Um estudo desenvolvido por técnicos do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Ipen, de São Paulo, tem como objetivo tornar os equipamentos eletromédicos mais sustentáveis.
A pesquisa do físico Leandro Pidone consiste em adequar os aparelhos eletroeletrônicos, utilizados pelos médicos para o diagnóstico das doenças, para que não prejudiquem o meio ambiente, com base nas diretivas européias RoHS e WEEE.
A norma RoHs, reúne orientações para restrição do uso de substâncias com potencial de riscos ambientais. A WEEE dispõe sobre como esses materiais devem ser descartados. As normas já são aplicadas na Europa para equipamentos eletrônicos.
“O objetivo é pegar um equipamento que é vendido no mercado, examiná-lo, ver o que ele tem de prejudicial ao meio ambiente e propor uma solução economicamente viável para substituição”, explicou o pesquisador.
As ligas de chumbo e estanho, presentes em muitos materiais, podem ser substituídas pelas de prata, que são menos agressivas ao meio ambiente, sugere o estudo. Apesar de mais cara, a prata poderia ser utilizada nos equipamentos médicos, segundo as conclusões.
Os equipamentos e componentes estão sendo catalogados para a avaliação de quais podem ameaçar a natureza. O físico pretende, com o estudo, apontar quais podem ser substituídos.
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