quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Mais água para o Semi-árido

Serão implantadas pelo Governo Federal, só neste ano, mais 37 mil cisternas, ao custo de R$ 55,3 milhões. Elas são também chamadas de primeira água, pois o líquido ali armazenado serve o dia-a-dia das famílias, especialmente para o consumo e preparo dos alimentos. As cisternas são construídas com placas de cimento, por meio de tecnologia popular que capta a água das chuvas. Esse tipo de tanque permite armazenar 16 mil litros, o suficiente para o uso de uma família de cinco pessoas durante o período da seca. Dessa forma, os moradores não precisam mais se deslocar por longas distâncias em busca da água encontrada em açudes, poços e barreiros.

Para a segunda água - destinada ao apoio à agricultura familiar na produção de alimentos para o autoconsumo - a meta em, 2009, é instalar mais reservatórios. Serão 3.827 cisternas calçadão; 395 barragens subterrâneas; 104 tanques de pedras; 208 bombas d´água popular; 500 barraginhas e 600 cisternas de enxurradas. O custo será de R$ 25,1 milhões. Esses reservatórios também usam a tecnologia que capta água da chuva.

Escolas – O MDS, em parceria com o Ministério da Educação, pretende também instalar 86 cisternas em escolas públicas do Semiárido da Bahia. Para isso, serão investidos R$ 1,2 milhão. A iniciativa tem o objetivo de melhorar a garantia da segurança alimentar e nutricional, através do abastecimento da água potável da chuva e da educação ambiental nas escolas. “As cisternas integradas às hortas escolares serão o eixo mobilizador para um projeto pedagógico, junto às crianças, de conscientização ambiental, cidadania, segurança alimentar e convivência com a realidade da região”, explica o diretor da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Cesar Medeiros.

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