sábado, 17 de outubro de 2009

21ª Semana Espírita de Mossoró, no Villa Oeste

Acontece de 26 a 31 de outubro no Hotel Villa Oeste, a 21ª Semana Espírita de Mossoró, que já teve a sua programação finalizada com a confirmação de todos os palestrantes. A entrada é franca.

 
26/10 - A missão do Homem na Terra - Sandra Borba - RN
27/10 - Morrer não é o fim - Altamir Cunha - RN
28/10 - A necessidade da reencarnação - Maria Angélica - DF
29/10 - Sem medo de ser feliz - Maria Angélica - DF
30/10 - Livre arbítrio e destino - Alberto Almeida - PA
31/10 - O sentido da vida - Alberto Almeida - PA
 
31/10 (14:30h) Seminário - Sexualidade e amor com Alberto Almeida - PA

País lança Plano Amazônia Sustentável na área de pesca em novembro

Entrevistado pelo Bom Dia Ministro na última sexta-feira (16), o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, falou sobre os investimentos para a produção de pescado no Brasil e o Censo Aquicola, que vai oferecer uma radiografia sobre a atividade no País. O programa é produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência e transmitido ao vivo, via satélite, para todas as emissoras de rádio do território nacional. Leia os principais trechos editados abaixo.

Produção de pescado
 
“Hoje produzimos um milhão de toneladas de pescado e temos condições de produzir 20 milhões de toneladas. Poucos países do mundo têm o potencial do Brasil, com mais de oito mil quilômetros de costa e a maior reserva de água doce do mundo. Há enorme potencial de crescimento para a pesca, especialmente em águas profundas. 

Nosso esforço é para sermos um dos grandes produtores mundiais de pescado. A pesca de espécies nobres como atuns e anchovas, pode ser incrementada em todo o País. E a aquicultura (produção através de cultivo) tem condições de aumentar muito também. Temos o plano ‘Mais Pesca e Aquicultura’ lançado em 2008, com duração até 2011, com quase R$ 2 bilhões de investimento. 

Foi criado o Ministério da Pesca e em breve teremos a Embrapa - Aquicultura e Pesca, além da nova lei da pesca. Esse conjunto de ações busca criar uma política de estado para o setor, contínua e que transcenda os governos.

Dessa forma, passaremos segurança para o setor, que vai apostar na atividade. Estamos convictos das condições de transformar o Brasil no País do pescado, que é o nosso lema.” 

Modernização da 
frota artesanal 

“O programa da modernização da frota artesanal visa criar as condições para que nossos pescadores artesanais possam substituir ou modernizar o seu barco, melhorando a sua embarcação, com equipamentos de segurança e assimmelhorar a captura. O objetivo é modernizar pelo menos dez mil embarcações, através de uma linha especial de crédito chamada Pronaf Mais Alimentos. 

Cada pescador pode acessar até R$ 100 mil, com dez anos para pagar, três anos de carência e somente 2% de juro ao ano. A linha foi criada ano passado para a compra de tratores agrícolas, e este ano, no Plano Safra, a pesca e a aqüicultura foram incluídas. Temos também o Pró-frota, um programa que está em operação desde 2006, voltado para a frota industrial. Já foram financiados 54 projetos de embarcações de médio e grande porte. 

Estamos construindo uma frota nacional - que conta com mais de 60 embarcações, que pescam inclusive em águas internacionais numa disputa inédita com Espanha, Japão e China pelo pescado do Atlântico Sul. É isso que queremos. Nossa visão é de que temos condições de ter uma frota nacional e uma indústria pesqueira desenvolvida, que gera emprego, renda e aumenta a produção brasileira de pescado. 

Por outro lado, o Brasil tradicionalmente consome pouco pescado, sete quilos/habitante/ano, quando a média mundial é 16 quilos e o recomendado pela Organização Mundial da Saúde são 12 quilos. Mas o consumo está aumentando, fruto das campanhas, da semana do peixe, da identificação por parte das pessoas de que consumir pescado faz bem à saúde. Pela primeira vez este ano está faltando pescado no mercado. Nosso problema não é mais consumo. É oferta. Ano passado, foram importadas mais de 200 mil toneladas de pescado - que representam 16% do consumo nacional.”

Amazônia Sustentável 

“Lançaremos, no próximo mês, o plano Amazônia Sustentável na Área da Pesca e da Aquicultura. Nossa contribuição é propor para a região a melhor alternativa de produção de proteína animal que é a de pescado. Temos espécies de primeira qualidade, como pirarucu, que chega a dez quilos num ano - não tem espécie a nível mundial que cresce tão rapidamente como essa - e uma série de outras espécies nativas. 

A marca Amazônia tem um apelo de mercado internacional fantástico. A atividade do pescado é mais rentável do que a produção bovina naquela região e com uma vantagem: preserva a floresta. Tem mais rentabilidade, inclusive, fizemos um levantamento, a produção de gado tem uma renda média de R$ 400 por hectare, não chega a mil. 

A produção de tambaqui em tanques escavados tem uma rentabilidade de R$ 8 mil por ano. Se for em tanques-redes, chega a R$ 100 mil por ano. Então, a diferença é de R$ 1 mil para R$ 8 mil por ano, em tanques escavados; ou R$ 1 mil para R$ 100 mil, se forem produzidos em tanques-redes.” 

Censo Aquícola

“É um levantamento de informações em todo o Brasil a respeito da produção aquícola. Nossos recenseadores visitarão todos os produtores de pescado do Brasil. O objetivo é termos um mapeamento. É a primeira vez que acontece isso. Temos um levantamento a partir do IBGE, do censo agropecuário, que nos posicionou em relação aos principais pólos de produção aquícola. Agora, vamos visitar essas famílias para ver o quê e o quanto produzem, qual a rentabilidade. 

Teremos um diagnóstico, uma radiografia de toda a produção aquícola brasileira. Tenho uma expectativa de que a produção real do Brasil é pelo menos 20% superior. Em três meses devemos concluir esse levantamento e, no final de dezembro, queremos anunciar qual a produção aqüícola que o país tem. Isso nos dará informações para que possamos pensar, elaborar e direcionar nossas políticas para essa área. 

O Censo será feito com os piscicultores, maricultores, e quem produz camarão. Não atinge os pescadores, para os quais fizemos um recadastramento a partir de 2006, que já concluímos.” 

Embrapa Aquicultura 

“A Embrapa Aquicultura e Pesca é uma questão estratégica. Se o Brasil ainda não é um campeão na produção de pescado, é porque o Estado brasileiro não apostou nisso nos últimos 40 anos. Se tivesse apostado, seríamos hoje tão competitivos nesta área como somos em produção bovina, de frangos e de suínos. 

A produção dessas carnes se consolidou. São competitivas porque o País apostou nisso. Criou um sistema nacional de crédito rural em 1967; a Embrapa em 1973; a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural, Embrater, em 1975. Gerou instrumentos de política agrícola que permitiram o desenvolvimento e a consolidação dessas cadeias produtivas. Isso não aconteceu com o pescado. Estamos construindo uma política de Estado, de longo prazo. 

A Embrapa Aquicultura e Pesca tem o objetivo de desenvolver e difundir tecnologias para tornar a produção de pescado competitiva. Outras instituições vão desenvolver pesquisas a partir desse foco. Toda a estrutura será montada pela Embrapa com recursos do PAC-Embrapa. 

É importante dizer que a Embrapa já desenvolve pesquisas nessa área. Inclusive tem o programa Aqua Brasil, com investimento de R$ 8 milhões - R$ 4 da Embrapa e R$ 4 do Ministério da Pesca e Aquicultura. A Embrapa dará um salto em termos de política para essa área.”

Lula sanciona lei que autoriza o registro civil único


A carteira de identidade, o passaporte, o CPF e a carteira de motorista são alguns dos documentos que passarão a ter o mesmo número de registro. A Lei 12.058 que autoriza o registro civil único foi sancionada na última terça-feira (13) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Com a unificação, o cidadão terá o número único de registro de identidade civil, válido para os brasileiros natos e naturalizados. De acordo com a lei, a implementação do registro único deve começar dentro de um ano. O Poder Executivo terá 180 dias para regulamentação.

A União poderá firmar convênios com os estados e o Distrito Federal para implantar o número único e trocar os documentos antigos de identificação. 

A lei foi resultado da conversão da Medida Provisória 462, que trata do repasse de recursos ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Projeto idealizado no Brasil Império começa a se materializar

Há mais de um século, o imperador D. Pedro II, ao visitar o Nordeste e conhecer de perto o flagelo da seca, anunciou que gastaria até a última joia da coroa para garantir águas aos nordestinos.

Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Ministério da Integração Nacional, nasce o Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (PRSF), com prazo de execução de 20 anos. Suas ações estão inseridas no Programa de revitalização de bacias hidrográficas com vulnerabilidade ambiental do Plano Plurianual (PPA 2004/2007) e será complementado por outras ações previstas em vários programas federais do PPA. 

O programa se divide em cinco linhas de ações, em conformidade com o Plano de Atividade e Metas (PAM): gestão e monitoramento; agenda socioambiental; proteção e uso sustentável de recursos naturais; qualidade de saneamento ambiental e economias sustentáveis. 

A integração do Rio consiste no desvio de 26,4 m³ de água por segundo para dois canais de captação - o Norte e o Leste, sem desvio do curso do Rio. Isto representa apenas 1,4% da vazão, sem prejuízo ao rio e a seu uso atual. 

Dois canais estão sendo construídos. O Eixo Norte, que levará água para os sertões de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Eixo Leste, que beneficiará parte do sertão e a região agreste de Pernambuco e a Paraíba.

Campanha ambiental incentiva consumidor a recusar sacolas plásticas nas compras

A exemplo do que aconteceu no "Dia Sem Carro", o desafio agora é “Um dia sem sacola plástica”. A ideia da ação é despertar a consciência ambiental nos consumidores e incentivá-los a recusar as sacolas plásticas em suas compras, adotando uma retornável ou outra alternativa. A campanha “Saco é um Saco” é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que quer chamar a atenção do cidadão brasileiro para o enorme impacto ambiental de um hábito aparentemente inofensivo: pegar sacos e sacolas plásticas. E no embalo desta campanha, o MMA lançou também o dia do Consumidor Consciente, que foi nesta quinta (15).

Em 2008, a Consumers International (CI) promoveu uma mobilização mundial nesta mesma data para marcar a importância da educação para o consumo sustentável. O movimento Global Consumer Action Day contou com a adesão de mais de 40 instituições membros da CI e outros grupos de consumidores em 33 países. Contribuiu ainda com o Programa sobre Consumo e Produção Sustentáveis, conhecido como Processo de Marrakech, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que visa incentivar os países participantes a elaborarem planos nacionais na busca de mudanças de comportamentos nas instâncias de produção e consumo. 

O Brasil aderiu ao Processo de Marrakech em 2003 e se comprometeu em promover o consumo sustentável como uma das diretrizes do MMA, mediante a definição de programas e ações a serem implementadas por intermédio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC). 

O desafio do Dia Sem Sacola Plástica foi aceito por uma grande rede de supermercados - a mais nova parceria da campanha Saco é um Saco -, começando pelo Rio de Janeiro, onde lojas estarão preparadas para estimular as donas-de-casa e demais clientes a recusar sacolas plásticas na boca do caixa.

A Campanha foi lançada também na internet, com a apresentação do hotsite www.sacoeumsaco.com.br e das ações articuladas nas redes sociais, como Orkut, Twitter, Facebook e Youtube. 

Balanço - Desde o lançamento, em junho deste ano, o blog já alcançou a marca de 60 mil visitas. Em duas enquetes realizadas neste período, 43% dos internautas disseram que usam sacolas retornáveis, 30% só de vez em quando e 27% não usam. Quanto ao pagamento pelas sacolinhas, o resultado ficou empatado: 44% disseram que não pagariam, mas que reduziriam seu consumo assim mesmo; 44% afirmaram que pagariam, pois acham que só assim o consumo seria reduzido, e 12% não pagariam, pois acham que as sacolas devem ser de graça. 

Em seis meses de campanha, mais de 30 mil folders foram distribuídos e o MMA recebeu o apoio da Consumers International. Ainda conquistou a adesão de parceiros institucionais que subsidiaram ações de divulgação e o apoio de mais de 40 instituições, entre ONGs, empresas, prefeituras e secretarias municipais de meio ambiente, que estão divulgando a campanha em suas comunidades e entre seus funcionários.

AS SOLTEIRONAS DO CEARÁ EM SANTA CRUZ


Depois do sucesso da apresentação na cidade de Areia Branca/RN, a CULTURA VIP Produções leva para a cidade de Santa Cruz/RN o espetáculo “AS SOLTEIRONAS DO CEARÁ”. Visto por mais de 100 mil pessoas, a comédia acontecerá no dia 17/10/09, às 19h30min, no Teatro Municipal Candinha Bezerra.


Cordélia (João Paulo Gomes) e Bromélia (Zé Maria Dantas) são irmãs, residem na mesma casa e estão solteiras. Já ultrapassaram os quarenta anos de idade, são feias e o pior de tudo: virgens. Tanta falta de sorte é motivo mais que suficiente para uma convivência pra lá de tumultuosa.


Na busca desenfreada de acabar com a solidão, motivo de tantas noites mal dormidas, as irmãs, lideradas por Cordélia - a mais velha e falsa moralista-, resolvem incumbir à empregada da casa Isopolda (José Sena) – Jovem, esperta, sabe tirar proveito de tudo, diz ser a única mulher da casa ter um “ÔMI!”, cabendo-lhe, por tanto, a difícil tarefa de conseguir um companheiro para cada uma das patroas. A partir daí surgem situações que são as mais hilárias possíveis. É ver para crer.


As informações sobre o espetáculo poderão ser adquiridas pelo site da produtora. O link é: www.culturavip.com.br


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pesquisa com cana-de-açúcar é apresentada na China

Pesquisa com cana-de-açúcar geneticamente melhorada tolerante a seca será apresentada, pelo pesquisador da Embrapa Agroenergia, Hugo Molinari no 3ª Conferência Internacional sobre abordagens integradas para melhorar a produção de cultura em ambientes propensos a seca (Interdrought-III), que acontece em Shangai, China, até sexta-feira ( 16 ). 

Além deste trabalho, a Embrapa mostrará trabalhos com soja e milho. Esta Conferência é o maior evento de debates sobre seca em culturas agrícolas no mundo, e acontece a cada cinco anos reunindo trabalhos focados em seca. 

Com o aquecimento global cada vez mais evidente, a demanda por cultivares mais tolerantes a esse tipo de estresse é crescente no mundo. No Brasil, pesquisas visando tolerância a seca estão em desenvolvimento na Embrapa. “Esta será uma oportunidade para pesquisadores da Embrapa e representantes do Brasil debaterem o tema com cientistas de diversos lugares do mundo”, enfatiza Hugo Molinari.

Recentemente, a Embrapa em parceria com o Centro Internacional de Pesquisa do Japão para Ciências Agrícolas (JIRCAS), aprovaram projeto visando à inserção de um gene promissor (gene DREB) para tolerância a seca em cinco culturas de importância agrícola para o País: cana-de-açúcar, soja, milho, algodão e feijão. 

Durante o evento, os pesquisadores Hugo Molinari, da Embrapa Agroenergia, Alexandre Nepomuceno, da Embrapa Soja e Newton Carneiro, da Embrapa Milho e Sorgo também participarão de reunião com o JIRCAS para discutir ações futuras do projeto.

Restaurantes populares oferecem 160 mil refeições diárias

Almoçar ao custo simbólico de R 1,00 ou R 2,00 já é realidade em 70 Restaurantes Populares em todo o País. O número foi alcançado com a inauguração do Restaurante Popular de Guarujá (SP), no dia 7 deste mês. O estado lidera com 13 unidades, seguido de Minas Gerais com 12. Separados por região, a Sudeste tem 31 restaurantes e a Nordeste tem 20. Em seguida vem a região Sul com 11 e a Norte com 5; a região Centro-Oeste conta com uma unidade no Distrito Federal e outras duas no Mato Grosso (veja nesta página lista por estado).

Capitaneado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) o 70º Restaurante Popular, assim como os demais, conta com recursos do governo federal em parceria com estados e municípios. Agora, em todo o País, já são cerca de 160 mil refeições servidas, diariamente, nesses restaurantes. 

Pesquisa realizada no ano passado aponta a satisfação dos usuários dos restaurantes. Coordenada pela Fundação de Desenvolvimento da Universidade de Campinas (Funcamp), a pesquisa ouviu 4.400 usuários de 11 restaurantes de 8 estados. Na avaliação geral, 94,8% consideraram ótimo ou bom. O levantamento mostrou ainda que 28% dos entrevistados não têm renda e 23,2% recebem entre R 201,00 a R 450,00. Ou seja, mais de 50% são pessoas sem condições de pagar por uma alimentação em outro lugar. 

Programa - Os Restaurantes Populares fazem parte dos programas gerenciados pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), do MDS. São unidades destinadas ao preparo e à comercialização de refeições oferecidas a preços acessíveis à população. São localizados preferencialmente em grandes centros urbanos de cidades com mais de 100 mil habitantes.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Resultado de pesquisa sobre TV Brasil dará novos rumos à emissora

Embora aprovada por 80% de seus telespectadores, a TV Brasil tem um grande desafio pela frente: tornar-se mais conhecida do público. A afirmação é da presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel. 

O índice de aprovação foi revelado em pesquisa produzida pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, a pedido da EBC, na semana passada. A análise também apontou que, mesmo com menos de dois anos de existência, a emissora é conhecida por aproximadamente um terço (34%) da população brasileira, 15% já assistiram ao canal e 10% o assistem regularmente. “Consideramos 34% um percentual baixo porque temos potencial para um público muito maior”, disse Cruvinel. De acordo com a jornalista, o estudo - realizado em todo país - oferece indicativos importantes para nortear os rumos da emissora.  Um deles é que a TV Brasil terá de ser mais divulgada, sobretudo pelas emissoras de rádio. 

Outro dado importante apontado na pesquisa é que o menor índice de conhecimento sobre a existência da emissora está localizado na região Sul (17%). Nela, o hábito de assisti-la é de 6% - percentual menor que a média nacional, que é de 10%. O hábito de acompanhar a programação, contudo, é maior nas regiões Norte e Centro-Oeste, com 12%; e de 11% nas regiões Sudeste e Nordeste. “O problema no Sul não está na programação, mas sim na infraestrutura, onde não temos um canal aberto e as televisões públicas, como a do Rio Grande do Sul, que não é nossa parceira por razões políticas”, explica Cruvinel. 

O Sul também apresenta algumas peculiaridades, como o fato de a parabólica não ser tão usada quanto no Norte e o Nordeste. No Paraná, a televisão é educativa, mas a emissora tem um perfil muito estatal.

A pesquisa Datafolha foi realizada antes da nova programação entrar no ar e, portanto, não captou os efeitos das mudanças na grade, que desde setembro tem programas para os jovens, como o Segue o Som e o seriado Snobs,  e para as mulheres, como o Papo de Mãe e o Cozinha Brasil.  

Para saber mais da programação da TV Brasil, acesse o site www.tvbrasil.org.br

Crianças e Adolescentes são retirados do trabalho ilegal em 2009

Quatro mil crianças e adolescentes em todo o país foram afastados este ano de situações de trabalho ilegal por auditores do Ministério do Trabalho (MTE). Ao detectar a presença deles em idade inferior à permitida, o fiscal notifica o empregador a afastá-los de imediato e aciona a rede de proteção.

Segundo a Constituição Federal, é considerado ilegal o trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 e qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.

Para fortalecer essas ações, o MTE iniciou parceria com órgãos que atuam na causa, como o Ministério Público do Trabalho, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Educação, Secretaria Especial de Direitos Humanos, Fórum Nacional e Fóruns Estaduais para Erradicação do Trabalho Infantil, Secretarias Estaduais e Municipais de Assistência Social.

“O governo brasileiro investe maciçamente em esforços no combate ao trabalho infantil por meio de políticas sociais baseadas em ações integradas, que garantem à criança e ao adolescente o direito à vida e ao desenvolvimento total”, afirma a chefe da Divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho, Maira Rezende de Campos Souza. 

O MTE trabalha pelo afastamento das crianças e adolescentes de situação de trabalho irregular; pelo acionamento da rede de proteção à criança e ao adolescente; e pela inclusão dos jovens em programas de transferência de renda ou em programas sociais, atendidas as necessidades em cada caso.

Conaeti - A Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (Conaeti), coordenada pelo Ministério, com participação de entidades representativas dos segmentos do governo, dos trabalhadores, dos empregadores e da sociedade civil, trabalha pela aplicação das disposições das Convenções nºs 138 e 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), das quais o Brasil é signatário. Entre as suas principais atribuições estão a revisão e o acompanhamento da execução do Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, por ela elaborado em 2003.

Brasil apresenta projeto de biocombustíveis ao continente africano


Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vão participar da primeira etapa de seminários técnicos sobre biocombustíveis em capitais de sete países africanos, no período de 19 de outubro a 2 de novembro. Essa agenda é parte das ações de apoio do Brasil aos países em desenvolvimento na área de energias renováveis. Integram a missão técnicos do Mapa, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério das Relações Exteriores e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).  

Nesta primeira fase de seminários, a cada dia, o encontro será em um desses países: África do Sul, Angola, Botsuana (sede da Associação Regional dos Países da África Austral), Moçambique, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. “A escolha dos países obedeceu a critérios relacionados ao grau de avanço dos programas nacionais de produção”, explica o assessor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, José Nilton de Souza Vieira, representante do Ministério da Agricultura na missão. Segundo ele, a ideia é que os seminários sejam periódicos e contemplem diferentes regiões a cada edição. 

“A rotina diária de palestras será a mesma, pela manhã, abordaremos questões políticas, relacionadas aos aspectos gerais da experiência brasileira em biocombustíveis. Na parte da tarde será detalhada a elaboração de um zoneamento agroecológico como instrumento para aumentar a produtividade na agricultura, requisito fundamental para a harmonia entre a produção de alimentos e a de biocombustíveis”, detalha José Nilton.

Participantes - O público-alvo dos seminários reúne órgãos governamentais envolvidos com políticas nacionais de bioenergia, membros da comunidade científica e acadêmica, empresários do setor de biocombustíveis, representantes de organizações patronais (produtores, câmaras setoriais) e outras lideranças na área de energia. 

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Alimentação: um direito inviolável

16 de outubro - Dia Mundial da Alimentação


“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.” (Artigo XXV / Declaração Universal Dos Direitos Humanos)

Estatísticas da Fome

Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo, um bilhão de pessoas passando fome, 30 mil crianças morrem de fome a cada dia, 15 milhões a cada ano, um terço das crianças dos países em desenvolvimento apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água potável, 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são anêmicas e encontram-se abaixo do peso. Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo. A cada dia 275 mil pessoas começam a passar fome ao redor do mundo. O Brasil é o 9º país com o maior numero de pessoas com fome, tem 15 milhões de crianças desnutridas. 45% de suas crianças, menores de cinco anos sofrem de anemia crônica.

O Brasil é o 5º país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas. Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população ainda é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37% do total são trabalhadores rurais sem-terras.

Enquanto o consumo diário médio de calorias no mundo desenvolvido é de 3.315 calorias por habitante, no restante do globo o consume médio é de 2.180 calorias diárias por habitante. Metade dos habitantes da Terra ingere uma quantidade de alimentos inferior às suas necessidades básicas. Cerca de um terço da população do mundo ingere 65% dos alimentos produzidos. A quarta edição do Inquérito Mundial sobre Agricultura e Alimentação, patrocinado pela ONU em 1974, concluiu: "Em termos mundiais, a quantidade de alimentos disponíveis é suficiente para proporcionar a todos uma dieta adequada".

O aumento dos preços dos alimentos fez o número de famintos no mundo crescer 40 milhões para 963 milhões de pessoas em 2008, ante o ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela ONU para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). A entidade advertiu que a crise econômica mundial pode levar ainda mais pessoas a essa condição. Levando em conta dados do US Census Bureau, departamento de estatísticas do governo norte-americano, que contam a população mundial em 6,7 bilhões de pessoas, o número de famintos representa 14,3% do total.

Em 2007, no planeta havia 860 milhões de famintos; em janeiro de 2009 109 milhões mais. A metade da população africana subsahariana, por citar um exemplo dessa África crucificada, mal vive na extrema pobreza. A ladainha de violência e desgraças provocadas é interminável. No Congo há 30 mil meninos-soldados dispostos a matar e a morrer a troco de comida; 17% da floresta amazônica foram destruídos em cinco anos, entre 2000 e 2005; o gasto da América Latina e do Caribe em defesa cresceu um 91%, entre 2003 e 2008; uma dezena de empresas multinacionais controla o mercado de semente em todo o mundo. Os Objetivos do Milênio se evaporaram na retórica e em suas reuniões elitistas os países mais ricos dizem covardemente que não podem fazer mais para reverter o quadro.

“Quase cem mil mortes diárias no planeta se devem à fome. Dentre elas, 30 mil são de crianças com menos de cinco anos. Mais do que três torres gêmeas por dia que se desmoronam em silêncio, sem que ninguém chore ou construa monumentos”, declarou à swissinfo Carlos Alberto Libânio Christo, mais conhecido como Frei Betto.

Essas são algumas das estatísticas da fome que o mundo se acostumou a acompanhar de tempos em tempos. Todavia a fome segue matando de maneira endêmica em muitas regiões do globo.

Um mundo livre da fome

Nós, do Planeta Voluntários buscamos um mundo sem fome e desnutrição – um mundo no qual cada uma e todas as pessoas possam estar seguras de receber a comida que necessitam para estar bem nutridas e saudáveis. Nossa visão é a de um mundo que protege e trabalha para que haja assistência social e dignidade humana para todas os povos. Um mundo no qual cada criança pode crescer, aprender e florescer, e desenvolver-se como membro ativo da sociedade.

Por Marcio Demari
PLANETA VOLUNTÁRIOS
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