sábado, 8 de agosto de 2009
Justiça quer acabar a GTNS
MMA aprova criação de unidade de conservação em Mossoró
Visitada desde
A transformação daquela área em parque nacional é uma iniciativa do escritório local do ICMbio – Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, que atendendo a uma recomendação das suas próprias diretrizes que determinam como alta prioridade a conservação de cavernas e a criação de unidades no bioma caatinga, realizou estudos e fez a recomendação para a direção nacional do órgão.
A unidade de conservação, segundo o projeto inicial teria cerca de 4 mil hectares e comportaria nesses limites cerca de 50 cavernas, sendo o projeto considerado de alta prioridade, o Ministério do Meio Ambiente - MMA recomendou estudos para aumentar a área da unidade que, nesse caso, abrangeria um número maior de cavernas, aumentando para cerca de 100 unidades espeleológicas.
O projeto sensibilizou os técnicos do MMA, tendo em vista que apresentava uma biodiversidade ímpar, com remanescentes de caatinga bem conservada e um número alto de cavernas com grandes possibilidades de algumas terem sido usadas pelos primeiros habitantes da região, uma vez que já foram encontradas inscrições rupestres na sua caverna principal (Furna feia).
Um dos fortes argumentos para a provação do projeto é o fato do Rio Grande do Norte ter em sua área, cerca de 80 por cento de caatinga e apenas 1,65 por cento dessa área localizada em unidade de conservação. Esse argumento foi muito forte e levou os técnicos do MMA a sugerirem o aumento da área do parque para
Nesse levantamento foram encontradas 101 espécies de aves, 23 mamíferos, 11 répteis e até um parente de espécies marinhas: troglábias, que determina a área como de ocupação pelo mar em um passado distante. O ICMbio aproveitou e realizou uma pesquisa entre as populações próximas e 91 por cento aprovam a criação do parque, 70 por cento já conhecem a caverna de Furna feia e 100 por cento são favoráveis a preservação da área. O próximo passo para a efetivação da unidade de conservação é uma vistoria técnica do Instituto Chico Mendes.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Projeto de Integração do rio São Francisco
Pesquisadores visitam Poço Feio


quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Serviço gratuito socorre motoristas em rodovias federais
Ao todo, o Dnit deve investir R$ 10 milhões no projeto modelo até 2010. Até agora o valor investido foi de R$ 3,5 milhões. Segundo o Coordenador de Operações Rodoviárias do DNIT, Luiz Cláudio Varejão, há intenção de estender o serviço a outras rodovias federais num futuro próximo.
Balanço - A maioria dos 9.771 atendimentos feitos desde setembro de 2008, quando o serviço foi implantado, foi a motoristas cujos veículos tiveram pane mecânica. Foram 4.570 eventos deste tipo. Os outros registros foram de pane seca (737), pneus danificados (605) e colisões (570), mas também houve atendimento para limpeza de pista (545 casos), para socorrer veículos que saíram da rodovia (430) e para retirada de animais (335).
Na BR-060, rodovia duplicada, foram 4.436 atendimentos, a maior parte (3.992) no trecho goiano da rodovia e 444 no Distrito Federal. A BR-153, rodovia com pista simples, teve 3.004 pedidos atendidos. Já a BR-040 teve 2.331 atendimentos, dos quais, 1.646 foram em Goiás e 685 no Distrito Federal.
Pesquisadores transformam materiais descartados em artefatos de borracha
O estudo levou dois anos e teve recursos de R$ 26 mil. Sócia de uma empresa em Brasília que já encheu 100 mil balões com compressor em um único mês para um cliente, Cláudia Rodrigues do Nascimento comemora a iniciativa. “Após o evento, todos os balões são descartados. Seria ótimo poder reciclá-los. É bom para o meio ambiente”.
O custo da placa produzida a partir destes resíduos é bem inferior àquele encontrado para artefatos similares no mercado, uma vez que a despesa com a aquisição das matérias-primas é praticamente zero. A fabricação seria uma alternativa sustentável aos pisos tradicionalmente encontrados no mercado, que usam derivados do petróleo e custam cerca de R$ 40,00 o metro quadrado.
Reaproveitamento - O reaproveitamento de resíduos das indústrias de látex, a exemplo dos balões e luvas, além da serragem, reduz o volume de detritos na natureza e ajuda a dar uma destinação para derivados do látex natural, não são biodegradáveis e não eram reciclados.
O impacto de balões e luvas usados pode ser medido pelos números. As indústrias que fabricam produtos de entretenimento e de saúde com látex, matéria-prima dos produtos usados na pesquisa, respondem por quase 10% da produção de artigos que usam borracha, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha.
A serragem, por outro lado, não tem o problema de não se degradar, como o látex, mas responde por outro grande passivo ambiental. Para cada metro cúbico de madeira serrada, é gerada a mesma quantidade de resíduo. O Brasil, além de ser um grande produtor de madeira, também é um dos maiores consumidores de produtos feitos do material.
A tecnologia ainda depende de estudos de viabilidade econômica para chegar ao mercado, mas há grandes chances de que o produto seja rentável. “As placas usam dois resíduos em altíssimas concentrações. O estudo mostrou a viabilidade técnica e provavelmente, há a econômica também”, ressalta Penzuti, que atua na área de borrachas há 30 anos.
Processo - A fabricação da placa é relativamente simples. Os balões, luvas e serragem são colocados em um misturador junto com produtos químicos para facilitar a mistura. Em aproximadamente 30 minutos, está pronta uma folha de borracha com a superfície rugosa. Essa folha é levada para uma prensa aquecida a 145ºC por 15 minutos, que transforma a manta em uma placa lisa vulcanizada.
Os testes mostraram ser possível fazer uma placa contendo serragem em quantidade cinco vezes maior que a de balões e luvas, ou seja, 500% de madeira para cada 100% de látex. Nessa proporção, a peça apresentou-se firme e com uma boa performance, cuja aplicação industrial dependerá das condições de utilização.
No caso de calçados, existe restrição. “Para os solados, que precisam de uma boa resistência à abrasão, a quantidade de serragem não pode passar de 50%”, afirma Penzuti. Os pesquisadores testaram a resistência do material com uma máquina que simula o desgaste de um calçado.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Nova lei amplia conceito de família e facilita a adoção
A adoção no Brasil será mais rápida e fácil, com novas normas que ampliam o conceito de família e desburocratizam todo o processo, entre outros avanços. Trata-se da Lei nº 12.010, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (4) e que entrará em vigor daqui a três meses. A nova Lei Nacional de Adoção, sancionada no início da semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, unifica em todo o País o cadastro de crianças e adolescentes em condições de serem adotadas e de pessoas interessadas em adotá-los. Agora, esse cadastro oficial passa a ser a principal opção para quem pretende adotar filhos. O objetivo das mudanças é acelerar etapas e impedir que meninos e meninas permaneçam por mais de dois anos nos abrigos públicos (preferencialmente em endereço próximo ao da família de origem), sem abrir mão dos cuidados para sua proteção integral. Segundo estimativas da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), há atualmente cerca de 80 mil crianças vivendo em abrigos e cerca de 10% delas estão disponíveis para adoção. Revisão periódica - Para que o prazo de dois anos seja cumprido, os abrigos terão de enviar relatórios semestrais à Justiça, com informações sobre as condições de adoção ou de retorno à família dos menores sob sua tutela. A cada seis meses, o juiz deve revisar o processo das crianças e adolescentes nos abrigos. A lei exige também uma preparação prévia dos pais adotivos e acompanhamento familiar pós-acolhimento. A adoção fora do círculo familiar só ocorrerá quando não for possível a permanência da criança com os pais. O texto usa o conceito de “família extensa” para prevenir o afastamento do convívio familiar, incluindo a chance de a criança ficar com parentes próximos, como avós, tios e primos, com os quais mantém vínculos afetivos. Qualquer pessoa acima de 18 anos, independentemente do estado civil, pode adotar filhos. E as crianças maiores de 12 anos poderão opinar sobre o processo de adoção. Estrangeiros - As regras levam em consideração a Convenção de Haia para o processo de adoção internacional. A preferência será do adotante nacional, seguido por brasileiros residentes no exterior. A adoção internacional será a última hipótese, caso não haja brasileiros habilitados. Nestes casos, a lei exige que o estágio de convivência seja cumprido em território nacional por, no mínimo, 30 dias. As regras prevêem atenção especial à grávida que deseja entregar o bebê à adoção. A intenção é evitar que elas deixem as crianças em locais inadequados. A mãe deverá ser encaminhada ao Juizado da Infância e Juventude, para evitar a aproximações indevidas de pessoas que querem adotar as crianças, privilegiando, assim, os candidatos já inscritos no Cadastro Nacional de Adoção e habilitados pelo Judiciário. Caso a orientação de encaminhamento seja descumprida, médicos, enfermeiros ou dirigentes de estabelecimentos de atenção à saúde da gestante estarão sujeitos a punição por infração administrativa. | ||