segunda-feira, 8 de março de 2010

Obama diz que se empenhará para reduzir a presença de armas nuclear na segurança dos Estados Unidos

O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou que se esforçará para reduzir a presença das armas nucleares na estratégia de segurança nacional do seu país. A reação de Obama ocorre no momento em que os Estados Unidos lideram um movimento internacional de sanções contra o Irã - por suspeitar que os iranianos produzem armamentos nucleares. O Brasil é contrário às punições e defende as negociações com o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad. 

“Os Estados Unidos reafirmam seu compromisso de reforçar o regime de não proliferação para enfrentar os desafios do século 21”, disse Obama.

Segundo Obama, ele manterá o empenho para obter apoio do Congresso norte-americano para ratificar o Tratado para a Proibição Total de Ensaios Nucleares. Pelo tratado, adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1996, ficam proibidas todas as ações nucleares sem fins pacíficos. 

No próximo mês, em Washington, será realizada a conferência mundial de não proliferação de armas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já confirmou presença. O Brasil integra o grupo de países signatários – que apoiam efetivamente – o tratado de não proliferação de armas e do uso pacífico de energia nuclear.

Na última terça-feira (3) durante encontro com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reiterou que o Brasil é favorável às pesquisas na área nuclear desde que eliminado o uso para fins bélicos. Nas conversas sobre o tema, o chanceler defende a destruição das armas existentes e a busca pela ampliação do acordo mundial para o fim do armamento nuclear. 

(Fonte: Agência Brasil)

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