sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mapa da violência no Brasil: meio milhão de homicídios em uma década


Realizado pelo Instituto Sangari, o Mapa da Violência 2010: Anatomia dos Homicídios no Brasil comprovou queda no índice de assassinatos entre 1997 e 2007. Ainda assim, mais de 500 mil pessoas foram vítimas desse tipo de crime no país na década analisada. O que mais preocupa, segunda alerta o estudo, é a crescente incidência de mortes violentas entre jovens de 15 a 24 anos. Em 2007, apenas 18,6% da população brasileira situava-se nessa faixa etária, que, em contrapartida, concentrou 36,6% dos homicídios registrados naquele ano. O Brasil é o sexto país no ranking mundial de assassinatos de jovens.

Se a taxa de homicídios entre os não-jovens apresentou uma tendência de declínio entre 1980 e 2007, passando de 21,1 para 19,8 em cada 100 mil habitantes, movimento contrário foi observado entre a juventude. O índice de assassinatos entre a população de 15 a 24 anos, que era de 30 em cada 100 mil jovens, em 1980, saltou para 50,1 em 2007.

E o que estaria por trás do crescimento das mortes violentas entre os jovens? Segundo o Mapa da Violência 2010, quase metade dos homicídios está relacionada à concentração de renda. E são justamente os jovens os mais afetados pelos efeitos perversos desse indicador. Mais do que a pobreza absoluta ou generalizada, o estudo adverte que é a pobreza dentro da riqueza que mais influencia os níveis de homicídio de um país.

Negros e interiorização da violência

Não bastasse a fragilidade juvenil evidenciada por esses dados da violência letal no país, a edição 2010 do Mapa da Violência trouxe uma triste novidade: o avanço das mortes violentas sobre a população negra. Enquanto se constatou a redução de 18.852 para 14.308 (queda de 24,1%) dos homicídios entre os brancos no período de 2002 a 2007, o inverso ocorreu entre os brasileiros negros, faixa populacional onde o número de vítimas subiu de 26.915 para 30.193 (crescimento de 12,2%) nestes cinco anos.

"Em 2002, considerando as magnitudes populacionais, morriam proporcionalmente 45,8% mais negros que brancos. Em 2004 essa proporção eleva-se para 73,1%, para, em 2007, chegar à casa de 107,6%. Assim, proporcionalmente, em 2007 morre mais que o dobro de negros do que brancos, numa escalada que tem graves e preocupantes significações", detalha o estudo, comandado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz.

A distribuição espacial desses homicídios também experimentou mudanças ao longo da década descrita. De acordo com essa última edição do estudo, as taxas de assassinatos nas capitais caíram de 45,7 por 100 mil habitantes, em 1997, para 36,6 em 2007. Em compensação, no mesmo período, as ocorrências em municípios do interior subiram de 13,5 para 18,5. Descrito como "interiorização da violência", o fenômeno não significa que os registros de homicídios no interior dos estados são maiores que os dos grandes centros urbanos. Demonstra, entretanto, um movimento de expansão naquelas localidades.

O estudo observa ainda que esses elevados níveis de violência homicida colocaram o Brasil bem à frente de países que enfrentaram conflitos armados na década 1997/2007. O Mapa da Violência 2010 rebate a tese da violência juvenil como fenômeno mundial, atestando que os índices de vitimização juvenil no Brasil são "anormalmente" elevados dentro do contexto internacional.

"Morrem, aqui, por homicídio, proporcionalmente, 2,6 jovens para cada não-jovem, índice pouco comum no mundo. Metade dos 79 países analisados não parece apresentar tais problemas de violência em sua juventude: ou porque morre, proporcionalmente, a mesma quantidade de jovens que não-jovens, ou porque morrem menos jovens que pessoas fora dessa faixa etária", relata o estudo.

Esse cenário levaria a crer que, longe de ser um fenômeno universal, a violência homicida juvenil tem, na verdade, um viés social e cultural.

Fonte: Agência Senado

Sarney reúne líderes na próxima terça para definir votações do esforço concentrado


O presidente do Senado, José Sarney, deverá se reunir com lideranças partidárias, na próxima terça-feira (3), a partir das 14h30, para definir a pauta de votações do primeiro período de esforço concentrado após o recesso parlamentar, que se inicia justamente nesse dia e vai até a quinta-feira (5). O segundo período concentrado de votações antes das eleições de outubro será nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), acredita que será possível votar nessa primeira semana quatro medidas provisórias (MP), uma delas propondo a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena, na estrutura do Ministério da Saúde, para absorver funções hoje sob responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Nesse caso, a proposta original (MP 483/2010) foi transformada na Câmara dos Deputados em projeto de lei conversão, passando ao exame do Senado como PLV 8/2010.

Na mesma matéria, o governo também cria a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O PLV também atribui status de ministro a três cargos de secretário especial - de Direitos Humanos, de Políticas para as Mulheres e de Portos. O prazo de vigência dessa matéria encerra-se no próximo na quarta-feira (4), uma dia depois da reunião de líderes.

Na entrevista à Agência Senado, por telefone, Jucá avaliou que será possível ainda votar três propostas de emenda à Constituição (PECs) para as quais os líderes já haviam acertado um rito de votação abreviado. Ele inclui ainda na lista de votações seis mensagens do Executivo indicando autoridades para órgãos como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e seis para embaixadas, além de outras propostas que sejam consensuais na reunião entre as lideranças.

- Vai ser um período muito produtivo. Vamos votar muitas matérias - avalia Jucá.

Antes do início do recesso parlamentar, Sarney encaminhou aos senadores uma lista de proposições que poderiam ser incluídas na pauta de votações desses dois períodos de esforço concentrado. Abrem a relação, além do PLV que cria a Secretaria Especial de Saúde Indígena, três medidas provisórias, que trancam a pauta de votação do Plenário.

Emergências

Uma dessas medidas provisórias é a MP 484/10, que repassa recursos da União, no montante de R$ 800 milhões, para atender necessidades emergenciais dos estados e do Distrito Federal. As outras duas são as MPs 485/10 e 486/10, que abrem créditos extraordinários, sendo a primeira em favor de ministérios e para transferências a estados, Distrito Federal e municípios, e a segunda, para beneficiar órgãos do Executivo. Essas três MPs têm prazo de vigência encerrando-se no próximo dia 09.

Também constam da relação de proposições encaminhada por Sarney aos líderes as três PECs com calendário especial de votação aprovado pelos líderes. A mais antiga eleva de 120 para 180 dias o período da licença maternidade (PEC 64/07).

Outra PEC restaura a exigência de diploma de curso superior em Comunicação Social para jornalista (PEC 33/09). Uma terceira estende o prazo de exercício de serviço público para concessão aos servidores dos ex-territórios de Roraima e Amapá dos mesmos benefícios concedidos aos que prestaram serviços ao ex-território de Rondônia (PEC 17/2010). A data em vigor beneficiava os admitidos até a transformação jurídica dos ex-territórios em estados (promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988) e a nova data contemplará os que foram admitidos até a instalação dos estados (1º de janeiro de 1991, com a posse dos primeiros governadores).

Além de várias outras proposições, três autorizações do Executivo para contratação de operações de crédito externo também integram a lista cuja possibilidade de votação nesse primeiro esforço concentrado será decidida pelos líderes partidários na reunião de terça-feira. A mais antiga beneficia o estado de Minas Gerais com operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de até US$ 50 milhões. Outras duas vão atender ao estado do Rio de Janeiro e ao município de Catanduva (SP), e ainda não foram lidas em Plenário.

Fonte: Agência Senado

Capes abre seleção para docentes e pesquisadores


A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, na quinta-feira (29), a seleção de candidatos à bolsa do Programa Cátedra Milton Santos - Centro de Estudos Sociais (CES), da Universidade de Coimbra. O concurso visa selecionar docentes/ pesquisadores para iniciarem as atividades no ano de 2010. Cada bolsa terá duração de doze meses, improrrogáveis.

A seleção será feita em três fases, sendo elas verificação da consistência documental; análise do mérito científico da candidatura; e priorização das candidaturas pelo Grupo Assessor da Diretoria de Relações Internacionais da Capes, para decisão final.

Candidaturas

Para participar da seleção, o proponente deve ser doutor há no mínimo cinco anos; estar credenciado como docente e orientador em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes; possuir atuação acadêmica qualificada na área e reconhecida competência profissional com produção científica consistente; e não receber bolsa de qualquer modalidade ou benefício financeiro de outras agências ou entidades brasileiras para a mesma finalidade.

Os candidatos têm até o dia 30 de setembro para fazer a inscrição, que é gratuita e feita exclusivamente pela internet. Ao formulário de inscrição deverão ser anexados eletronicamente os documentos discriminados no edital. A divulgação do resultado está prevista para o mês de novembro deste ano.

Benefícios

Os docentes/pesquisadores selecionados receberão, pela Capes, mensalidade no valor de € 3400, paga exclusivamente nos meses de efetiva permanência no território português; seguro saúde no valor de € 912; auxílio instalação no valor de € 4600, pago em uma única parcela no Brasil; e passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional. Pelo CES, terão direito a alojamento e sala de trabalho.

Mais informações pelo telefone (61) 2022-6160.

Fonte: Portal Brasil

Marinha quer se aproximar das empresas


Comissão Interministerial desafia setor produtivo a investir em recursos do mar
Considerando a riqueza e o valor político-estratégico dos recursos do mar, o contra-almirante Marcos José de Carvalho Ferreira defendeu na última quinta-feira (29/7) na 62ª Reunião Anual da SBPC, em Natal (RN), um maior envolvimento e comprometimento do setor produtivo nesta área.
 
Além de investimentos em pesquisa, o coordenador da Comissão Interministerial de Recursos do Mar (Cirm) propôs a aproximação das universidades, das empresas e do Governo com as atividades científicas desenvolvidas pelos centros de pesquisa da Marinha. "As empresas preferem manter os pés na terra em vez de ir para o mar, que não é para amadores, oferece riscos, mas que precisam ser enfrentados", advertiu na Conferência "Estudos estratégicos para os recursos do mar".
 
O conferencista apresentou uma síntese das várias atividades científicas e dos dez programas realizados no âmbito da comissão que coordena. Com essa estratégia, pretendeu aproveitar a SBPC para difundir e popularizar a ciência, a tecnologia e a inovação desenvolvidas pela Marinha Brasileira em parceria com universidades, institutos e empresas. "Precisamos divulgar mais e melhor a nossa atuação científica", reconheceu.
 
O contra-almirante reivindicou investimentos à altura da importância estratégica do mar. "A Comissão Interministerial não possui orçamento próprio e há carência de navios de pesquisa e de satélites", revelou. No entanto, deixou claro que a carência de "ferramentas adequadas" para os desafios lançados não tem impedido avanços reais na pesquisa marinha.
 
Ele reconhece que o anúncio do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, durante a SBPC, de novos editais para contemplar a criação de dois Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) para o mar favorecerá a integração das pesquisas com as universidades. A área contará com R$ 30 milhões para a viabilização de dois INCTs, um abarcando o Norte e Nordeste e o outro cobrindo o Sul e o Sudeste. Ao mesmo tempo em que busca intensificar as parcerias nacionais, inclusive junto ao empresariado, a Marinha aspira ampliar a cooperação internacional, especialmente com o Japão, país que detém liderança nas pesquisas marítimas.
 
Ao fazer a defesa estratégica da prioridade política do mar, o conferencista lembrou que 80% da população brasileira vivem a menos de 200 quilômetros do litoral, produzindo 78% da receita da União e consumindo 85% da energia elétrica. A extensão litorânea é de 7.491 quilômetros e a massa líquida oceânica soma o equivalente a 50% do território nacional.
 
O contra-almirante observou que, gradativamente, a sociedade brasileira está acordando para essa realidade. Ainda ao falar dos investimentos nas pesquisas, referiu-se à camada do pré-sal e argumentou que 90% da produção nacional de petróleo é extraído do mar. "E isso é feito com extrema competência e total segurança, graças aos investimentos que a Petrobras faz em pesquisa", ressaltou.
 
Na opinião do contra-almirante Marcos José de Carvalho Ferreira, a exploração do petróleo do pré-sal ensejará um "grande salto no desenvolvimento econômico e social do país". As reservas, informou, encontram-se todas localizadas dentro das 200 milhas continentais. Significa que a sua exploração está assegurada pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.
 
A mesma convenção, explicou, garante o direito "pleno e soberano" de explorar os recursos naturais do leito e subsolos marinhos, numa extensão de 650 quilômetros a partir da costa para dentro do oceano. A Amazônia Azul responde por 42% do território brasileiro, o que representa 13 milhões de km².
 
O coordenador da Comissão Interministerial de Recursos do Mar aproveitou para divulgar, além do pré-sal, a descoberta de jazidas minerais e uma biodiversidade que poderá contribuir para o tratamento de doenças como o câncer e a Aids. Caso houver interesse, desde que tomadas todas as precauções ambientais, as empresas brasileiras, por exemplo, poderão extrair do mar ouro, diamante, ferro, cobalto, cobre, prata e zinco.
 
De acordo com as pesquisas da Marinha, as algas calcárias poderão ser utilizadas na agricultura, na produção de cosméticos, na suplementação alimentar, no implante ósseo e na nutrição animal.
 
O levantamento e a avaliação do potencial biotecnológico da biodiversidade marinha são coordenados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em articulação com as universidades. O seu objetivo, salienta o conferencista, é tornar viável o "aproveitamento sustentável dos organismos marinhos", incluindo-se aí o "potencial farmacológico e medicinal". Outras áreas estratégicas de atuação da Marinha são o monitoramento oceanográfico e climatológico. Entre as suas funções, destacou a previsão meteorológica e o monitoramento de fenômenos climáticos externos. Uma das metas é aumentar a capacidade de prevenir secas e inundações.
 
Para acompanhar as demandas científicas e tecnológicas, o conferencista manifestou a necessidade da consolidação e expansão dos grupos de pesquisa e pós-graduação em ciências do mar.
 
"A formação de recursos humanos é uma prioridade da Marinha", enfatizou, informando que atualmente funcionam no país 40 cursos de graduação e 30 de pós-graduação ligados à questão do mar. As parcerias mobilizam universidades, institutos, órgãos governamentais e empresas. É essa relação que a Comissão Interministerial sonha azeitar para tirar os pés do chão para definitivamente ganhar o alto mar.
(Moacir Loth, para a SBPC)

Papel das universidades estaduais é discutido na SBPC



Formar mão de obra qualificada é apenas uma das funções das universidades estaduais. O papel dessas instituições foi debatido nesta quinta-feira (29) na 62ª Reunião Anual da SBPC.
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), por exemplo, tem maneiras alternativas para selecionar os estudantes da graduação. Uma delas é por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com chefe de gabinete da reitoria da Unicamp, professor Ricardo Anido, os melhores alunos de cada escola pública do município e os 28 melhores segundo colocados ganham a chance de estudar na universidade.
 
"É uma maneira alternativa que foi desenhada com a Secretaria de Educação de São Paulo. Dessa forma possibilitamos mais acesso aos alunos de escolas públicas sem enfrentarmos a discussão de cotas", avaliou Anido.
 
A disseminação do conhecimento para municípios menores também é destaque na prestação de serviços da universidades estaduais. Em 2009, cerca de 10,1 mil alunos foram matriculados na Universidade do Ceará (Uece).
 
O reitor da instituição, Assis Araripe, afirmou que a discussão do futuro da ciência e do desenvolvimento do País não pode deixar as universidades de fora. "O papel das universidades estudais e interiorizar o conhecimento. Ciência e tecnologia é prioridade das universidades e estamos recebendo a atenção que sempre merecemos", disse.
Fonte: Assessoria de Comunicação do MCT

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Projeto exclui áreas do regime especial de proteção da Mata Atlântica


A Câmara analisa o Projeto de Lei 7257/10, do deputado Jairo Ataide (DEM-MG), que exclui a chamada Mata Seca existente no norte de Minas Gerais e no Nordeste do regime especial de manejo previsto para a Mata Atlântica. A proposta insere a exclusão na Lei 11.428/06, que trata da utilização e da proteção da vegetação nativa da Mata Atlântica.

Segundo Jairo Ataide, antes da sanção da Lei 11.428/06, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) considerava a Mata Seca como mais próxima do bioma Caatinga. No entanto, ao editar documentação em 2009, o IBGE passou a incluir a Mata Seca no bioma da Mata Atlântica.

Para Jairo Ataide, as normas atuais prejudicam a população e não encontram respaldo na produção científica que associa a Mata Seca à Caatinga. “A nova regionalização adotada pelo IBGE”, segundo o deputado, “implica em mudanças substantivas na ocupação do solo” e no modelo de desenvolvimento de zonas subdesenvolvidas social e economicamente.

Conforme a Lei 11.428/06, o descumprimento das normas de proteção ao bioma Mata Atlântica podem ser punidos com pena de prisão (de um a três anos) ou multa, ou ambas cumulativamente. E, caso não tenha sido intencional, a pena pode ser reduzida à metade.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será examinado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara


CCT aprova propostas relacionadas ao uso da internet no Brasil



A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) aprovou no primeiro semestre de 2010 vários projetos relacionados à Internet. Entre eles está oProjeto de Lei do Senado (PLS) 474/08, que determina ao Sistema Único de Saúde (SUS) a tarefa de criação de um cadastro único nacional de usuários, de profissionais de saúde e de unidades de saúde, que abrangerá todos os cidadãos brasileiros. De acordo com o projeto, o SUS desenvolverá um sistema de prontuário eletrônico dos pacientes que poderá ser acessado ininterruptamente via internet.

Pedofilia

Em maio a comissão aprovou projeto (PLS 494/08) que prevê a criação de uma lei específica para disciplinar prazos e meios de preservação de dados mantidos por provedores de internet, visando posterior uso em investigação de crimes de pedofilia.

O texto estabelece que os fornecedores de serviços de telecomunicações e de acesso à internet deverão manter os dados cadastrais dos usuários e os de conexão por três anos, sob pena, até mesmo, de suspensão definitiva de suas atividades.

Fust

Outra proposta aprovada pela CCT, na forma de substitutivo ao PLS 297/07, regula a competência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para arrecadar a contribuição devida ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) pelas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações.

Escrituração eletrônica

Já o PLS 461/09 - Complementar, também analisado favoravelmente pela comissão, altera o Código Tributário Nacional para permitir a conservação em meio eletrônico dos livros obrigatórios de escrituração empresarial e fiscal e dos comprovantes de lançamentos neles efetuados.

Banda larga

Foram nove as audiências públicas realizadas pela CCT. Destacou-se a que discutiu o Plano Nacional de Banda Larga. Na reunião, ocorrida no fim de maio, o presidente da Telebrás, Rogério Santana dos Santos, admitiu que a regulação do serviço de banda larga não têm sido suficiente para eliminar a concentração no setor e os altos preços cobrados pelos serviços no país.

Segundo ele, para reverter o quadro atual, o governo deverá disponibilizar infraestrutura de transporte de informação, por meio de sua rede de fibra ótica, favorecendo pequenos e médios provedores. Na mesma audiência pública, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, informou sobre não haver nenhuma decisão no âmbito do governo federal sobre a reativação da Telebrás.

Alcântara

Em outra audiência pública os senadores discutiram a importância estratégica da empresa Alcântara Cyclone Space, que pertence ao Brasil e à Ucrânia, para a economia brasileira. Nesse debate o diretor brasileiro da empresa binacional, Roberto Amaral, considerou os entraves burocráticos impostos por órgãos do próprio Estado brasileiro como sendo os principais responsáveis pelo atraso do início das operações de lançamento de satélite por foguetes ucranianos na base espacial de Alcântara (MA).A comissão recebeu ainda o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, para falar sobre as propostas contidas no Plano Brasil 2022. O plano contém metas e ações estratégicas para guiar o desenvolvimento do país nos próximos doze anos.

Fonte: Agência Senado

Bactérias podem retirar minérios de resíduos industriais, reduzindo impactos ambientais


A utilização de bactérias para extrair minérios de rejeitos industriais foi avaliada pela química Nury Alexandra Muñoz Blandon. O estudo foi apresentado na tese de doutorado “Recuperação de níquel e outros metais a partir de diferentes fontes (Rejeitos Minerais de Processo Industrial e Pentlandita) por lixiviação bacteriana e ácida”, defendida pela pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, da Universidade Estadual Paulista, Unesp.

A pesquisa comparou o uso exclusivo de ácido sulfúrico com a associação do ácido e alguns microorganismos, para a extração de níquel, cobre e cobalto. A técnica apresenta vantagens econômicas e ecológicas, de acordo coma pesquisadora.

“Com o esgotamento das fontes desses minérios e a necessidade de diminuir o impacto ambiental da indústria, o reaproveitamento dos rejeitos vem ganhando da importância”, avaliou a química. A retirada dos resíduos é importante, pois os metais acumulados pode contaminar o solo e a água.

A extração dos minérios acontece depois de várias etapas, que passam por um processo de separação, aquecimento, etc. O método empregado pela pesquisadora utiliza o ácido sulfúrico apenas para estabilização do pH, após essa fase, as bactérias realizam o trabalho corrosivo.

“Em relação ao modelo químico, a lixiviação bacteriana tem custo inferior, processo mais simples e um menor impacto ambiental”, explicou Nury.

Fonte: Ambientebrasil/Unesp.

Mestrado em Letras, de Pau dos Ferros, oferta disciplina de férias

O Curso de Mestrado em Letras, ministrado no Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM/UERN), em Pau dos Ferros, lança edital com oferta de uma Disciplina de Férias e receberá matrículas de aluno regular, no período de 03 a 06 de agosto, e de inscrição/matrícula para aluno especial ou ouvinte, de 09 a 13 de agosto.


A disciplina ofertada será: "Tópicos em Estudos do Texto e do Discurso: pesquisas sobre o ensino de Língua Portuguesa e de Literatura", sob a responsabilidade dos professores doutores Gilton Sampaio de Souza, Maria Lúcia Pessoa Sampaio e Maria Edileuza da Costa. Em caráter intensivo, essa disciplina ocorrerá nos dias 18, 19 e 20 de agosto próximo, nos turnos matutinos e vespertinos.

Os formulários de requerimento para solicitação de matrícula ou inscrição destinado a aluno regular, especial e ouvinte, encontram-se disponíveis na página do PPGL ou pelo e-mail:  letras.pferros@mestrado.uern.br.

Os professores responsáveis destacam que "considerando a especificidade dessa disciplina, com foco em Pesquisas em Desenvolvimento, ela se torna também um grande momento para se compreender as pesquisas que o PPGL vem realizando na área, apresentando-se, ainda, como uma possibilidade de maior conhecimento das pesquisas do Mestrado em Letras da UERN, especialmente para os que desejam submeter-se ao Processo Seletivo para ingresso no PPGL em março de 2011".

De acordo com as normas do Regimento do PPGL/UERN, a inscrição do candidato a aluno especial é de R$ 80,00, conforme consta no Edital abaixo.

Fonte: Agecom/UERN

Sonhar demais atrapalha aprendizado, diz neurocientista


Estudo feito com voluntários que jogavam game e com vestibulandos mostra novo elo entre sonhos e memória
Colocando voluntários para jogar Doom, game que ganhou fama nos anos 1990, a equipe do neurocientista Sidarta Ribeiro descobriu que, para aprender alguma coisa, não bastar dormir bem: é preciso sonhar. Mas não demais.
Matar monstros (missão do jogador do game) pela ciência não é só diversão: os voluntários têm sua atividade cerebral monitorada quando vão dormir. Os cientistas acordam os jogadores que sonham e fazem com que descrevam os seus sonhos.
Cruzando essas respostas com a evolução no desempenho dos voluntários no jogo, descobriram que, para aprender a jogar, sonhar realmente é importante. Os voluntários que não sonhavam com o jogo tinham mais dificuldade para, no dia seguinte, matar monstros e passar por fases.
Quando alguém sonha, é como se o cérebro estivesse salvando as informações importantes do dia em um arquivo permanente.
"O Doom envolve a memória que você tem consciência de ter, como saber onde fica uma passagem secreta ou onde você pega uma arma, e também outro tipo de memória, como a melhora na pontaria conforme você joga", diz Ribeiro, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e do Instituto Internacional de Neurociência de Natal.
A equipe imaginava que os voluntários que se envolviam muito com o jogo, sonhando muito com ele, virariam campeões. Não foi o que aconteceu. A partir de certo ponto, quanto mais você sonha, menos você aprende.
Acharam uma possível explicação: sonhos demais talvez levem a estresse, algo que atrapalha o desempenho. A pessoa não está aprendendo com eles -os sonhos são, aí, só uma demonstração do impacto causado pelo tema no sujeito.
"O Doom mobiliza o sujeito emocionalmente. Ele fica com medo dos bichos, com muita raiva deles", diz Ribeiro. São conhecidos casos extremos de pacientes que sonham exageradamente com um mesmo tema -como alguns veteranos de guerra-, e eles provavelmente não estão tendo nenhum aprendizado com isso.
Os cientistas queriam, entretanto, trocar o Doom por um desafio mais real. Investigaram mais de 60 vestibulandos da UFRN, que relatavam se tinham sonhado com a prova no dia anterior a ela.
Era maior a chance de ser aprovado se a pessoa tinha sonhado apenas medianamente com a prova (nem muito, nem pouco) e se o sonho não envolvia grandes emoções e estresses -como conteúdos de geometria ou encontrar amigos fazendo a prova, por exemplo.
Quem não tinha sonhado ou quem tinha sonhado com coisas negativas -"pesadelos como encontrar o portão fechado, esquecer a caneta ou se ver nu na prova", nas palavras de Ribeiro- teve notas piores no teste. Ao que parece, portanto, embora não seja possível controlar os sonhos, um ambiente desperto menos estressante favorece os sonhos "do bem".
Experiência própria
O neurocientista Sidarta Ribeiro diz que uma experiência pessoal o fez se interessar pela relação entre sono e aprendizado.
"Quando fui fazer doutorado nos EUA, achava que sabia biologia molecular e inglês. Descobri que não sabia nenhum dos dois. Resolvi trabalhar feito louco para compensar, mas passei a sentir um sono imenso: dormia 16 horas por dia. Achava que meu corpo estava me sabotando", contou Ribeiro.
Só após refletir um pouco, diz, percebeu que era o oposto. "Se você aprende muito, conhece coisas novas, sente mais sono."
Num experimento com crianças numa escola, permitia que cochilassem um pouco entre as aulas. "Esse sistema de aula e sono, aula e sono funciona. Deveria ser usado até na pós-graduação", brinca. 
Fonte: (Ricardo Mioto) Folha de SP

Meta para 2022 é garantir 2,5% do PIB para investimentos em Ciência & Tecnologia



O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, apresentou nesta segunda-feira, dia 26, em palestra na 62ª Reunião Anual da SBPC, algumas metas para 2022 

A principal delas é que, em 2022, cerca de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam investidos em pesquisa e inovação, divididos igualmente entre os setores público e privado. Durante a palestra, o ministro mostrou números que comprovam que o crescimento da C&T acompanha o ritmo da economia do país.

"Na primeira década do século 21 o orçamento do FNDCT [Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] saltou de R$ 2,2 milhões para R$ 3,1 bilhões. Além disso, o crescimento da produção científica no Brasil é três vezes maior que a média mundial", disse Rezende.

Rezende atribui o fortalecimento da ciência e tecnologia ao Plano de Ação da CT&I (PACTI 2007-2010). Dividido em quatro eixos, os objetivos traçados no plano, segundo o ministro Rezende, vão ser atingidos.

Agora o MCT volta as atenções para um Plano Nacional de Ciência e Tecnologia para os próximos dez anos. "Em maio deste ano, tivemos a 4ª Conferência Nacional de C&T. A partir desse encontro formulamos metas que devemos cumprir nos próximos anos", afirmou. "Entre os objetivos, pretendemos também dobrar o numero de bolsas por ano concedidas a pesquisadores, aumentar o número e duplicar por dez os pedidos de patentes feitos por ano."

Biodiversidade

O ministro da C&T informou também que o projeto da Lei de Biodiversidade deverá chegar ao Congresso nos próximos meses. Em entrevista coletiva, Rezende afirmou que a lei "está engasgada por falta de acordo entre os ministérios". Segundo Rezende, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou à ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, chegar a uma solução, é possível que o projeto seja enviado apenas com os artigos sobre os quais há consenso. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do MCT

Forças Armadas querem reforçar seu papel em Ciência & Tecnologia


Decreto do Ministério da Defesa poderá facilitar o poder da política militar para induzir o desenvolvimento de novas tecnologias
Em palestra nesta terça-feira, dia 27, durante a 62ª Reunião Anual da SBPC, em Natal (RN), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que o ministério tem uma proposta de decreto para elevar o nível de capacitação de recursos humanos nas Forças Armadas, integrar iniciativas já existentes em diferentes instituições de ciência e tecnologia (ICTs), ampliar a infraestrutura de pesquisa, criar mecanismos de financiamento e incentivar a indústria nacional por meio da aquisição de equipamentos.
 
O ministro criticou, especificamente, a rigidez da Lei de Licitações (8.666/93), citando o exemplo do fornecimento de vestuário para as Forças Armadas, feito por empresa que usa fabricantes chineses.
 
Para Jobim, a estratégia de defesa deve ser planejada num sentido mais amplo, associada ao desenvolvimento nacional, num contexto em que ciência e tecnologia têm papel fundamental. Em termos tecnológicos, os principais desafios da Estratégia Nacional de Defesa (END) localizam-se nas áreas cibernética (sistema de informação e monitoramento), nuclear e espacial (satélites para monitoramento). Jobim lembrou do caráter dual (civil e militar) de todas essas áreas.
 
"O sistema espacial é um só e serve para diversas atividades. O sistema militar é um desses subsistemas", disse Jobim, lembrando da importância de satélites e veículos lançadores serem desenvolvidos nacionalmente.
 
Segundo Jobim, hoje há desarticulação entre as universidades e demais ICTs, a política de defesa e a indústria nacional da área. O ministro destacou, em sua fala, a necessidade de se criar mecanismos regulatórios capazes de fazer a política de defesa uma indutora da inovação tecnológica nas empresas e defendeu a centralização das decisões. "Nessa área, há muitos caciques e poucos índios", metaforizou.
 
Apresentador da conferência, o presidente da SBPC, Marco Antônio Raupp, lembrou da falta de marcos institucionais e legais que permitam uma melhor articulação entre as três esferas. "A legislação não contempla, não facilita esse tipo de relação", disse Raupp, ao final da palestra de Jobim.
 
Política externa
 
Segundo Jobim, a integração da política de defesa com ICTs e a indústria também deve estar atrelada a uma política internacional que aproxime o Brasil dos países da América do Sul. O ministro da defesa citou os esforços para a criação do conselho de defesa sul-americano, para dar "uma voz única" aos países vizinhos.
 
Na fase de perguntas da palestra, o vice-presidente da SBPC, Otávio Velho, questionou se essa mudança na política externa não se contrapunha a uma visão militar de cautela em relação a confrontos com os países vizinhos. Para Jobim, "mudar o eixo" da política externa é uma imposição da geopolítica mundial, na qual diminuem as possibilidades de conflitos convencionais entre Estados e surge a necessidade de se enfrentar organizações criminosas de atuação internacional.
Fonte: Vinicius Neder, do Jornal da Ciência

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Candidato poderá ser obrigado a registrar carta de princípios e programa de trabalho


O eleitor poderá passar a contar com um novo instrumento para fiscalizar a conduta dos políticos. É o que prevê proposta que obriga os candidatos a cargos eletivos a registrarem, na Justiça Eleitoral, uma carta de princípios e seu programa de trabalho. A matéria está na pauta da próxima reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), marcada para 4 de agosto.

O projeto de lei (PLS 195/06), que tramita na CCJ em caráter terminativo, define como carta de princípios uma declaração do candidato com informações sobre os fundamentos pelos quais postula a sua eleição. Já o programa de trabalho é a indicação dos objetivos que pretende realizar no decorrer do mandato.

Segundo o autor do projeto, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a legislação em vigor permite que uma pessoa possa se tornar candidato a cargos no Legislativo ou no Executivo sem apresentar os fundamentos pelos quais pretende se eleger ou os objetivos que pretende realizar no curso do mandato, se eleito.

"Entendemos que é mesmo um direito do eleitor tomar conhecimento de que fundamentos movem o candidato e quais as suas propostas concretas, até para que possa vir a cotejar tais documentos com a atuação concreta dos mandatários", explica Cristovam, em sua justificativa. Para o parlamentar pelo DF, esses dois documentos também podem se tornar instrumentos de defesa do eleito caso seu partido se afaste dos princípios originalmente assumidos.

Ao justificar seu parecer favorável ao projeto, o relator, senador Eduardo Suplicy (PT/SP), afirma que o registro obrigatório dos dois documentos na Justiça Eleitoral confere ao eleitor "novo instrumento de controle e fiscalização da conduta política de seus representantes eleitos".

Fonte: Agência Senado

Funcionário de presídio não poderá levar celular para o trabalho


Proposta que proíbe a entrada, nas cadeias e penitenciárias, de funcionário portando celular ou qualquer outro aparelho de comunicação não autorizado pode ser votada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em reunião marcada para quarta-feira da próxima semana (4). A medida visa impedir que presos tenham acesso a aparelhos que permitam a comunicação com detentos de outras unidades prisionais ou com o ambiente externo.

De acordo com o texto, o funcionário que for pego utilizando, guardando, portando ou fornecendo esses aparelhos, sem autorização, dentro do estabelecimento penal, estará sujeito a pena de três a sete anos e meio de reclusão. A mesma pena será aplicada ao preso que for pego com qualquer tipo de arma, ainda que de fabricação caseira.

As medidas constam de substitutivo da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) a dois projetos que tramitam em conjunto: o PLS 197/06, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), e o PLS 7/08, do senador Romeu Tuma (PTB-SP). A relatora explica, na justificação da matéria, que o uso de telefone celular para comandar e articular ações criminosas a partir dos estabelecimentos penais é prática "conhecida e corriqueira no Brasil". Para ela, "a sociedade precisa se proteger do uso que detentos fazem de aparelhos de comunicação e de armas, ainda que caseiras, dentro dos estabelecimentos penais".

No substitutivo, que altera a Lei de Execução Penal (7.210/84) e o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40), Kátia Abreu aproveitou parte da redação dos dois projetos que tramitam em conjunto. O PLS 197/06, do senador Magno Malta, "proíbe a entrada, nas cadeias e penitenciárias, de funcionários portando aparelhos celulares ou quaisquer outros aparelhos de comunicação". Já o PLS 7/08, de Romeu Tuma, prevê punição quando o detento for pego com qualquer tipo de arma, "mesmo que de construção caseira".

A matéria será votada na CCJ em decisão terminativa e, se aprovada, segue para análise na Câmara dos Deputados.

Fonte: Agência Senado

Estimativa da inflação oficial cai em terceira queda seguida


A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano caiu pela terceira semana seguida. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,42% para 5,35%, segundo o boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central (BC). Para 2011, a projeção para o IPCA permanece em 4,80%, há 15 semanas.

Essas estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%. Essa meta tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O boletim Focus também traz projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que neste ano deve ficar em 5,15%, contra os 5,12% previstos no boletim anterior. Para 2011, a projeção também subiu, de 4,50% para 4,53%.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 8,58% para 8,36%, neste ano, e permaneceu em 5%, em 2011.

A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano caiu de 8,79% para 8,57%. Para o próximo ano, foi ajustada de 5,04% para 5%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados subiu de 3,50% para 3,56%, em 2010, e permaneceu em 4,76%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

Fonte: Agência Brasil