sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bolsas para Pesquisa em Biologia Integrada


A Agilent Technologies abriu inscrições para duas bolsas para pesquisa em Biologia Sistêmica, ambas com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de ferramentas de integração de fontes abertas de dados. 

Cada bolsa dará ao vencedor prêmio de US$ 75 mil em dinheiro. A inscrição para os prêmios está aberta a pesquisadores de instituições acadêmicas e laboratórios de pesquisas sem fins lucrativos. O prazo para inscrição vai até o dia 12 de agosto. Os vencedores serão anunciados no dia 30 de setembro.

As bolsas contemplarão dois temas: "Validação da Informação na Síntese Proteica (Protein Pathway) - Integração de Proteômica Transcriptômica e Metabolômica" e "Modelagem da Progressão de Doenças - Combinação de Expressão Genética e Dados de Variação de Número de Cópias".

A Agilent Technologies é a principal empresa do mundo em medição analítica e uma das principais em analises químicas, biociências, eletrônica e comunicações. A empresa emprega 18.500 funcionários que estão a serviço de clientes em mais de 100 países.

Mais informações e inscrições: www.agilent.com.

Fonte: Agência Fapesp

Inspirados na natureza


A versão sintética do princípio ativo do molusco marinho é um exemplo de como a biodiversidade continua sendo uma fonte inesgotável de arquiteturas moleculares para o desenvolvimento de novas drogas e produtos.

Quase 200 anos depois da descoberta da morfina - que foi isolada pela primeira vez em 1804 pelo farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Adam Serturner da Papaver somniferum - a indústria farmacêutica descobriu na toxina do caramujo marinho Conus magnum um peptídeo que, com apenas algumas modificações estruturais, tornou-se mais potente que o analgésico e alguns de seus derivados utilizados para aliviar dores crônicas.

Aprovado em 2004 pela Food and Drug Administration (FDA) - a agência regulatória de alimentos e fármacos dos Estados Unidos - e lançado sob a marca Prialt, a versão sintética do princípio ativo do molusco marinho é um exemplo ilustrativo de como a biodiversidade continua sendo uma fonte inesgotável de novas arquiteturas moleculares para o desenvolvimento de novas drogas e produtos cosméticos e agroquímicos.

A avaliação foi feita pela professora do Instituto de Química de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro da coordenação do programa Biota-Fapesp, Vanderlan da Silva Bolzani, na palestra que proferiu no quarto encontro do Ciclo de Conferências do Ano Internacional da Química 2011 sobre "Biodiversidade & Química", realizado em 19 de julho, no auditório da Fapesp.

De acordo com Bolzani, nos últimos 15 anos, com o advento da era pós-genômica, começou-se a especular que os produtos naturais deixariam de exercer o interesse da indústria farmacêutica, devido ao fato de o setor passar a contar com novas técnicas para o desenvolvimento de drogas. Porém, o vaticínio não se cumpriu e os produtos naturais continuam despontando como fontes de ideias em função de fornecerem modelos inéditos de estruturas químicas para o desenvolvimento de novas substâncias bioativas.

"A maioria das novas entidades moleculares existentes hoje é derivada ou inspirada completamente em produtos naturais. Os ambientes terrestre e marinho continuam sendo fontes inesgotáveis de estruturas químicas", disse.

Para referendar essa constatação, de acordo com um recente levantamento internacional, dos 847 fármacos de baixo peso molecular (micromoléculas) lançados no mercado entre 1981 e 2006, 43 eram produtos naturais, 232 produzidos por hemissíntese (parte de sua estrutura é derivada da natureza e a outra parte desenvolvida em laboratório) a partir de produtos naturais e 572 obtidos por síntese total, dos quais 262 eram inspirados em produtos naturais ou poderiam ser considerados análogos de produtos naturais.

Um deles é a nitisinona - um composto ativo descoberto por farmacêuticos suíços da planta Callistemon citrinus L. Myrtaceae, que está sendo usado para o tratamento de um raro distúrbio metabólico chamado tirosinemia hereditária tipo 1.

Lançado no mercado em 2002 sob a marca Orfadin, o medicamento também é bastante exemplar de como o Brasil perde oportunidade de explorar sua rica biodiversidade para o desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos, cosméticos e agroquímicos, apontou Bolzani.

"Com a quantidade de mirtáceas que nós temos na nossa biodiversidade seria possível o Brasil desenvolver muitos medicamentos como esse. Nós teríamos uma riqueza enorme se tivéssemos no país um ambiente favorável não só à pesquisa básica, como para o desenvolvimento e melhores marcos regulatórios", afirmou.

Obstáculos - A opinião da pesquisadora foi compartilhada pelo professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do programa Biota-Fapesp, Carlos Alfredo Joly.

Na avaliação dele, a legislação brasileira é o maior obstáculo hoje para o aproveitamento econômico dos estudos e o desenvolvimento no país da química de produtos naturais.

"Apesar da nossa riqueza em biodiversidade, o Brasil produz pouquíssimos novos fármacos. Uma parte desse problema é estrutural e a outra da legislação que regulamenta o acesso aos recursos genéticos no País, que é uma medida provisória que está em vigor há 11 anos e tem uma série de exigências que tornam um martírio o processo de obtenção de licença e de todas as autorizações para se trabalhar na identificação de novas moléculas", afirmou.

De acordo com o pesquisador, esse entrave ao desenvolvimento da área de química de produtos naturais representado pela legislação foi uma das razões pelas quais aceitou o convite para assumir no início deste ano a diretoria do Departamento de Políticas e Programas Temáticos (DPPT) da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Desde que assumiu o cargo, o pesquisador diz que está empenhado na elaboração de uma legislação que regulamente o acesso aos recursos genéticos no Brasil que já incorpore as resoluções do Protocolo de Nagoya. Aprovado durante a 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção sobre Diversidade Biológica, realizada em outubro de 2010, no Japão, o protocolo estabelece a repartição de benefícios dos recursos genéticos provenientes da biodiversidade dos países.

"A convenção era muito tênue e o protocolo é muito mais incisivo no aspecto de dar proteção aos países detentores de biodiversidade. Com uma nova legislação brasileira sobre o acesso aos recursos genéticos baseada no Protocolo de Nagoya, se espera dar condições para a realização no Brasil de pesquisas que resultem na ampliação da possibilidade de utilização da nossa biodiversidade", avaliou.

Segundo Joly, a transformação de recursos da biodiversidade em valor também é um dos objetivos do programa Biota-Fapesp, que desde que foi iniciado, em 1999, vem inventariando sistematicamente a biodiversidade do Estado de São Paulo.

Para aumentar a possibilidade de se conseguir transformar o potencial econômico de recursos da biodiversidade paulista em algo concreto, o programa ampliará a área de bioprospecção, principalmente da biodiversidade marinha.

"Nós não estamos mais só olhando no Biota-Fapesp a parte de bioprospecção de plantas e vertebrados terrestres, mas também estudando, principalmente, algas e invertebrados marinhos. Essa é uma área nova extremamente promissora que se tem trabalhado com sucesso no mundo inteiro e que nós precisamos ampliar", disse.

Próximo evento - O próximo Ciclo de Conferências do Ano Internacional da Química 2011, com o tema "A química doce, amarga e perfumada", será realizado no dia 3 de agosto, a partir das 13h30, no auditório da Fapesp.

Promovido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ) em parceria com a revista Pesquisa Fapesp, o evento integra as comemorações oficiais do Ano Internacional da Química, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês).

O ciclo é coordenado por Vanderlan da Silva Bolzani, professora do Instituto de Química de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do comitê nacional de atividades do AIQ-2011 da SBQ, e por Mariluce Moura, diretora de redação da revista Pesquisa Fapesp.

Fonte: Agência Fapesp

Projeto hispano-brasileiro desenvolve telescópios para mapeamento do céu em 3D


Uma iniciativa internacional de grande porte, que envolve a cooperação científica entre Brasil e Espanha, pode abrir caminhos nunca antes explorados para a pesquisa em astronomia. 

O projeto J-PAS (Javalambre Physics of the Accelerating Universe Astrophysical Survey), lançado inicialmente pelo Centro de Estudo de Física do Cosmos de Aragon (Cefca), sob coordenação do professor Narciso Benitez, está na fase final da construção de dois telescópios robóticos no Pico de Buitre, em Teruel, a 1.957 metros de altura. Desta localidade da Espanha - considerada uma das regiões mais escuras da Europa, o que facilita a observação celeste -, os equipamentos vão realizar um trabalho pioneiro: o minucioso mapeamento de todo o céu do hemisfério Norte.

"Os telescópios vão permitir a observação de todos os objetos astronômicos, desde asteroides, passando por supernovas, até galáxias e aglomerados de galáxias, com informação espectroscópica boa o suficiente para produzir imagens tridimensionais com uma precisão sem precedentes para levantamentos celestes fotométricos", destaca o astrônomo e pesquisador Renato Dupke, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional. Ele é o coordenador da participação brasileira no J-PAS, que ganhou por aqui o nome de projeto PAU-BRASIL - com pesquisadores de várias instituições brasileiras, mas com grande ênfase nos pesquisadores do Rio de Janeiro, de instituições como o Observatório Nacional, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

Os dois telescópios do sistema em Teruel devem entrar em funcionamento até 2013. O maior, com 2,5 metros de diâmetro, fará o levantamento principal. O outro, de 80 centímetros, vai servir, entre outras coisas, para calibrar o primeiro, fazer testes de softwares e também para complementação dos inúmeros projetos paralelos dos diversos grupos de trabalho do levantamento, como os de asteroides e de supernovas. "Depois que entrarem em funcionamento, os telescópios devem se tornar instrumentos para a observação de mais de 300 milhões de galáxias, durante os quatro anos de mapeamento do céu", prevê.

O grau de riqueza de detalhes fornecidos pelas imagens dos telescópios, que vão captar objetos astronômicos a uma distância de mais de oito bilhões de anos-luz - um ano-luz equivale a cerca de dez trilhões de quilômetros -, com boa resolução espectroscópica, vai ajudar os cientistas a desvendar os mistérios da energia escura, considerada a responsável pela expansão do universo. "Esse levantamento celeste constitui a próxima geração dos grandes levantamentos fotométricos atuais, como o Dark Energy Survey, e abrirá o caminho para os futuros levantamentos espectroscópicos", afirma o pesquisador.

De acordo com Dupke, os astrônomos brasileiros terão uma participação integral no projeto. "Somos responsáveis pela construção e gerenciamento da câmera do telescópio principal, que será completamente dedicado ao projeto PAU-BRASIL. Ela terá um sistema inédito de 56 filtros, número dez vezes maior que o utilizado nos levantamentos celestes fométricos atuais", ressalta. Nunca se tinha usado tantos filtros juntos em um levantamento celeste. "Este sistema vai oferecer imagens de mais de 1,2 gigabytes por exposição, com um total de mais de três petabytes acumulados no fim do levantamento, bem superiores às imagens dos telescópios tradicionais. O Brasil também vai participar do gerenciamento dos dados a serem coletados pelos telescópios, levado a cabo pela Cefca. Além disso, já somos 40% entre os pesquisadores líderes dos grupos de trabalho", conta.

Para o pesquisador, o projeto será um marco para a astronomia mundial. "Será o mais competitivo para os estudos cosmológicos da década. Isso porque a alta tecnologia e a técnica inovadora dos telescópios trarão excelentes investimentos em termos de ciência para cada dólar investido", justifica Dupke. Devido à versatilidade dos telescópios, todas as áreas da astronomia do Brasil serão beneficiadas e, em particular, do estado do Rio de Janeiro, onde a maior parte das pesquisas em cosmologia é realizada. O pesquisador enumera as vantagens. "A participação brasileira no uso dos telescópios será garantida por pelo menos sete anos; pesquisadores do Brasil e da Espanha terão prioridade na liberação de dados; não haverá custos de manutenção do telescópio para o Brasil; e o know-how tecnológico e informacional será transferido para as instituições nacionais envolvidas."

Até o momento, o projeto PAU-BRASIL recebeu, no Brasil, um total de R$ 6,5 milhões. A Faperj repassou recursos do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) para a construção de uma estrutura específica da câmera do telescópio principal, que será resfriada em escala criogênica, isto é, que vai trabalhar sob temperaturas extremamente baixas, a partir de 200°C negativos, para reduzir o ruído térmico nas observações. Outras agências de fomento também contribuem para a iniciativa brasileira, como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), além do próprio Observatório Nacional. "Com o apoio de diversas agências e instituições, o PAU-BRASIL terá grande impacto científico, acadêmico, educacional e tecnológico, aumentando significantemente a visibilidade nacional e internacional para a comunidade astronômica brasileira", conclui Dupke.

Fonte: Agência Faperj

Médicos formados na Bolívia são maioria dos inscritos em prova para revalidação de diplomas


Exame Revalida 2011 já recebem 601 inscrições.

A edição 2011 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), cujo objetivo é reconhecer diplomas de medicina obtidos em instituições de ensino estrangeiras, recebeu 601 inscrições. Do total de candidatos, 320 se formaram na Bolívia, 146 em Cuba e 58 na Argentina, nos países europeus e Estados Unidos.

O exame foi aplicado pela primeira vez no ano passado em caráter experimental. O objetivo era desburocratizar o processo de revalidação dos diplomas de medicina estrangeiros. Mas dos 281 candidatos que compareceram à prova, apenas dois foram aprovados.

A revalidação ocorre em duas etapas. No dia 28 de agosto os inscritos farão uma prova objetiva, de caráter eliminatório, que será aplicada em seis capitais. Os aprovados na primeira fase participarão nos dias 1° e 2 de outubro de um exame prático para avaliar as habilidades clínicas. A expectativa do Ministério da Educação (MEC) é que todo o processo seja concluído até dezembro.

Fonte: Agência Brasil

"Reformulamos o Plano Nacional de Banda Larga, dobramos a velocidade inicial prevista e mantivemos a meta de vender por R$ 35"


Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, desta quinta-feira (21), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, explicou o Programa Nacional de Banda Larga, que tem como objetivo levar a internet de um megabit por segundo para 70% do lares brasileiros. Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.

Economia 

Existem estudos internacionais que mostram que o PIB aumenta em torno de 1,4% com o crescimento de 10% da população que acessa a internet. Hoje, a maioria dos países já estão trabalhando com metas bem mais ambiciosas, e nós, aqui no Brasil, também queremos trabalhar com essas metas. Neste ano, reformulamos o Plano Nacional de Banda Larga, dobramos a velocidade inicial prevista, que era de 512 kilobits, no ano passado, para um megabit por segundo, e mantivemos a meta de vender por R$ 35. A maioria das pessoas sem internet declara que não tem porque é caro. O valor de R$ 35 tem uma aceitação de aproximadamente 70%. A pessoa fala: “Isso aí eu acho que dá para pagar”. Então, trabalhamos com esse valor. Fizemos uma revisão, também, nos termos de regulação das empresas de telefonia, porque achamos que internet tem a ver com isso também. Nossa meta para 2014 é chegar a cinco megabits. 

Preço internacional

A internet com velocidade de um megabit por segundo, em março, custava em média, no Brasil, R$ 70,85. Isso em média, porque tem lugar que já oferecia a R$ 39,90, principalmente em grandes capitais. No interior os preços são muito maiores. No Amazonas, chega a R$ 400 por mês. Com esse acordo que fizemos vai cair pela metade o preço. Isso, em termos internacionais, é razoável. Nos Estados Unidos, um megabit custa, hoje, US$ 42; perto de R$ 70, também. 

Prazo de implantação

As empresas alegaram que teriam de formar atendentes de call center e adequar os sistemas, portanto foi dado um prazo de 90 dias, a partir do dia que foi assinado o Plano, em 30 de junho. Já está quase completando 30 dias. Isso não quer dizer que precisam esperar 90 dias para oferecer. Em 90 dias, no máximo, terá que oferecer, e há um cronograma que vai gradativamente incorporando cidades. Além disso, estamos fazendo outras ações. A Telebras foi reativada e está vendendo internet no atacado para provedores. Então, isso já começou. 

Redes

Paralelamente à oferta de internet no varejo, tem que se construir redes. Temos um plano até 2014, que vai demandar R$ 7 bilhões. Mas tem mais uma série de outros investimentos que poderemos ter que fazer, da ordem de R$ 10 bilhões. Por exemplo, queremos construir, pelo menos, mais um cabo submarino internacional. Mas já tem proposta, por exemplo, de construir um para a América do Norte e outro para a Europa, com o objetivo de atender a demanda internacional. Isso é absolutamente importante para que a internet tenha condição de ser atendida, porque hoje 27% dos domicílios tem internet. Se você pular para 70%, como queremos fazer, até o final de 2014, significa que vai precisar de rede e de investimento. 

Copa do Mundo

Para a Copa do Mundo, vamos precisar de internet muito mais rápida, com velocidades de 50 a 100 megabits. Além da internet pessoal, precisaremos de escala industrial para emissoras e jornais. Essa infraestrutura vai ficar como legado porque, depois da Copa, não será desmontada. As cidades que serão sede da Copa serão as primeiras a contar com internet ultrarrápida. 

Área rural

Estamos preparando licitação especial, que deverá ser feita até abril do ano que vem, onde está prevista a cessão de um canal de radiodifusão de 450 megahertz, que será repassado com a finalidade exclusiva de atender telefonia e internet na área rural. 

TV e rádio digitais 

Discutimos por meses qual seria o modelo de TV digital. Adotamos o modelo japonês, com algumas adaptações, que é chamado hoje de nipo-brasileiro. As televisões são produzidas aqui, os conversores são produzidos aqui, e ainda estamos exportando. Praticamente todos os países da América do Sul já adotaram esse modelo e tem países da África também discutindo. E elimina o chuvisco, o sinal de má qualidade que chegava na casa das pessoas. Hoje melhorou tremendamente isso. Já o modelo de rádio digital terá que melhorar o sinal e queremos ter garantia que a indústria também terá condição de produzir aqui os equipamentos, receptores e transmissores.

Fonte: Secom

Pacientes do SUS terão cartão com histórico de saúde


Identificação obrigatória será utilizada em procedimentos ambulatoriais e hospitalares para auxiliar atendimento

A partir de 2012, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) terão a base do histórico de atendimento acompanhado por qualquer unidade de saúde em território nacional. A medida auxilia na sequência ao tratamento, restabelecimento e promoção da qualidade de vida do usuário. Com a nova portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (21), o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. 

Além disso, outro documento determina que os profissionais de saúde registrem os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário. Em maio, o ministério publicou portaria que regulamentou o Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional. A implementação dessas ferramentas tem o objetivo de viabilizar o atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.

Acompanhamento - Entre janeiro e março de 2012, todos os formulários de Autorização de Internação Hospitalar ou de Procedimento Ambulatorial, além do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada, conterão campo próprio para o número do cartão. O prazo foi estabelecido para dar tempo aos gestores organizarem as redes de atendimento. Não há impedimento para aqueles que não possuírem o Cartão. Os estabelecimentos de saúde deverão solicitar o número do CNS no ato da admissão do paciente. Caso o usuário não disponha da informação, a unidade deve efetuar a consulta pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus). Se não possuir cadastro, as informações serão colocadas no ato pelo sistema. 

Desde o nascimento - Outra novidade é a utilização dos registros inseridos no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) no cadastramento dos usuários do SUS. A ideia é fazer com que cada bebê que saia da maternidade - pública ou privada - possua registro eletrônico. Já os cadastros inseridos no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), também deverão ser aproveitados para desativar o registro. A medida ainda permite o cruzamento de dados para evitar fraudes utilizando registro de pessoas falecidas. A adaptação das maternidades às novas regras será gradativa. Porém, a partir de agora, a certidão de nascimento ou a declaração de óbito de qualquer cidadão brasileiro será um documento válido para a inclusão ou exclusão do registro. Até então, apenas o RG era considerado válido.

Fonte: Secom

Brasil tem primeiro pódio triplo nos Jogos Militares


O Brasil conquistou ontem (21) o primeiro pódio triplo na quinta edição dos Jogos Mundiais Militares, ao ganhar as medalhas de ouro, prata e bronze na prova individual do pentatlo aeronáutico. Na competição por equipes, o Brasil ficou com o ouro.

No individual, o brasileiro Eduardo Utzig ficou próximo aos primeiros colocados durante toda a competição. Ao terminar em segundo lugar a prova de orientação, a sexta e última do pentatlo aeronáutico, Utzig chegou à liderança e conquistou o ouro.

A prata ficou André Kuroswiski, que chegou a liderar parte da competição. Já o bronze foi de Rafael Xavier. Eles ficaram à frente de 33 atletas de nove países.

Entre as equipes, o Brasil liderou toda a competição e terminou com o ouro, à frente de Turquia, que conquistou a prata, e Finlândia, que ficou com o bronze.

No pentatlo militar, o Brasil ficou com o bronze nas competições por equipes masculina e feminina. No pentatlo naval, o bronze foi do Brasil nas quatro categorias: individual e por equipes, no masculino e no feminino. (Vitor Abdala)

Fonte: Agência Brasil

Rio cria programa de proteção a vítimas e testemunhas


O governador do Rio, Sérgio Cabral, assinou na tarde de ontem (21) o decreto que institui o Conselho Deliberativo de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). Ele também anunciou a criação do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH).

A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, e o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, participaram da solenidade.

O Provita vai dar proteção às testemunhas que estejam sob ameaça. Segundo a ministra, a criação do Provita é importante para aproximar as políticas de segurança pública e de direitos humanos.

O Provita entrou em funcionamento em 1999 e já existe em 18 estados e o Distrito Federal.

Fonte: Agência Brasil

Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa se reúne em Angola


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participa hoje, em Luanda (Angola), da 16ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Durante o encontro, os chanceleres vão debater a intensificação das relações econômicas entre os estados-membros e o papel da CPLP na Organização das Nações Unidas (ONU).

Também devem aprovar projetos de resolução no âmbito do programa de reforma do setor de segurança e defesa da Guiné-Bissau; a Estratégia Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP; e a realização, no Brasil, do Fórum da Sociedade Civil da CPLP.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pela primeira vez, ouro para o Brasil na Olimpíada Internacional de Física


Estudantes brasileiros conquistam uma medalha de ouro, a primeira concedida a um país ibero-americano, e quatro de bronze em competição internacional em Bangkok, na Tailândia.

O estudante Gustavo Haddad Braga é um herói olímpico de um tipo pouco comum. Nada de atletismo, vôlei ou natação. Ele acaba de conquistar para o Brasil a primeira medalha de ouro em uma Olimpíada Internacional de Física. Foi a coroação de um desempenho cada vez melhor das delegações brasileiras na prestigiada competição. Na 42ª edição da International Physics Olympics (IPhO, na sigla), realizada de 10 a 18 de julho, em Bangkok, na Tailândia, todos os cinco alunos do Brasil conquistaram medalhas.

Além do ouro para Gustavo, que representou a primeira conquista do tipo para um país iberoamericano, foram quatro medalhas de bronze, obtidas pelos alunos do ensino médio Ivan Tadeu, do Colégio Objetivo São Paulo (mesma escola de Gustavo), José Guilherme Alves, do Colégio Ari de Sá, do Ceará, Lucas Hernandes, do Colégio Etapa de São Paulo e Ricardo Duarte Lima, do Colégio Farias Brito, do Ceará.

O Brasil participa da IPhO desde 2000 por iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF). O evento visa a estimular o interesse pela disciplina, aproximar o ensino médio das universidades e selecionar talentos para as competições internacionais. Nesta edição, os estudantes brasileiros concorreram com 394 alunos de 84 países. Os participantes nacionais são selecionados por meio da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). "Foi uma experiência incrível. Além dos novos conhecimentos na disciplina, conheci pessoas de toda parte do mundo e também tive a oportunidade de rever alguns estudantes da edição anterior da competição, na Croácia, criando uma rede de contatos muito interessante", disse Gustavo.

"Estou muito feliz e orgulhoso por ser o primeiro brasileiro da história a ganhar essa medalha de ouro na competição, uma conquista que levarei por toda a minha carreira", apontou. A equipe brasileira foi liderada pelo professor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), Euclydes Marega Jr., que também é coordenador-geral da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). "A IPhO é a competição de mais alto nível no mundo na área da física para estudantes do ensino médio", disse. "Sem dúvida, tivemos a melhor participação nos 12 anos em que o Brasil participa. Tanto por ser a primeira medalha de ouro que ganhamos, como também pelo alto nível técnico das provas, cujos resultados nos equiparam agora aos países mais avançados na área."

Foram dois dias de prova com cinco horas cada. No primeiro foram aplicadas três questões teóricas e, no segundo, duas questões experimentais. No total, 50 pontos estavam em jogo e Gustavo Haddad conseguiu obter 41,29 pontos no total. Segundo ele, a prova desse ano abordou basicamente problemas de gravitação, termodinâmica, elétrica e mecânica. "As questões são bem complexas e possuem um nível técnico bem avançado que se compara às disciplinas do ensino superior aqui no Brasil, apesar de a competição ser direcionada ao ensino médio. Os problemas em pauta nos permitem, inclusive, aprender novos conceitos durante a prova, uma vez que eles geralmente incluem o desenvolvimento de modelos para o estudo de novos fenômenos da física", explica Gustavo.

"Além da minha família que sempre me incentivou muito, atribuo essa conquista aos meus professores do Colégio Objetivo e também ao treinamento experimental oferecido pela SBF no Instituto de Física de São Carlos. Esse tipo de evento é fundamental para a formação e identificação de novos talentos. Eu mesmo, por exemplo, comecei a estudar e a me interessar mais pela disciplina por conta da Olimpíada Brasileira de Física", relata.

Gustavo embarcou ontem (20) para Portugal, onde participará da Olimpíada de Matemática da Lusofonia e, no final de agosto, também participará da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA), na Polônia. Os estudantes brasileiros foram selecionados pela OBF entre alunos de mais de 4,5 mil escolas brasileiras. Em seguida, os selecionados pela OBF são preparados pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) para participar da IPhO e também da Olimpíada Ibero-Americana de Física (OIbF).

Atualmente, o Brasil é o país da América Latina com o maior número de medalhas na IPhO e na OIbF. Em 2010, todos os componentes de equipe brasileira na IPhO foram medalhistas. Na OIbF, em que tradicionalmente participam países da América Latina, Portugal e Espanha, o Brasil também é o país com maior número de medalhas, tendo sido campeão em várias edições. Em 2010, por exemplo, quatro estudantes conquistaram medalhas de ouro na OIbF.

"Com essa medalha de ouro na IPhO, o Brasil passa a fazer parte de um grupo seleto de países, ficando à frente de outras nações da Europa como Itália e Suíça, e ao lado de França e Alemanha, que têm uma larga tradição nesse tipo de evento", destaca José David Mangueira Viana, do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB). "Por isso parabenizamos os nossos medalhistas, seus professores e escolas, as coordenações estaduais e toda a equipe de preparação da OBF coordenada pelo professor Euclydes Marega Jr.", complementa.

Mais informações sobre a IPhO: http://ipho2010.hfd.hr. Mais informações sobre a OBF: www.sbfisica.org.br/v1.

Fonte: Ascom da SBF

Depósito definitivo de rejeito radioativo será escolhido por meio de licitação pública até 2018


O local definitivo deve ser definido entre municípios dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, mais próximos das usinas de Angra dos Reis.

O governo federal tem até o início do funcionamento da Usina Nuclear Angra 3, no litoral fluminense, para decidir onde será localizado o depósito definitivo dos rejeitos deste tipo de instalação industrial (como luvas, macacão e filtros) e de outros equipamentos com tecnologia nuclear, como reatores e máquinas usadas em exames clínicos.

De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Angra 3 deverá entrar em funcionamento até 2018. Segundo o coordenador do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), ligado à Cnen, Leonardo Bastos Lage, o local será escolhido por meio de licitação pública, e os municípios interessados poderão se candidatar para receber as medidas compensatórias que serão ofertadas em edital.

O prazo para construção do depósito definitivo, revestido com aço e concreto, foi estabelecido em março de 2009 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no licenciamento para a construção de Angra 3. Lage é categórico ao dizer que "não há decisão tomada"; que ainda "não é hora de discutir" e que "não há pressa" para a decisão.

O local definitivo deve ser definido entre municípios dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais, mais próximos das usinas de Angra dos Reis. A informação esvazia a preocupação de políticos de Goiás e de movimentos sociais, que temem que os rejeitos das usinas sejam depositados na cidade de Abadia de Goiás, a 24 quilômetros de Goiânia, onde está o material contaminado com o acidente do césio 137, ocorrido em 1987.

No último fim de semana, houve manifestação em Abadia de Goiás, organizada pela prefeitura, e a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados prometeu convocar uma audiência pública, após o recesso legislativo, sobre a suposta destinação dos rejeitos de Angra 3 para Goiás. O engenheiro ambiental Daniel Regis Ribeiro, que trabalha no Projeto Rondon em Goiás, onde coordena a mobilização social, teme que o estado fique "estigmatizado" e não vê sentido em transportar o material do litoral até o interior do País.

Leonardo Lage insiste, porém, em dizer que "não existe decisão" de levar os rejeitos das usinas de Angra para Goiás e lembra que, atualmente, o material descartado está na área da própria usina, assim como os rejeitos de equipamentos que usam tecnologia nuclear estão em "depósitos intermediários" existentes em vários estados e perto do local de origem.

Segundo Lage, o combustível nuclear das usinas Angra 1, 2 e 3 "não é lixo nuclear" e "não será guardado no depósito definitivo", uma vez pode ser reaquecido para novo uso em outro tipo de usina nuclear. De acordo com o coordenador, está em Abadia de Goiás exclusivamente o material do acidente com o césio 137. O material, formado pelo entulho das casas das pessoas que foram contaminadas, roupas, brinquedos e utensílios domésticos, pesa cerca de 6 mil toneladas e foi guardado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres revestidos com concreto e aço.

Fonte: Agência Brasil

Aluno de universidade pública poderá prestar serviço obrigatório


Em tramitação na Câmara, projeto coloca a prestação de serviços sociais como requisito prévio para obter o título acadêmico.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 326/11, do deputado Rubens Bueno (PPS-PR), que obriga o recém-graduado das instituições públicas de educação superior mantidas pela União a prestar serviço social profissional pelo prazo de pelo menos seis meses, sem remuneração salarial.

Pelo projeto, o serviço social será prestado de acordo com a natureza da formação acadêmica, com o objetivo de colocar à disposição da sociedade a preparação profissional do recém-graduado. Ele será requisito prévio para obter o título ou grau acadêmico, sem substituir o estágio profissional obrigatório.

Contrapartida - Para Rubens Bueno, o projeto representa uma alternativa à ideia de cobrar mensalidades dos alunos de graduação do ensino público. "É justo que os estudantes beneficiários da privilegiada experiência de estudar gratuitamente nas melhores instituições de educação superior ofereçam à sociedade, também de forma gratuita, os seus serviços profissionais, pelo menos durante o curto período de seis meses", argumenta.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), em 2007 o custo anual de cada aluno de universidade federal foi R$ 15.118,04. A meta do ministério é reduzir o valor para R$ 9.403,39 até 2012, com os esforços do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que está ampliando o número de matrículas ofertadas.

Desigualdade - A educação, diz o deputado, é uma estratégia privilegiada de redução das diferenças sociais. "O projeto objetiva determinar que, na formação em nível superior dos cidadãos brasileiros, seja assegurada a experiência indispensável de lidar com as questões mais importantes relativas à desigualdade social e à promoção de sua erradicação, mediante ações efetivas de desenvolvimento das comunidades carentes", explica.

Além do caráter de justiça social e incentivo ao espírito de solidariedade, prossegue Rubens Bueno, não haverá qualquer prejuízo para o profissional recém-formado, que receberá ajuda financeira e terá sua atividade validada e incorporada ao tempo de serviço, para fins de aposentadoria.

O serviço social profissional obrigatório, sustenta o deputado, é uma compensação pelo privilégio do ensino gratuito, ao mesmo tempo em que abre aos brasileiros carentes o acesso efetivo aos diversos serviços de competência do poder público.

Tramitação - O projeto foi apensado ao PL 2598/07, do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), que trata da prestação de serviço de saúde por estudantes. As propostas serão analisadas em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

terça-feira, 19 de julho de 2011

Universidade Estadual do Paraná abre concurso para professor de biologia


A vaga é para a Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá.

Estão abertas inscrições para o concurso público de uma vaga de professor adjunto (40 horas semanais) no Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade Estadual de Filosofia Ciências e Letras de Paranaguá, unidade da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR. As inscrições estão abertas até o dia 5 de agosto, na área/matéria Biologia Celular/Histologia, sendo pré-requisito graduação e doutorado na grande área de Ciências Biológicas, ou Ciências Agrárias, ou Ciências da Saúde. 

O vencimento é de R$ 4.574,43, sendo que poderá, ainda, ser concedido o regime de TIDE (Tempo Integral e Dedicação Exclusiva), com acréscimo de 55% sobre o valor total acima, se atendidas às exigências normativas.

O edital do concurso pode ser solicitado pelo endereço eletrônico: 
chefia_decbio@yahoo.com.br ou luiz.cavallet@fafipar.br
Telefone (041) 34233644.

Fonte: coordenação do curso

Programa seleciona leitores para universidades estrangeiras


As inscrições vão até o dia 24 de agosto.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou na última sexta-feira (15), o edital do Programa Leitorado, que seleciona leitores brasileiros em instituições universitárias estrangeiras com o objetivo de promover a língua portuguesa, cultura e literatura nacionais nas instituições participantes no exterior.

A seleção consiste de três fases: verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura, considerando o perfil acadêmico requerido pelas universidades estrangeiras; e envio dos currículos recomendados nas primeira e segunda fases às universidades estrangeiras. As instituições universitárias estrangeiras escolherão, dentre os candidatos pré-selecionados, o leitor brasileiro que ocupará a vaga, assinarão o contrato de trabalho com o leitor e apoiarão o mesmo na obtenção do visto adequado para o exercício de suas funções.

Uma vez definido o leitor pela universidade estrangeira, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) fará a comunicação formal ao interessado. A listagem dos selecionados também será divulgada no site da Capes. O exercício do leitorado é de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período, observado o interesse da universidade.

Candidaturas - Para se inscrever, o candidato, além de atender as condições de participação estipuladas no edital, deverá ter nacionalidade brasileira; idade mínima de 18 anos; experiência didática no ensino de língua portuguesa para estrangeiros na variante brasileira de literatura e cultura brasileiras, bem como de teoria literária e linguística; fluência na língua estrangeira especificada no anexo do edital, correspondente ao país para o qual pretende se candidatar; estar em dia com as obrigações eleitorais e militares; e possuir diploma de nível superior, reconhecido na forma da legislação brasileira.

A inscrição deve ser feita por meio do preenchimento do Formulário de Inscrição on-line. Ao formulário de inscrição deverão ser anexados eletronicamente os documentos discriminados no edital. Não será acolhida inscrição condicional, extemporânea ou por via postal, fax ou correio eletrônico.

Benefícios - Os leitores selecionados receberão, pelo MRE, auxílio financeiro mensal e passagem aérea de ida, para assumir as atividades na universidade estrangeira, e de volta ao país de origem, ao final do período de leitorado, desde que tenha exercido, pelo menos, 12 meses de atividade. A contrapartida das universidades varia conforme a instituição.

Os leitores selecionados deverão iniciar as atividades no segundo semestre de 2011. Mais informações pelos e-mails cpro@capes.gov.br e leitorados@itamaraty.gov.br ou pelo telefone (61) 3411-8503 (MRE).

Fonte: Capes

Marinha anuncia produção de submarinos com tecnologia francesa


A iniciativa faz parte do Acordo Estratégico Brasil-França, assinado em 2008, que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

A Marinha vai iniciar a fabricação de submarinos convencionais (S-BR) da classe Scorpène, de tecnologia francesa, no Brasil. A cerimônia do começo da produção ocorreu no último sábado (17), em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com informações da Marinha, a construção dos quatro submarinos incluídos no Prosub representa o primeiro passo para a fabricação do submarino com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR), considerado um dos mais complexos meios navais já projetados. Parte dos equipamentos desenvolvidos para os submarinos convencionais, de propulsão diesel-elétrica, poderá ser aproveitada no SN-BR, que será fabricado com os mesmos métodos, técnicas e processos de construção desenvolvidos pelos franceses.

O acordo entre a França e o Brasil prevê também o repasse de tecnologia para fabricação de itens usados no Brasil. A Marinha estima que cada submarino produzido no País contará com pelo menos 36 mil itens produzidos por mais de 30 empresas brasileiras. Entre esses equipamentos estão quadros elétricos, válvulas de casco, bombas hidráulicas, motores elétricos, sistema de combate, sistemas de controle, motor a diesel, baterias especiais de grande porte, além de serviços de usinagem e mecânica.

Segundo a Marinha, o submarino movido por energia nuclear tem "vantagens táticas e estratégicas significativas". Entre elas, estão a autonomia e potência para desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, aumentando sua mobilidade e permitindo a patrulha de áreas mais amplas no oceano. O modelo é considerado também extremamente seguro e de difícil detecção.

A embarcação é desenvolvida com tecnologia de alta sensibilidade. Atualmente, apenas a China, Rússia, França, os Estados Unidos e o Reino Unido detêm essa tecnologia. Com o Prosub, o Brasil passará a integrar a lista, já que o SN-BR terá reator nuclear e propulsão desenvolvidos no País.

Fonte: Jornal da Ciência (Com informações da Ascom da Marinha e Agência Brasil)

Marinha anuncia produção de submarinos com tecnologia francesa


A iniciativa faz parte do Acordo Estratégico Brasil-França, assinado em 2008, que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

A Marinha vai iniciar a fabricação de submarinos convencionais (S-BR) da classe Scorpène, de tecnologia francesa, no Brasil. A cerimônia do começo da produção ocorreu no último sábado (17), em Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com informações da Marinha, a construção dos quatro submarinos incluídos no Prosub representa o primeiro passo para a fabricação do submarino com propulsão nuclear brasileiro (SN-BR), considerado um dos mais complexos meios navais já projetados. Parte dos equipamentos desenvolvidos para os submarinos convencionais, de propulsão diesel-elétrica, poderá ser aproveitada no SN-BR, que será fabricado com os mesmos métodos, técnicas e processos de construção desenvolvidos pelos franceses.

O acordo entre a França e o Brasil prevê também o repasse de tecnologia para fabricação de itens usados no Brasil. A Marinha estima que cada submarino produzido no País contará com pelo menos 36 mil itens produzidos por mais de 30 empresas brasileiras. Entre esses equipamentos estão quadros elétricos, válvulas de casco, bombas hidráulicas, motores elétricos, sistema de combate, sistemas de controle, motor a diesel, baterias especiais de grande porte, além de serviços de usinagem e mecânica.

Segundo a Marinha, o submarino movido por energia nuclear tem "vantagens táticas e estratégicas significativas". Entre elas, estão a autonomia e potência para desenvolver velocidades elevadas por longos períodos de navegação, aumentando sua mobilidade e permitindo a patrulha de áreas mais amplas no oceano. O modelo é considerado também extremamente seguro e de difícil detecção.

A embarcação é desenvolvida com tecnologia de alta sensibilidade. Atualmente, apenas a China, Rússia, França, os Estados Unidos e o Reino Unido detêm essa tecnologia. Com o Prosub, o Brasil passará a integrar a lista, já que o SN-BR terá reator nuclear e propulsão desenvolvidos no País.

Fonte: Jornal da Ciência (Com informações da Ascom da Marinha e Agência Brasil)

Estudo faz diagnóstico atualizado da situação da água e de sua gestão no Brasil


Relatório da ANA aponta desafios para a qualidade das águas e evolução da gestão dos recursos hídricos.

A partir de hoje (19), o Brasil saberá qual é a real situação da água no País em vários aspectos, como: disponibilidade hídrica, qualidade e gestão de recursos hídricos. A Agência Nacional de Águas (ANA) divulga o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - Informe 2011. A publicação estará disponível também no site: http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/.

Com dados consolidados até dezembro de 2010, o estudo da ANA, que atende a uma demanda do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, é uma ferramenta de acompanhamento sistemático e anual da condição dos recursos hídricos e de sua gestão em escala nacional, por regiões hidrográficas, em temas fundamentais para o setor de recursos hídricos, como: volume de chuvas; ocorrência de eventos hidrológicos críticos (secas e cheias); disponibilidade hídrica nas diferentes regiões do Brasil; os usos múltiplos da água (irrigação, saneamento e hidroeletricidade, por exemplo); qualidade das águas; a evolução dos comitês de bacias; o planejamento, a regulação e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos.

O trabalho registra melhorias na qualidade da água na última década em algumas bacias brasileiras, que receberam investimentos em tratamento de esgotos. Além disso, o estudo mostra que em 2010, 19% dos municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias ou problemas de estiagem ou seca, sendo que o número geral desses registros caiu de 1967, em 2009, para 1184 no ano passado. No aspecto da gestão de recursos hídricos, o Informe 2011 indica um aumento do número de comitês de bacias e da área de cobertura do território nacional por planos de recursos hídricos (51% do território nacional) - planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação do gerenciamento e da Política Nacional de Recursos Hídricos.

O Informe 2011 contém uma análise considerando de forma integrada os aspectos de quantidade (relação entre demanda de água e oferta - balanço quantitativo) e qualidade da água nas bacias brasileiras. Os resultados dessa avaliação apontam para um conjunto de bacias críticas, onde há maior potencial para ocorrência de conflitos pelo uso da água, que deverão merecer atenção crescente por parte dos gestores de recursos hídricos.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - Informe 2011 é uma ferramenta importante para que o País conheça a realidade da condição de suas águas. "O acompanhamento e a avaliação da situação dos recursos hídricos em escala nacional pelo Relatório subsidiam a definição das ações e intervenções necessárias para a melhora da quantidade e da qualidade das águas", afirma.

Segundo o diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, o Informe 2011 permite o acompanhamento dos desafios e da evolução do setor de recursos hídricos no Brasil. "Por meio do Relatório de Conjuntura, os gestores públicos têm um panorama da situação dos recursos hídricos do País, o que permite a evolução da gestão de nossas águas", destaca.

Para a elaboração do Relatório de Conjuntura - Informe 2011, a ANA contou com a parceria da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (SRHU/MMA), Departamento Nacional de Obras contras as Secas (DNOCS), do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e de todos os órgãos gestores estaduais de recursos hídricos e meio ambiente.

A primeira edição do Relatório de Conjuntura foi lançada em 2009, em reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). No ano seguinte, o trabalho serviu de base para a 1ª atualização do Plano Nacional de Recursos Hídricos. Entre 2010 e 2012, estão previstos Informes anuais que atualizam os dados do estudo.

Qualidade das águas - Em comparação ao Informe 2010, o diagnóstico dos mais de 1.700 pontos analisados quanto à qualidade das águas revela a manutenção do quadro geral do País com várias bacias comprometidas devido ao grande lançamento de esgotos urbanos domésticos sem tratamento adequado, especialmente nas regiões metropolitanas. No entanto, em algumas bacias foi possível associar melhorias na qualidade das águas a investimentos realizados em tratamento de esgotos na última década, como por exemplo nas seguintes bacias: do rio das Velhas, Paraíba do Sul, Grande e Tietê (Reservatório Billings - Braço do Taquacetuba).

Eventos críticos - Em 2010, exatos 563 municípios brasileiros decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública devido à ocorrência de cheias, causadas por chuvas acima da média histórica. São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Bahia e os estados da região Sul foram os mais atingidos. Já o Semiárido e a região Amazônica concentraram a maior parte dos 521 municípios (aproximadamente 9% do total nacional) que tiveram que decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência de estiagem (evento mais duradouro) ou seca. Em comparação a 2009, o número de ocorrências de 2010 caiu de 1967 para 1184.

Irrigação - Responsável por 69% do consumo de água no Brasil, a irrigação atingia no final da última década 4,5 milhões de hectares irrigados dos 29,6 milhões irrigáveis.

Hidroeletricidade - Entre 2009 e 2010, ocorreu um aumento de 2.093 MW (acréscimo de 3%) na capacidade hidrelétrica instalada que alcançou, ao final de 2010, 80.703 MW, o que representa 71% da matriz elétrica nacional.

Gestão de recursos hídricos - Sobre o planejamento de recursos hídricos em bacias interestaduais, em 2010 foi concluído e aprovado o Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce. Os planos da Bacia Amazônica - Afluentes da Margem Direita e Verde Grande, concluídos em 2010, tiveram sua aprovação em 2011, respectivamente pelo CNRH e pelo comitê da bacia do Verde Grande. Com isso, a cobertura do território brasileiro por planos de recursos hídricos finalizados chegou a 51%. Com a conclusão de seus planos estaduais de recursos hídricos, Piauí e Minas Gerais fizeram com que 12 das 27 da unidades da Federação tivessem o instrumento. Estes planos diretores visam a fundamentar e orientar a implementação do gerenciamento e da Política Nacional de Recursos Hídricos.

No que diz respeito aos comitês de bacias, em 2007 havia 150 no País. Já em 2010, o número chegou a 173 desses colegiados (um tipo de parlamento das águas), sendo 164 estaduais e 9 interestaduais. Já a cobrança pelo uso dos recursos hídricos entrou em funcionamento na bacia do rio São Francisco, integrando com as bacias do Paraíba do Sul e dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), o conjunto de bacias interestaduais com cobrança implementada.

Sobre a outorga de direito de uso de recursos hídricos, entre 2009 e 2010 houve um aumento de 8% na vazão total outorgada no País, que chegou a 5.825m³/s, em virtude do avanço da implementação do instrumento pelos estados, do aumento da demanda por água e também devido ao aumento da base de dados considerada neste Informe 2011, quando comparada com a dos relatórios passados.

Nota-se também uma tendência do fortalecimento das políticas estaduais e nacional de recursos hídricos em bacias onde há maior comprometimento quali-quantitativo.

Fonte: Ascom da ANA

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Somente 4% dos brasileiros visitam museus


A Associação Brasileira de Centros e Museus da Ciência (ABCMC) apresenta proposta de programa com 19 metas de popularização da ciência para os próximos 12 anos.

Em recente pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia, 96% da população diz nunca ter visitado espaços científicos culturais como museus, planetários ou observatórios. Sabe-se também que o ensino fundamental e médio no Brasil não têm estimulado o aluno ao conhecimento científico. Como despertar este espírito, a curiosidade e o envolvimento com um aprendizado transformador? Estas questões foram discutidas na mesa-redonda "Conquistando Novos Públicos: Projeto Ciência Móvel", realizada no dia 14 de julho, na 63a Reunião da SBPC, em Goiânia.

Para José Ribamar Ferreira, diretor tesoureiro da Associação Brasileira de Centros e Museus da Ciência (ABCMC), o movimento de popularização da Ciência se desenvolveu no País com a implantação de políticas públicas. "Temos 200 espaços de divulgação científica atualmente no Brasil, mas estão concentrados nas áreas urbanas. O processo de democratização veio somente com o edital dos projetos Ciência Móvel, do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2004. Hoje, eles totalizam 20 e estão em todas as regiões do país, de modo itinerante, com caráter permanente, equipe própria, diversidade temática e atividades lúdico-interativas", disse Ferreira.

Um destes projetos é o Ciência Móvel: Vida e Saúde para Todos, do Museu da Vida na Fiocruz (RJ) que promove a saúde, a preservação do patrimônio histórico-científico e do meio ambiente. Ele leva objetos interativos, como tubos musicais, espelhos sonoros, modelos tridimensionais de ouvido, modelo de microscopia, visualização de insetos, além de planetário móvel, vídeos científicos, exposições e contação de histórias para a região sudeste do País. O Projeto Caravana da Ciência, da Fundação Centro de Ciências e Ensino à Distância do Rio de Janeiro (CECIERJ) é outro exemplo e se insere neste estado. Segundo Natasha Von Held, responsável pelo projeto, ele já atendeu 120 mil pessoas, em 25 municípios fluminenses, desmistificando a ciência, despertando vocações e promovendo a inclusão social.

Em Campinas, vinculado ao Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, foi criado o projeto Oficina Desafio, com equipe de monitores multidisciplinares, que atende 80 alunos a cada visita. O que se pretende é colocar uma questão para que os alunos criem, inventem ou desenvolvam uma solução em grupo. Com apoio do CNPq, Finep, SBPC, ABCMC e Ministério da Ciência e Tecnologia, de 2006 a 2010, o projeto atendeu 372 mil pessoas, gerando um subprojeto chamado Grande Desafio, proposto às escolas. Para Adriana Rossi "é gratificante ver os olhos das crianças brilharem nestas atividades".

Já o Experimentoteca Móvel nasceu no Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB) com uma unidade móvel, mediadores, equipamentos e um planetário móvel. O público-alvo deste projeto são os alunos, professores e comunidades que estão em risco social, nas cidades satélites aos quais são apresentados cerca de 80 experimentos, a maioria de Física. Cássio Laranjeiras, do Instituto de Física, explicou que ações como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia popularizam a Ciência, mas concentram-se no plano piloto do DF; já as unidades móveis podem levar estes conhecimentos ao público do entorno. Para ele, o projeto de popularização da ciência só se dará mesmo na escola, pela educação formal. "O que acontece é que a nossa escola ensina, mas não estuda e acaba fazendo um simulacro da educação científica. O Ciência Móvel deve auxiliar a escola num processo de resgate da educação científica e não ser alternativa a ele", afirmou Laranjeiras. 

Após oito anos do lançamento do edital do Ciência Móvel e visando aprimorar a proposta, a ABCMC apresentou o Programa Nacional POP Ciência 2022, que será discutido com o Ministério da Ciência e Tecnologia. O programa apresenta 19 metas de popularização da ciência para os próximos 12 anos, entre as quais criação de lei federal para o desenvolvimento da popularização da ciência, meta de mínimo de 25% da população brasileira com acesso a espaços científicos, destinação de 5% dos fundos setoriais para a área, implantação de um museu de ciências em cada estado, de 100 novos espaços de popularização e 40 projetos Ciência Móvel. (Renata Oliveira) 

O texto da proposta está disponível no site www.abcmc.org.br.

Fonte: Jornal da Ciência