mulheres mais velhas nas bancadas. Aqui, há diversos apresentadores homens mais velhos; mulheres, ainda nem tanto. Precisamos mudar essa cultura no Brasil.


Você acha que jornalista deve ter diploma para trabalhar?


Eu acho que sim. A faculdade me abriu um universo muito grande. Eu tive acesso a conhecimentos que não são ministrados no Ensino Médio, como filosofia e antropologia. Eu tive orientadores espetaculares e fiz parte de grupos de leitura que foram essenciais para a minha formação. Na minha história a faculdade foi muito importante, tirei muito proveito desse ambiente. Claro que o mercado seleciona os melhores, mas acho que a universidade é sempre válida, a menos que o jovem seja um autodidata (risos).


Alguém da sua família é jornalista?


Meu avó era jornalista, e meu pai, publicitário.


Você é mãe de dois meninos e uma menina, apresenta o jornal diariamente e, às vezes, de fim de semana também. É muita correria?


Bastante. Eu deixo de ir a muitos lugares, shows, teatros, cinema. Faz tempo que não vou ao cinema. E quando termino de apresentar o jornal e vou para casa começa uma correria danada para levar os filhos para cursos, atividades, fazer ginástica... é uma loucura (risos).


Você faz academia?


Eu faço ginástica em casa com um personal trainer. Para mim é melhor assim, porque não preciso ficar longe dos meus filhos. Às vezes eles até ficam lá comigo, brincando.


E uma dúvida de todo mundo que está começando no jornalismo. Como você se informa?


Como trabalho com notícias locais, leio todos os jornais impressos locais pela manhã e os nacionais eu reservo para depois. Assisto ao Bom Dia São Paulo e no caminho do trabalho sempre ouço CBN, difícil eu escutar música no rádio (risos).