sábado, 15 de agosto de 2009

Adiada a 2ª etapa de vacinação contra a pólio para o dia 19 de setembro

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite será realizada no dia 19 de setembro. Inicialmente prevista para 22 de agosto, a mudança na data não comprometerá a saúde das crianças nem o efeito protetor da vacina aplicada na primeira etapa da campanha, realizada em 20 de junho. A decisão tomada pelo Ministério da Saúde tem o objetivo de evitar uma sobrecarga ainda maior nos serviços de atenção básica, porta de entrada para os pacientes com suspeita de gripe, e contribuir para que a vacinação ocorra em um cenário mais tranqüilo, com os trabalhadores da área em condições de dar prioridade ao trabalho de imunização. A orientação atende também a pedido de secretarias estaduais da saúde dos Estados mais afetados pelo aumento do atendimento a pacientes com sintomas de gripe.


“Embora nem todos os Estados apresentem sobrecarga no sistema de saúde por causa da Influenza A, optamos por adiar a campanha de vacinação em todo o país. Isso porque, quando realizada simultaneamente em todos os Estados, criamos uma rede de proteção e garantimos uma maior imunidade de grupo”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna.


A previsão do Ministério da Saúde é que ocorra uma queda gradativa no número de casos da nova gripe, especialmente com o fim do inverno no país. Com a redução da demanda, a segunda etapa da vacinação infantil poderá ser realizada sem qualquer prejuízo, em setembro. Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda, nenhuma criança corre o risco de ser contaminada pela poliomielite por conta do adiamento da campanha. Ela ressalta que as crianças que tenham de tomar a dose de reforço devem esperar até o dia 19 de setembro. Já as que precisam tomar a dose de rotina da vacina devem procurar os postos de saúde na data indicada no cartão de vacinação.


A segunda etapa da campanha nacional de imunização tem a meta de atingir cerca de 14,7 milhões de crianças – o que representa 95% das crianças menores de cinco anos. Em torno de 115 mil postos de vacinação, em todo o país, estarão envolvidos no processo. Serão aproximadamente 350 mil pessoas trabalhando na campanha, que contará com a utilização de 40 mil veículos (terrestre, marítimo e fluvial). A primeira etapa foi realizada em 20 de junho e atingiu 95,7% do público alvo.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há circulação do vírus da poliomielite no Brasil e em toda a América Latina. Esse resultado é uma conseqüência das campanhas de vacinação realizadas desde a década de 1980. Mesmo assim, é importante vacinar as crianças. “Nossa missão é garantir que o vírus da pólio continue eliminado”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Maria Arindelita Arruda.


SOBRE A VACINA – Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a poliomielite está disponível durante todo o ano nos postos de saúde e é também oferecida durante as campanhas de vacinação de rotina. Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, as crianças recebem o primeiro reforço. Mesmo assim, é importante que os menores de cinco anos de idade tomem anualmente as duas doses distribuídas na Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

SINDJORCE promove audiência sobre PEC do diploma

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) convidam para Audiência Pública, no dia 24 de agosto de 2009, às 09 horas, no Auditório da Reitoria da UFC, em Fortaleza, para discutir a PEC que restabelece a obrigatoriedade do diploma em curso superior de jornalismo para o exercício da profissão.

O relator da matéria, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), e o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, confirmaram presença. O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), autor da PEC, também foi convidado. A Reitoria da UFC fica no cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio, no bairro Benfica.

Acesso à produção cultural é prioridade na nova Lei Rouanet

Entrevistado pelo Bom Dia Ministro na última quinta-feira (13), o ministro da Cultura, Juca Ferreira, abordou temas como o Programa de Aceleração do Crescimento das cidades históricas e o Vale Cultura, um cartão magnético para que trabalhadores adquiram desde livros a ingressos para shows e cinema. Leia abaixo os principais trechos do programa produzido, ao vivo e transmitido via satélite para emissoras de todo Brasil, pela Secretaria de Imprensa e Porta Voz da Presidência da República.


Vale Cultura

O principal objetivo do Vale Cultura é incluir milhões de brasileiros. No cálculo da Receita Federal, serão 14 milhões de brasileiros que terão acesso a salas de cinema, aos espetáculos de teatro, de dança, a compra de livros e CDs. Infelizmente no Brasil o número de pessoas que participam do consumo cultural nunca chega a 20%. Só 13% dos brasileiros vão ao cinema, em média, uma vez por mês; menos de 10% entrou em um museu; só 17% compram livros. É preciso estimular o consumo. E, ao estimular, vamos irrigar em torno de R$ 17 bilhões por ano. É uma quantia nunca vista - nas bilheterias, nas livrarias, nas lojas de música. O Vale Cultura de R$ 50 é pouco. Mas isso vai significar para o governo, anualmente, R$ 2,7 bilhões. Pra começar está bom. Ter possibilidade de ir duas vezes ao cinema ou a possibilidade de irem duas pessoas, um casal, já é o início de um processo. Vai estimular abertura de novos cinemas, de novas casas de espetáculos, os livros vão baratear.

Adesão

O governo dá a maior parte do dinheiro através da renúncia fiscal, e a possibilidade de descontar como despesa operacional. Na medida em que os trabalhadores passem a comprar produtos e a freqüentar espaços culturais, as empresas irão qualificar o ambiente de trabalho. Precisamos que os brasileiros estejam preparados para o século XXI. As empresas não são obrigadas a aderir ao Vale Cultura. Na cultura tudo deve ser voluntário. No entanto, é atraente aderir. Além do mais, haverá uma pressão natural dos funcionários para que as empresas se associem e disponibilizem esse benefício.


Nova Lei Rouanet

Estamos descontentes com a lei. Por isso que é preciso mudar. A atual Lei Rouanet submete os artistas a bater de porta em porta de departamentos de marketing de empresas. E é dinheiro público. Nesses 18 anos, só 5% foi dinheiro privado, o restante é público. Ou diretamente do imposto devido, ou dinheiro das estatais. É preciso mudar, melhorar, desburocratizar, facilitar o trabalho do artista e permitir que eles tenham o máximo de liberdade para produzir arte e cultura. Hoje, 80% do dinheiro da Lei Rouanet ficam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, sendo 83% dos proponentes ficam com mais da metade do dinheiro. O grande impacto da nova Lei Rouanet será que ela vai disponibilizar o acesso a esse recurso para toda produção cultural do Brasil, permitindo que o desenvolvimento cultural não se concentre apenas em duas cidades.


Política Cultural

Política pública de cultura não é apenas evento. Precisamos desenvolver processos estruturantes de acesso a técnicas, disponibilizar possibilidades de expressão, levar para a sala de aula, fazer parte do processo educativo, disponibilizar a biblioteca para que as pessoas leiam. Uma política pública de cultura tem que considerar todo o processo cultural. A população certamente apóia porque no Brasil inteiro, em todas as classes sociais, a cultura é o quarto item de consumo. Só não se consome mais porque o preço é muito alto no Brasil. O Ministério da Cultura já sente a necessidade de uma instituição que processe números, elabore informações para que as políticas públicas sejam cada vez mais precisas, dotadas de informação suficiente para que a gente acerte. O cartão magnético gera informações e produz uma possibilidade de se estudar as tendências, as demandas da população, onde estão concentradas as prioridades. Com isso a gente vai aprimorando a política pública. Outro efeito positivo é que estimula a legalidade. Por exemplo, uma vez funcionando o Vale Cultura, vai diminuir o CD pirata e aumentar o CD comprado em loja.


PAC das cidades históricas

O Ministério da Cultura teve a ideia de se associar ao PAC com o objetivo de gerar uma infraestrutura para que o Brasil possa se desenvolver de forma mais rápida. Cultura faz parte do desenvolvimento. E além de ser uma necessidade básica de todo brasileiro, é também uma economia importante e outras economias vivem dela. Um dos principais atrativos da economia turística ou é a natureza ou é o atrativo cultural. O PAC das cidades históricas vai ter como método estimular que os governos apresentem propostas para preservação de forma qualificada desses patrimônios. São mais de 100 cidades no Brasil tramitando em processo de tombamento.


Fundo pró-leitura

Os lucros aumentaram muito na área. Estamos fazendo uma política de desenvolvimento da leitura no Brasil que vem ampliando o número de leitores, ou seja, os negócios na área do livro estão florescentes. Não há motivo para não cumprir um acordo de 1% que fortalece o fundo do livro e leitura exatamente para desenvolver o hábito no Brasil desde as novas gerações até os adultos. O diálogo está no bom sentido, estamos avançando. Há um reconhecimento do setor de que é importante colaborar com essa política, inclusive porque desenvolve a economia deles. O governo tem sido muito sensível ao segmento. No Brasil, precisamos levar em consideração a palavra dada. Na medida em que houve o acordo, ele será cumprido.


Meia entrada

Todo jovem deveria ter direito a meia entrada. Porque se ele não está na escola, deveria estar. Não podemos punir duplamente o jovem que já foi excluído da escola e por isso não terá acesso também a cultura. Isso é uma visão limitada, é punitiva. E a carteira tem que ser controlada. Somente entidades idôneas devem emitir carteira com controle de governo. A Casa da Moeda já se ofereceu para produzir uma carteira de difícil falsificação. As entidades estudantis terão que compreender que quebra a indústria do espetáculo se ultrapassar um certo número de meias em cada espetáculo. Se tiver 80% de meia num espetáculo, o preço da meia deverá ser o preço da inteira. Isso é uma falsa conquista, porque se a meia é R$ 80, R$ 100, aquilo na verdade é uma inteira que está compensando uma quantidade excessiva de meia. As entidades estudantis não aceitam a ideia da cota. Muitos países adotaram a cota, é de fácil controle. Se o estudante duvidar de que a quantidade de meia já esgotou, ele pode pedir para visualizar na tela. O controle por parte dos órgãos é muito fácil.


Cultura Indígena

Cabe aos indígenas definir o que eles querem assimilar do processo cultural, do contato com o branco, à sociedade global. Os índios, os indígenas em geral, querem preservar suas tradições, seus valores. Mas querem ter acesso ao computador, à tecnologia digital. O Ministério já está trabalhando com mais de 80 nações indígenas, disponibilizando pontos de cultura, financiando suas atividades, disponibilizando computadores e banda larga.


Lucro de R$ 4 bi leva Banco do Brasil a retomar liderança

O Banco do Brasil (BB) encerrou o segundo trimestre de 2009 com ativos totais de R$ 598,839 bilhões, frente a R$ 596,387 bilhões do segundo maior concorrente. Com isso, o BB volta à condição de maior banco brasileiro em ativos, que havia perdido em novembro passado com a fusão de dois grandes bancos do País.


O crescimento foi de 43,9% em 12 meses e de 1,2% em relação ao resultado do primeiro trimestre de 2009. O BB também superou os concorrentes em rentabilidade no segundo trimestre, com retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 33,2% - contra 22,3% do Itaú Unibanco e 23,7% do Bradesco.


A carteira de crédito do BB encerrou junho em R$ 252,5 bilhões, expansão de 32,8% em 12 meses e de 4,4% frente ao primeiro trimestre. Mesmo com o crescimento da carteira de crédito, o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias/carteira total) encerrou o semestre em 3,3%, patamar inferior à do Sistema Financeiro Nacional (4,4).

No primeiro semestre de 2009, o BB teve lucro líquido de R$ 4,014 bilhões. Esse lucro todo deveria ser revertido em uma redução nas taxas de juros e também na redução das taxas de serviços cobradas de seus clientes, afinal, o Banco do Brasil é uma instituição financeira estatal e deveria puxar esses emolumentos para baixo, servindo de exemplo às instituições financeiras privadas.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Padarias de Mossoró podem estar usando aditivo cancerígeno

O bromato de potássio é um aditivo usado em alguns países, que tem como única função a de melhorador de farinha. No Brasil, sua utilização é proibida desde 1970 pela Resolução nº 15/70, da Comissão de Normas e Padrões de Alimentos (CNNPA), do Ministério da Saúde. Em 2001, foi sancionada a Lei nº 10.273 que proíbe o emprego do bromato de potássio em qualquer quantidade nas farinhas, no preparo de massas e nos produtos de panificação. Existe suspeita de seu uso de forma irregular em Mossoró.


Apesar de ser um produto cancerígeno do tipo que vai se acumulando no organismo até provocar o surgimento do tumor, continua a ser utilizado de forma irregular nas padarias para provocar o crescimento do pão, especialmente o francês. Recentemente a Polícia Federal apreendeu 100 quilos do produto em uma pequena indústria de Natal, que manipulava o bromato para comercialização com a indústria da panificação da capital do Estado.


Em Mossoró, existe uma forte suspeita de que o produto também está sendo utilizado, tendo em vista as características do pão que fabricado com o uso da substância cresce além da conta dando a impressão de uma maior quantidade do produto quando ensacado, permanece crocante até no dia seguinte e tem a casca quebradiça ao ser pressionado. O bromato, que em sua forma industrializada, é comumente transformado em pó, também pode ser comercializado no óleo, chamado de emulsificante.


Conhecimento sobre espécies de madeira ajuda a combater comércio ilegal

A situação é comum nas estradas brasileiras: durante as fiscalizações, agentes do Ibama ou policiais precisam conferir se a madeira descrita no Documento de Origem Florestal apresentado pelo motorista é a mesma que está sendo transportada no caminhão. O trabalho não é fácil. No Brasil, são encontradas mais de cinco mil espécies de madeira catalogadas pelo Ibama e, somente em 2009, foram apreendidos cerca de 70 mil m³ de madeira serrada e em tora.


Para tornar a fiscalização mais eficaz e combater o comércio de madeira ilegal, agentes do Ibama e policiais civis, federais e militares estão passando por um treinamento desde o início desta semana. No laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro, eles aprendem a identificar espécies de madeiras brasileiras.


As aulas têm como foco a identificação de madeiras de amplo uso comercial - como cedro, cerejeira e tauari - e aquelas ameaçadas de extinção ou com restrição legal de corte. Esses grupos reúnem cerca de 60 espécies, muitas delas com alto valor comercial.


O metro cúbico do mogno, madeira mais valiosa do Brasil, pode chegar a R$ 5 mil no mercado internacional. “Existem madeiras de menor valor comercializadas como se fossem mogno, como a andiroba, o cedro e o jitó, que são da mesma família”, diz a bióloga Vera Coradin, coordenadora do curso. Por este motivo, um dos dias de aula será todo dedicado ao estudo de madeiras parecidas com o mogno.


Características - Para diferenciar uma madeira da outra é preciso analisar vários aspectos - cor, cheiro, textura, quantidade e distribuição dos poros - que, juntos, formam sua identidade. A análise pode ser feita a olho nu ou com auxílio de uma lente portátil de 10 vezes de aumento. A estrutura anatômica da madeira se mantém mesmo após a queima, o que permite aos técnicos descobrir se amostras de carvão vieram ou não de espécies proibidas. Somente árvores de florestas plantadas podem servir de matéria-prima para o produto.


Curso - Os cursos de identificação de madeira ministrados pelo Laboratório de Produtos Florestais desde 1984. “Capacitar o pessoal da ponta para ter segurança na identificação de madeira é crucial para as nossas atividades”, diz César Guimarães, superintendente do Ibama no estado de Rondônia, de onde vieram os agentes que estão sendo capacitados. Ele acrescenta que, sem o trabalho dos identificadores de madeira, não há condições de manter barreiras de fiscalização nas estradas.

Cidadão tem menos burocracia para exercer seus direitos

A partir de agora, o cidadão terá menos trabalho para expedir atestados, certidões e documentos que digam respeito ao governo federal. Decreto presidencial publicado na última quarta-feira no Diário Oficial da União dispensa a apresentação de diversos documentos. A idéia central do Decreto nº 6.932 é reduzir ou eliminar procedimentos desnecessários e supérfluos e organizar a administração federal.

Menos carimbo - A simplificação do atendimento nas repartições federais inclui a dispensa do reconhecimento de firma e de autenticação de cópia por tabelião em documentos produzidos no Brasil, reduz o rol de exigências na apresentação de documentos para comprovar regularidade de situação do cidadão que já constem dos bancos de dados oficiais e institui, em todos os órgãos ou entidades do governo, uma Carta de Serviços, com informações sobre os serviços públicos.


As medidas relativas a reconhecimento e autenticação de firma já estão valendo. Na verdade, essas exigências haviam sido abolidas em 1969 e depois, gradativamente, restabelecidas. O decreto, portanto, ratifica decisão anterior tomada durante gestão do ministro da Desburocratização, Hélio Beltrão.


O governo inova com a proibição ao agente público de exigir documentos já disponíveis nos órgãos da Administração Pública Federal. Neste caso, para adaptação às novas regras, será estipulado prazo de 360 dias para os ajustes nos processos de trabalho e nos sistemas informatizados do governo, com o objetivo de criar as pré-condições necessárias para que órgãos e entidades adotem a nova postura.
Quando isso não for possível, os fatos poderão ser comprovados por declaração assinada pelo cidadão. A falta de veracidade implicará sanções penais, administrativas e civis previstas na legislação.

Carta de Serviços - A melhoria do atendimento também será estimulada por meio da Carta de Serviços ao Cidadão, fornecida pelos órgãos federais. Ela informa sobre os serviços prestados, formas de acesso e obtenção desses serviços e os respectivos compromissos de atendimento ao público. Assim, o documento deverá especificar padrões de qualidade relativos a prioridades de atendimento como tempo de espera para o atendimento e prazos para o cumprimento dos serviços. O servidor civil ou militar que descumprir as normas sofrerá as penalidades previstas na Lei 8.112/90 e na Lei 6.880/80. O cidadão que tiver desrespeitado os direitos garantidos pelo decreto poderá representar contra a ilegalidade junto à Controladoria-Geral da União.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Revogação da GTNS envolve acordo com juízes

Diante da informação que me foi passada por fonte anônima de que os desembargadores do Rio Grande do Norte estão com a intenção de revogar a lei nº 6.371/93 que intituiu a Gratificação de Técnico de Nível Superior - GTNS, nova fonte não revelada me passou uma informação muito mais grave e que em parte confirma a primeira revelação. Segundo a nova fonte, a intenção de acabar com esta lei faz parte de um acordo com a governadora do Estado.


Segundo me foi revelado, os magistrados procuraram a governadora para solicitar o pagamento de "auxílio moradia" devido as constantes mudanças que acontecem na vida profissional de um juiz e receberam da governadora a proposta de que eles encontrassem uma forma de revogar a Lei da GTNS que ela garantiria o pagamento do "auxílio moradia" para os juízes.


Essa proposta foi apresentada como uma saída, tendo em vista que a área econômica do governo considerou que pagar esse direito aos juízes sairia muito mais barato para o governo do que pagar o que determina a Lei da GTNS, que seria, nesse caso, revogada de forma arbitrária e irregular.


A governadora não se lembrou do peso político do funcionalismo estadual, especialmente, com a proximidade das eleições, nas quais ela pretende se candidatar ao Senado da República. Agora com o acordo sendo denunciado, provavelmente nenhum dos dois lados devem confirmar a sua existência, contudo, qualquer movimento de qualquer um dos dois para revogar a lei n° 6.371/93 denunciará a continuidade das negociações.

O primo rico e o primo pobre

O quadro de humor que existia no antigo, e já fora do ar, programa “Balança, mas não cai”, em certa rede de televisão brasileira, parecia estar prevendo fatos verídicos do futuro. A emenda ao orçamento do Estado na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte que destinou R$ 1,5 milhão para construção de um campus avançado na cidade de Apodi, parece que justificou o enredo deste quadro de humor, configurando a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, como o primo pobre em questão.


O primo rico estaria bem próximo do campus central da UERN e seria a Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA, pelo fato de ter recebido do Governo Federal a bagatela de R$ 14 milhões para a construção de um campus avançado em Caraúbas e ainda a doação de um terreno, feita pelo município beneficiário, de 20 hectares, enquanto à universidade estadual foi oferecido, pela prefeitura de Apodi, um terreno de apenas 5 hectares, que não permite nenhum plano de expansão futuro.


Fazer humor com a desgraça dos mais pobres foi sempre uma técnica usada para encontrar inspiração para os programas de humor na televisão, mas querer transportar para a vida real esses embates é de muito mau gosto, tendo em vista que, neste caso, estamos tratando da infraestrutura educacional de uma universidade que não carece apenas dos recursos para a construção (se é que esse valor oferecido em emenda dá para construir o espaço necessário ao funcionamento de um campus avançado?), sem levarmos em consideração o funcionamento dessa unidade, tendo em vista que não existe qualquer garantia de verbas de custeio, contratação de mais professores e técnicos administrativo, cujo número atual já está previsto em um quadro de pessoal aprovado recentemente pelos deputados estaduais e sancionado pela atual governadora do Estado.


A criação desse campus avançado ainda não foi apresentada como proposta no CONSUNI – Conselho Universitário para uma discussão mais aprofundada e garanto que ao chegar lá, haverá muita resistência à criação desse campus nas condições apresentadas, uma vez que criar mais uma unidade não é apenas construir um pequeno prédio e encher de alunos. É preciso que a Assembléia Legislativa, que aprovou essa emenda na ânsia de mostrar trabalho, mostre o caminho para a UERN garantir os recursos necessários para custear essa nova unidade que deve ser criada com a previsão, também, de um plano de expansão.

Municípios do Semiárido receberão recursos para feiras populares

A população do Semiárido brasileiro vai ganhar mais um reforço na área de segurança alimentar e nutricional. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai liberar R$ 3,6 milhões para a implantação de feiras populares. O resultado do edital para a seleção de municípios já foi divulgado pelo MDS. A lista com os 41 municípios selecionados está disponível no endereço eletrônico www.mds.gov.br/editais/san2009.

As feiras têm o objetivo de comercializar a produção dos pequenos agricultores familiares, beneficiários do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) e do Bolsa Família, membros de associações e cooperativas. O programa estimula o aumento da oferta de alimentos saudáveis, e contribui para a estruturação de uma política de abastecimento local orientada pelos princípios da economia solidária e do comércio justo.

Os recursos liberados pelo MDS podem ser utilizados na aquisição de material de consumo, contratação de serviços de terceiros e aquisição de equipamentos e materiais permanentes. O Ministério já apoiou a implantação de 124 feiras em 124 Municípios de oito Estados do Semiárido.

Feiras - As feiras populares fazem parte do Programa de Agricultura Urbana e Periurbana, ação que permite a produção de alimentos, de forma comunitária, em espaços ociosos nas cidades e proximidades. Com a mobilização comunitária são implementadas hortas, lavouras, viveiros, pomares, canteiros de ervas medicinais, criação de pequenos animais, unidades de processamento/beneficiamento agroalimentar e feiras.

Editais – Neste ano, por meio de editais públicos, termos de cooperação ou convênios, o MDS investirá cerca de R$ 704 milhões em projetos de segurança alimentar e nutricional. Os recursos serão repassados municípios e estados para atender produtores de alimentos, agricultores familiares e consumidores da cidade e do campo, em especial famílias beneficiárias das políticas de desenvolvimento social.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Grupo de Trabalho Araguaia faz escavações em busca de vítimas da ditadura militar

O Grupo de Trabalho Tocantins começa amanhã (11/08) a executar a terceira etapa do trabalho de buscas por corpos de guerrilheiros e militares mortos durante a “Guerrilha do Araguaia”. O trabalho de campo com escavações deverá durar até 31 de outubro.

O coordenador do grupo de trabalho, Cleso Fonseca, consultor jurídico do Ministério da Defesa, e o coordenador de campo do MD no grupo de trabalho, Edmundo Theobaldo Müller Neto, acompanharão em Marabá o início das escavações. Os primeiros locais a serem escavados serão o pátio do DNIT em Marabá e a região identificada como Tabocão, também no Pará.

Na quinta-feira passada (06/08) os integrantes do Comitê Interinstitucional de Supervisão das Atividades do Grupo de Trabalho Tocantins (GTT) reuniram-se pela primeira vez e acompanharam um balanço da etapa inicial das atividades de campo do grupo de trabalho.

A reunião, que aconteceu no Ministério da Defesa, foi presidida pelo ministro Nelson Jobim e contou com a participação dos seguintes integrantes do Comitê Interinstitucional: ministro Paulo Vannuchi, Secretário Especial de Direitos Humanos, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, Marco Antônio Barbosa, o presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, Belysário dos Santos Júnior e Diva Santana, integrantes da Comissão de Mortos e Desaparecidos, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, o ex-ministro da Justiça José Gregori, e a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-seção Distrito Federal (OAB-DF), Stefania Viveiros. Apenas o jornalista Ricardo Kotscho não pode comparecer à reunião por problemas de agenda.


Antes da apresentação do balanço dos trabalhos, o ministro Jobim fez uma retrospectiva da decisão judicial e da conseqüente criação do Grupo de Trabalho Tocantins e do Comitê Interinstitucional de Supervisão das Atividades do GTT.


O coordenador de campo do Ministério da Defesa no grupo de trabalho, Edmundo Theobaldo Müller Neto, apresentou fotos e informações sobre os 17 pontos visitados pelo GT nas duas etapas da fase de reconhecimento, que foi feita entre os dias 7 e 28 de julho. Dos 17 pontos visitados, 10 apresentaram indícios suficientes para serem submetidos a escavações. Essas áreas passarão, entre agosto e outubro, por uma varredura com radares de solo. Esses equipamentos apontarão com mais precisão os locais onde as escavações deverão ser feitas.


A quarta fase do trabalho deverá ter início em novembro e consistirá na análise do material coletado, cruzamento de informações e elaboração dos relatórios.


O GTT foi criado pela portaria 567, de 29/04/2009, do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para cumprir sentença da Primeira Vara Federal do Distrito Federal, que determinou à União a entrega dos restos mortais das pessoas envolvidas na Guerrilha do Araguaia. A portaria 993 do Ministério da Defesa, publicada em 10 de julho, indicou os integrantes do GTT e fixou em 25 os membros civis do Grupo de Trabalho. O GTT é formado por representantes da Polícia Federal, Museu Emílio Goeldi, dos Governos do Pará e do DF (peritos), observadores independentes e representante da Universidade de Brasília. Oito militares do Comando do Exército integram o grupo com a missão de garantir o suporte logístico à execução dos trabalhos. O Comitê Interinstitucional foi criado por meio de decreto publicado em 20 de julho.


Esta é a 14ª. expedição à região da Guerrilha com o mesmo objetivo, mas desta vez o grupo conta com estrutura técnica e logística diferente das anteriores. As pesquisas estão sendo feitas nos Estados de Pará e Tocantins.

10 anos sem Plínio Marcos

Em novembro de 2009, completam-se 10 anos sem Plínio Marcos e 50 anos da primeira montagem de “Barrela”, que teve uma única apresentação em Santos no dia 1º de novembro de 1959, depois disso permaneceu por 21 anos censurada. Para relembrar Plínio e suas histórias pela quebradas do mundaréu, estamos organizando leituras mensais de seus textos, iniciando em agosto com “Dois Perdidos numa noite suja”. Ao final deste release imagem da 1ª versão para o cinema.

O texto é inspirado no conto O terror de Roma do escritor italiano Alberto Moravia. Dois personagens - Paco e Tonho - dividem um quarto numa hospedaria barata e durante o dia trabalham de carregadores no mercado. Todas as cenas se passam no quarto durante as noites. As personagens discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa. O tema da marginalidade permeia todo o texto. Tonho se lamenta constantemente por não possuir um par de sapatos decente, fato ao qual atribui sua condição de pobreza. Ele inveja Paco que possui um bom par de sapatos e este, por sua vez, vive a provocar Tonho chamando-o de homossexual ao mesmo tempo em que o considera como um parceiro. Paco, que já havia trabalhado como flautista, certa noite teve sua flauta roubada quando estava muito embriagado, entorpecido. No final, na tentativa de melhorar suas vidas, ambos são compelidos à realização de um ato que modificará radicalmente suas vidas. (www.pliniomarcos.com)

Escrita no ano de 1966, “Dois Perdidos numa noite suja” foi apresentada pela primeira vez no Bar Ponto de Encontro, que ficava no subsolo da Galeria Metrópole no centro de São Paulo. Esta primeira apresentação teve uma pequena platéia, entre eles Roberto Freire, Walderez de Barros e Alberto D’Aversa. A peça já foi adaptada para o cinema duas vezes, sendo a primeira no ano de 1970, sob a direção de Braz Chediak e a mais recente no ano de 2002, sob a direção de José Joffily. É uma das peças mais famosas de Plínio Marcos, tendo sido montada inúmeras vezes tanto no Brasil como em outros países.

Texto: Plínio Marcos / Direção: Cristina Barbanti / Elenco: Beto Carioca e Evandro Lima

Produção: Edson Lima / O Autor na Praça - 3739 0208 / 9586 5577 -edsonlima@oautornapraca.com.br


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

I Jornada Científica da CLIMARP

Com a finalidade de promover uma discussão multi e interdisciplinar acerca das competências profissionais, do mercado de trabalho e do desenvolvimento da saúde regionalé que CLIMARP realizará em Mossoró, nos dias 14 e 15 de Agosto de 2009 a I Jornada Científica da CLIMARP.


O evento de cunho científico pioneiro na região terá como tema central: Do diagnóstico a reabilitação. Da reabilitação ao condicionamento físico.


Na programação estão inclusas palestras e mesas-redondas (com temáticas sobre o diagnóstico, reabilitação e condicionamento físico) que difundem o conhecimento sócio-científico produzido pela equipe de profissionais da Clínica Doutor Marcos Pedrosa em Mossoró composta por médicos, fisioterapeutas, psicólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, educador físico.


A presidente da Jornada Científica, enfermeira Silvana Escóssia explica que o evento promoverá uma integração dos profissionais que atuam nas diversas áreas da saúde assim como da comunidade acadêmica de Mossoró chamando a atenção para a discussão de temas atuais e comuns aos que vivenciam em sua rotina profissional, a reabilitação.


Além dessa oportunidade de discutir os temas citados, toda a renda obtida com o evento através das inscrições de profissionais da saúde e estudantes será doada a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE- Mossoró).


Abaixo, segue mais informações acerca da realização do evento, dos temas das palestras e das inscrições da I Jornada Científica da CLIMARP.


Informações:

Silvana Escóssia – Diretora da CLIMARP

(084) 3316-4000