quarta-feira, 13 de abril de 2011

Entrevista com o físico Olival Freire Jr


Ele foi recentemente nomeado para coordenar a 
Secretaria do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.

Freire fala sobre o importante cargo que assume no governo, da construção de usinas nucleares no Brasil, cultura e desenvolvimento científico e tecnológico para combate à desigualdade social.

Ciencult - O que o levou a estudar física e como foi seu primeiro contato com ela?

Freire Jr. - É uma boa pergunta. No meu segundo grau sempre gostei de matemática. Era bom aluno em matemática e me abria propensão para engenharia, que na época era uma das carreiras mais valorizadas. Então fiz o vestibular para engenharia elétrica na Ufba e cursei um ano e meio nessa área e só depois que mudei para a física. No início, a física não me atraia, o que me levou a ela foram dois fatores circunstanciais: primeiro, minha atração pelas ciências exatas e o outro, ligado a um professor que ainda atua aqui na Ufba: Benedito Pepe. Ele dava um curso, hoje padrão pela Federal, de quatro semestres, mas na época ocupava só dois semestres. E apesar disso, ele dava o curso de física geral, claro que de maneira não muito aprofundada, mas conseguia cobrir toda a parte da física clássica, dedicando mais atenção à parte da física moderna, atômica; noções de mecânica quântica, relatividade, eu ficava encantado com as aulas do Pepe. Ele dava aula a uns quatro ou cinco contados, porque, evidentemente o resto da turma ia embora, alguns da física, outros da engenharia. Fiquei encantado com essa visão, a da física, dos fenômenos físicos, mesmo com a parte da física clássica, eletricidade, magnetismo, o Pepe apresentava de maneira cativante.

Ciencult - Em sua opinião, quais são os grandes nomes da ciência baiana e por que não são conhecidos pelo grande público?

Freire Jr. - É uma boa questão, porque temos pesquisadores aqui na Bahia de certa projeção. Na escola de medicina, que foi liderada pelo professor Zilton Andrade. Essa escola formou os seus descendentes, Manoel e Aldina Barral, são pesquisadores de larga projeção. Na área de saúde coletiva, nós temos aqui o pesquisador Mauricio Barreiro. Aqui no Instituto de Física, o professor Antônio Ferreira, que trabalha com nanotecnologia, uma pessoa de vastíssimo conhecimento. Em geral, o público não conhece os cientistas do Brasil, mas eu acho que aqui na Bahia temos uma agravante, uma tradição cultural no estado que valoriza pouco a ciência.

Ciencult - Essa desvalorização pode ser atribuída à tradição que a Bahia tem nas artes?

Freire Jr. - Exatamente. Às artes e à literatura. Lembro que há dez, doze anos... Vou te contar uma pequena história? Estávamos preparando um trabalho sobre as indicações que o Carlos chagas havia recebido para o Nobel, ele havia recebido duas indicações ao premio. E a outra pesquisadora da Fiocruz, a Marilia, que estava comigo, descobriu que uma das indicações que Chagas recebeu partiu do medico baiano Pirajá da Silva. Ela me sugeriu que investigasse a vida desse pesquisador baiano, quando comecei fiquei absolutamente encantado com a história dele. Pirajá foi o homem que desvendou uma dessas doenças tropicais, se não me engano a esquistossomose, foi professor da Faculdade de Medicina da Bahia, teve uma trajetória excepcional. Ele descobre essa doença, a divulga, viaja até a Inglaterra, e passa a ser conhecido como um dos descobridores dessa morbidade, e é nessa condição que ele recebe aqui na Bahia uma carta do comitê do Nobel, pedindo que indicasse um nome ao premio e aí ele recomenda Carlos Chagas. Preparada essa documentação, nosso artigo saiu publicado nas memórias da Fundação Oswaldo Cruz e aí, porque estou te contando toda essa história, vou te mostrar duas evidências dessa cultura. Uma vez contei toda essa historia para um reitor da Ufba, médico de formação, procurando sensibilizá-lo para o fato de que a Bahia precisava homenagear, dar mais destaque, não é que não tenha homenagem nenhuma, mas o reitor rapaz, que eu não vou dizer o nome, fez com que a informação entrasse por um ouvido e saísse pelo outro, mudou de assunto. Já com um veículo impresso, daqui da cidade, respeitado, que até dedica certo espaço à divulgação cientifica, aconteceu o seguinte: peguei um artigo sobre Pirajá da Silva, sobre o centenário do aniversario dele e mandei para lá e a resposta que obtive foi que o assunto não tinha o interesse popular. Certamente se fosse um artigo sobre um literato, ou coisa desse tipo, nos homenagearíamos mais esse personagem. Então, a minha impressão é essa: fazer ciência na Bahia é remar contra a maré. E essa cultura, em minha opinião, esta arraigada nas elites baianas. As elites baianas, tanto de esquerda, quanto de direita acham que a Bahia não é terra de ciência.

Ciencult - O senhor acredita que a imagem passada de uma Bahia de descanso e preguiça com o intuito de propagar uma imagem que reforce o turismo pode ajudar a oprimir o desenvolvimento da ciência no estado?

Freire Jr. - Não há conflito nisso. Certamente o turismo é uma atividade importante no estado, agora, acho que uma parte significativa do turismo que vem à Bahia, não tenho números pra lhe mostrar, não é só por causa do carnaval, das praias, aliás, a rigor, se alguém quer procurar boas praias no nordeste não venha aqui para Bahia, as praias de Alagoas são melhores. Muita gente que vem à Bahia vem pela historia dela. Agora, nessa historia da Bahia, mais de 500 anos moldados aqui, ciência é parte dessa historia. E quando apresentamos a Bahia apagamos essa parte. 

Ciencult - Como historiador de ciência, como o senhor vê esse esquecimento dado pela população, mídia, e até através do ensino básico de ciência nas escolas?

Freire Jr. - Posso falar um pouco sobre isso. Acho que estamos num fenômeno cultural que ainda não é completamente entendido por nós. O Brasil se orgulha pouco da sua historia. O Lula falou uma frase, dizendo que o Brasil está perdendo um pouco do complexo de vira lata, eu acho que essa frase, do hoje ex-presidente, condensou um problema que é complicado na historia do Brasil. Nós tivemos uma república que gerou uma idéia de a gente não se orgulhar do período imperial. Nessa época, a gente não se orgulha do período em que o Brasil era colônia.

Ciencult - Mas sabemos que a República Velha, por exemplo, foi uma extensão do período imperial. Boa parte das peças do governo republicano era oriunda das oligarquias constituídas durante o império.

Freire Jr. - Pois é. Mas chegamos aonde chegamos fruto dessa historia. Nenhum outro país faz cortes tão bruscos como a gente faz. Então eu acho uma grande dificuldade de valorizar a nossa historia e por tabela os componentes da historia da ciência fazem parte dessa historia.

Ciencult - O senhor acha que colocamos todos numa "bacia" só? 

Freire Jr. - Exatamente. Estávamos falando de Carlos chagas, ele é um homem da primeira república e se você acha que a primeira republica foi uma porcaria você generaliza e coloca tudo no bolo.

Ciencult - Este ano o senhor recebeu o convite do Ministério da Ciência e Tecnologia para coordenar a Secretaria do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Como se deu o convite.

Freire Jr. - Vários fatores influenciaram, um deles é o fato de conhecer o ministro Mercadante há bastante tempo. Tive militância política e sindical junto com ele na ampliação das entidades sindicais docentes no inicio dos anos de 1980. Depois estivemos juntos na primeira campanha do Lula em São Paulo na eleição de 1990, mas há bem 20 anos que não tinha contato com ele. Acho que para a escolha tenha pesado também recomendações político - partidárias e também, o fato de anteriormente, o ministério ser centrado no nordeste e agora se diz que o MCT virou um "paulistério", por ter muitos paulistas. Então ele entendeu que precisava ter um contrabalanço. Acho que também influenciou a minha trajetória acadêmica pelo fato de parte da minha pesquisa envolver parte da historia da ciência no Brasil. Não sei dizer se houve um fator decisivo, mas deve ter sido um mix de tudo isso.

Ciencult - Para que serve esse Conselho e qual foi a sua reação?

Freire Jr. - É um conselho grande, são quase 50 membros e serve para assessorar o Estado brasileiro na formulação da política de ciência e tecnologia e o acompanhamento da execução dessa política. E o meu trabalho em Brasília, aceitei de bom grado. Estou orgulhoso pela natureza do convite, mas também porque tenho uma confiança muito grande na capacidade do ex-senador e hoje ministro Aloísio Mercadante como político e liderança política.

Ciencult - Como é visto pelo senhor a nomeação de um político de carreira, como é o caso do atual ministro para assumir uma pasta tida como tão técnica e quais os desafios que deve enfrentar Mercadante?

Freire Jr. - Quando ele foi indicado, algumas vozes expressaram descontentamento, por estar saindo um cientista e entrando um político. E desde o começo eu tive uma atitude completamente diferente. A minha percepção é que se você tem uma boa liderança política à frente de um ministério técnico, a liderança vai saber se cercar de assessores que compreendam o aspecto técnico.

Ciencult - Então pela sua fala o momento é positivo para o ministério.

Freire Jr. - Em muito pouco tempo, há quatro semanas que estou trabalhando, estou muito animado. É um período de certas dificuldades porque o cenário econômico traz a necessidade de reajustes e cortes orçamentários então não é uma fase de total expansão da economia. Percebo que não é só a vontade do ministro, mas também do governo de ajustar a política estratégica deles para a manutenção de uma rota de crescimento e desenvolvimento econômico e com a compreensão que ciência, tecnologia e educação são essenciais para que o Brasil efetivamente enfrente esse desafio do desenvolvimento econômico. 

Ciencult - O senhor acha que para cada país existe um limite de crescimento considerando as características de cada um? Fala-se em crescimento sem levar em conta o efeito colateral disso. No caso do Brasil, considerado o "celeiro do mundo", talvez nunca possamos ser como os Estados Unidos, por exemplo, que é uma grande potência tecnológica, sem sofrer da escassez de recursos naturais?

Freire Jr. - Tento ser menos pessimista. Acho que as questões estão mais generalizadas do que podemos suspeitar. No caso específico do Brasil, pais em desenvolvimento, a grande dificuldade é essa: vamos frear o desenvolvimento à custa do bem estar da sociedade brasileira? Enquanto países já desenvolvidos mantêm um padrão de conforto bem maior do que o nosso à custa de um consumo maior de energia e um maior desgaste do meio ambiente? Então essa é uma escolha que não é trivial. Certamente, o país que está mais próximo desse dilema é a China. Eu acho que nessa conjuntura o Brasil está muito bem posicionado pelo fato de ter uma matriz energética que é menos danosa ao meio ambiente, é bem visto no cenário internacional, com a produção de energia por meio da biomassa e dispõe de um potencial hidroelétrico muito grande, então posso dizer que estamos numa posição relativamente privilegiada. O que temos que nos preocupar é como manter o desenvolvimento para combater as desigualdades sociais com sustentabilidade.

Ciencult - Recentemente foi matéria de capa da revista Veja a descoberta de cálculos até então secretos que levavam à construção de uma ogiva nuclear americana, a W-87. O descobridor foi o físico brasileiro Dalton Barroso, do Instituto Militar de Engenharia (IME). Ele publicou um livro com os cálculos o que motivou a vinda da Agência Internacional de Energia Atômica ao Brasil. A matéria insinuava a possibilidade de o Brasil ter capacidade técnica e intelectual de produzir o artefato, o senhor já soube de algo do tipo?

Freire Jr. - Infelizmente não li esse livro e não posso comentar o mesmo. Mas o que posso lhe dizer é situar um pouco o que nós temos certeza e o que é um terreno propício à especulação. O primeiro elemento que temos certeza é que, desde o período posterior ao regime militar, na época do governo Sarney, o Brasil e a Argentina, a comunidade cientifica brasileira, a Sociedade Brasileira de Física e a Sociedade de Física da Argentina tomaram iniciativas que levaram a uma atitude de extensão das suspeitas entre os dois países. Que um ou outro pudesse estar se preparando para a construção de uma bomba. As armas se forem usadas, são contra os vizinhos. Diz-se que a Índia se preparou com a bomba atômica com medo de que a China a atacasse. O Paquistão chegou à bomba atômica com medo que a Índia a atacasse. No Oriente Médio, Israel tem cerca de 100 ogivas nucleares, se tiver de lançar uma onde serão lançadas essas ogivas? Então quero dizer com isso é que America Latina é hoje uma região privilegiada, que não tem conflito que possa levar ao uso de armar atômicas e ainda existe um acordo entre diversos países deste continente que permite a inspeção mútua, de modo que Brasil e Argentina sabem o que cada um faz na área nuclear. Essa foi uma vitória dos governos Sarney e Alfonsín e das sociedades de física brasileira e Argentina a partir de 1985.

Ciencult - Mesmo com toda essa transparência ainda sofremos restrições ao nosso programa nuclear.

Freire Jr. - Apesar de estar autoevidente que o Brasil não tem nenhuma intenção de construir armamentos militares e ter uma situação geopolítica favorável continuamos sofrer restrições. Então o primeiro problema que queria chamar a atenção, é que parte das restrições aos armamentos atômicos deriva do fato que essa é uma tecnologia especial e que um pequeno clube de países detentores dessa tecnologia não querem cedê-la em hipótese alguma para nenhum outro país.

Ciencult - Apesar das atrocidades cometidas pela ditadura militar há quem diga que o período foi de grande desenvolvimento científico e tecnológico, isso é verdade?

Freire Jr. - No período do regime militar, como boa parte da nossa historia, ainda não está escrita, o acesso aos arquivos é difícil, muita documentação desapareceu, é um período que se presta a especulações. Entretanto, é importante dizer o que ganhamos com o desenvolvimento da ciência e que, nesse período, os militares apostaram no desenvolvimento da área nuclear. E o grande avanço que tivemos na área nuclear é o domínio do enriquecimento de urânio. Essa técnica foi dominada pela Marinha, num laboratório localizado em Aramar, região de Sorocaba em São Paulo. O líder científico e administrativo disso é o físico militar Oton Silva, em colaboração com entidades civis. O fato é que os militares tiveram papel importante no desenvolvimento da tecnologia nuclear.

Ciencult - Como é o processo de enriquecimento do urânio?

Freire Jr. - Há uma parte dessa tecnologia que é a de enriquecer o urânio. O urânio retirado da natureza não serve nem para ser colocado dentro de um reator nem mesmo numa bomba atômica. Enriquecer é um processo físico no qual você aumenta a presença de um determinado isótopo do urânio em detrimento do outro. O processo é muito delicado tecnologicamente e não pode ser por um processo de reação química usual e esse é um gargalo tecnológico. Esse gargalo o Brasil venceu e venceu graças ao projeto da Marinha. Algumas pessoas dizem que a marinha e o exercito brasileiro fizeram isso porque queriam chegar à bomba. O projeto de Othon Silva estava embutido em outro no qual a cúpula militar ou alguns setores militares queriam desenvolver o projeto ate chegar a uma bomba? Eu não digo que não, mas também não digo que sim, porque a partir do urânio enriquecido se pode tomar outra finalidade, a de gerar energia ou fins militares.

Ciencult - Estamos acompanhando os desastres causados pelo tsunami no Japão e as explosões nos reatores do Complexo Nuclear de Fukushima, ao norte de Tóquio. O acidente já está sendo comparado com Chernobil por estar no nível 6 numa escala de 7, que foi a classificada na Ucrânia. O governo pretende criar quatro usinas no país até 2030, uma delas está em disputa entre Pernambuco e Bahia. Há mesmo a necessidade dessas usinas no país, uma vez que dispomos de alternativas energéticas de menor risco?

Freire Jr. - Não sou um expert na área, mas pelo que estamos acompanhando pela imprensa e o que sabemos de Chernobil, está longe de ser parecido. O que deve acontecer agora é uma revisão em todos os padrões de segurança, como ocorre após acidentes aéreos. A aviação civil aprende com cada acidente, da mesma forma será com as usinas. Certamente teremos um debate e a revisão de todas as normas de segurança. O Japão não vai abrir mão da energia nuclear, já que 25 por cento de sua energia é oriunda das usinas. No Brasil existem especialistas que acham que não devemos utilizar a energia nuclear, o nosso percentual de uso da energia produzida nas usinas é pequeno, mas necessário para manter um percentual que, na minha opinião, deve se manter entre três e cinco por cento, o que é necessário para termos uma diversidade energética para o futuro. Além disso, a energia nuclear deve ser dominada em todas as suas facetas. A primeira é que o país se tornaria um grande enriquecedor de urânio e com isso pode entrar no mercado internacional para também enriquecer o urânio de outros países. Esse nicho de mercado é extremamente importante. Outro segmento é a medicina e agricultura. O Brasil hoje já não tem auto-suficiência em radiofármaco, equipamentos que utilizam a energia nuclear para tratamento e diagnostico de câncer. O investimento diminuiria a compra desses equipamentos do exterior.

Ciencult - Também é papel da Secretaria que o senhor faz parte apresentar projetos desse tipo ao governo para o setor energético?

Freire Jr. - Enquanto política para ciência e tecnologia sim. O Conselho debate o conjunto da política e não de financiar, que é o papel do Estado brasileiro por meio dos seus ministérios competentes. Opinamos e fiscalizamos a execução dessas políticas publicas. Aproveitando, já estamos com um projeto da construção de um reator multipropósito para a produção, por exemplo, de radiofármacos e não só de energia.

Ciencult - No caso da vinda de uma das usinas para a Bahia, o estado dispõe de mão de obra qualificada para o seu funcionamento?

Freire Jr. - Esse é um aspecto estratégico muito importante. Se o Brasil quer aumentar o numero de usinas nós teremos que formar muito mais técnicos numa escala muito maior do que temos hoje. Mas esse desafio de formar mais gente não é só da área nuclear, temos o pré -sal. Você acha que iremos poder explorar o pré-sal com o número de técnicos que dispomos atualmente no Brasil?

Ciencult - Gostaríamos de agradecer a entrevista e a disponibilidade dada pelo professor.

Freire Jr. - Eu que agradeço. Ficam meus parabéns a você e a Agência que estão fundando para promover a divulgação cientifica que eu acho extremamente importante. Quem sabe a Agência não contribua para quebrar essa tradição na Bahia de que ciência não é parte da cultura baiana? E aproveito para fazer uma ultima propaganda que pode nos ajudar nisso, está sendo criada a Academia de Ciência da Bahia, presidida pelo professor, ex - governador e ex-presidente do CNPq, Roberto Santos.

Atualmente Freire Jr. é Professor Associado II da Ufba e Pesquisador 1-C do CNPq na área de História da Ciência. Realizou estágios de pós-doutoramento na Université Paris 7 e na Harvard University e Estágio Senior no MIT. Em 2004 foi contemplado com uma Senior Fellowship do Dibner Institute for the History of Science and Technology, MIT, EUA. É ainda presidente da Sociedade Brasileira de História da Ciência - SBHC e 1º Vice-Presidente da Comissão para História da Física Moderna da União Internacional de História e Filosofia da Ciência. (Wagner Ferreira)

Fonte: Agência Ciência e Cultura

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