quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A violência campeia em Mossoró

As primeiras páginas dos jornais mossoroenses saem, invariavelmente, estampadas com matérias jornalísticas em suas primeiras páginas, noticiando execuções de pessoas envolvidas no tráfico de drogas. Ninguém sabe, ao certo, qual teria sido a senteça da condenação de tais vítimas, pronunciadas pelos chefões traficantes e muito menos se são apenas usuários devedores do submundo das drogas ou simples vítimas, inocentes, mortas por puro engano.

Esse mundo cão onde impera a lei das drogas e aonde as lei do homem não chegam, está se transformando em um poder paralelo em Mossoró, capaz de decidir sobre a vida e a morte para àqueles que, depois que entram no vício, não conseguem mais encontrar a porta da saída. A descriminalização da maconha poderia ser a saída, dizem alguns especialistas, apostando em um futuro menos sombrio para aqueles que são apenas usuários.

Contudo, a descriminalização poderá ser essa saída honrosa, se houver uma fiscalização mais dura em cima dos traficantes, tendo em vista que são eles, o cerne da questão. Sem traficante não existirão viciados e suas leis absurdas, inclusive, a pena de morte que não é adotada, nem ao menos, na legislação do país. O grande problema do combate às drogas é a falta de uso de uma arma fundamental: a inteligência.

As polícias, tanto civil como militar, ainda não se armaram com um setor de inteligência que possa se infiltrar no meio da bandidagem para tirar informações valiosas para uso no combate ao tráfico. Podemos constatar que um setor desse não poderia ser criado da noite para o dia, mas a disponibilização de verbas federais para o combate a violência em todo o território nacional é uma saída que deve ser analisada com muito carinho pelos governantes.

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