Mostrando postagens com marcador temperatura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador temperatura. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Emissão de gás carbônico permanece inalterada em 2009, diz relatório


A emissão industrial de gás carbônico no mundo permaneceu inalterada no ano passado, segundo relatório da Agência Holandesa de AvaliaçãoAmbiental divulgado nesta quinta-feira (1º). O motivo seria a queda na produção em países ricos devido a recessão, compensada pelo aumento das emissões na China e Índia.

É a primeira vez desde 1992 que as emissões de gás carbônico, originadas principalmente da queima de combustíveis fósseis, produção de cimento e produção de indústrias químicas, permaneceram as mesmas.

O relatório, no entanto, não levou em conta medidas de desmatamento, incêndios em florestas e emissões de biomassa em decomposição, que pode adicionar até 20% às emissões globais.

A agência do governo holandês foi a primeira a confirmar que a China havia superado os EUA em 2006 como o maior emissor de CO2 do mundo. Suas análises são baseadas em dados da petrolífera britânica BP e da Agência Internacional de Energia; os dados de cimento, aço e outras indústrias são coletados pelo projeto Edgar da União Europeia.

Nos países ricos, as emissões caíram 7% (800 milhões de toneladas de gás carbônico), mas isso foi compensado por um aumento de 9% na China e 6% na Índia.

Desde 2000, a China mais que dobrou suas emissões, chegando a 8,1 bilhões de toneladas), apesar de ter praticamente dobrado a cada ano sua produção de energia eólica e solar.

As emissões da Índia cresceram 50% desde 2000. O país superou a Rússia e hoje é o quinto maior emissor de carbono do mundo.

Em termos de país, a China é o maior emissor, mas os EUA ainda são os maiores poluidores per capita, emitindo quase três vezes mais CO2 por habitante que o país asiático.

O aumento na temperatura média da Terra pode levar a secas, cheias e aumento do nível do mar. Apesar disso, não há consenso na comunidade internacional sobre como lidar com esse problema.

Um encontro de 120 líderes mundiais em Copenhague (Dinamarca) em dezembro do ano passado fracassou. A próxima conferência está marcada para o fim deste ano em Cancún (México). 

Fonte: Folha.com

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Parques melhoram temperatura das cidades, dizem especialistas


Nos parques pode estar a uma das saídas para a melhoria ambiental da cidade de São Paulo. Essa é avaliação de especialistas em urbanismo e meio ambiente ouvidos pelo R7.

Presidente da ONG MAE (Meio Ambiente Equilibrado), que busca conservar e aumentar o número de parques em Londrina, no Paraná, o biólogo Eduardo Panachão acredita que variação brusca de clima na capital paulista poderia ser atenuada com o investimento em mais áreas verdes.

“Os parques têm a função de limpar o ar e melhorar o sistema térmico de uma cidade. Também pode servir para prevenir as enchentes, por exemplo. O solo prende a água e não deixa ela correr para o rio rapidamente. Com o escoamento mais lento, as enchentes são prevenidas.”

Coordenador do grupo de meio ambiente da ONG (Organização Não Governamental) Movimento Nossa São Paulo, Belô Monteiro, concorda com Panachão e afirma que os parques podem ajudar na conservação do meio-ambiente.

“Ele traz a população para uma área verde, faz ela se interessar pelo tema, além de revitalizar áreas abandonadas da cidade. Quando não há esse contato, a população tem menos consciência sobre o meio-ambiente.”

Outra função para os parques, de acordo com Monteiro, é a importância social para a cidade. ” Acaba sendo um termômetro da situação social. Como ele [parque] é uma alternativa gratuita de lazer com qualidade, acaba influenciando na diminuição da violência urbana, pois dá alternativa aos jovens.”

Fonte: Portal R7

sábado, 10 de abril de 2010

Sensação térmica pode chegar a 3ºC no Sul do país

Ventos que vão do oceano para o continente podem causar quedas de temperaturas na faixa leste de São Paulo e Rio de Janeiro e em grande parte da Região Sul, a partir desta sexta-feira (9). De acordo com o meteorologista Luiz Kondraski, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, na região serrana de Santa Catarina a temperatura pode chegar a 7ºC, com sensação térmica de até 3ºC devido ao vento.

Já nas regiões Norte e Nordeste, uma frente fria que avança sobre o litoral da Bahia causa chuvas que podem ser fortes, principalmente entre Salvador, Maceió e áreas de Sergipe, nos próximos dias. “A frente fria se desloca em direção ao oceano, mas favorece a formação de áreas de instabilidade, que causam essas chuvas no continente”, diz Kondraski ao G1.

No Rio de Janeiro, onde a chuva causa estragos desde a madrugada de terça-feira (6), a previsão é de mais chuva. “As chuvas devem ser mais leves, mas o tempo permanece instável”, afirma o meteorologista.

Sul – Nesta sexta, no centro de Santa Catarina e do Paraná, e no nordeste do Rio Grande do Sul, o dia estará nublado, com chuva. No leste de Santa Catarina e do Paraná, a previsão é de tempo instável, com chuva a qualquer hora. Nas demais áreas da região, o sol aparece com variação de nuvens.

No leste de Santa Catarina e do Paraná, o sábado (10) será nublado, com chuva isolada a qualquer hora do dia. No litoral do Paraná e no litoral nordeste de Santa Catarina, o tempo estará instável, também com chuva. Nas demais áreas da região, o sol surge entre poucas nuvens.

No domingo (11), no litoral de Santa Catarina e do Paraná, a previsão é de tempo nublado, com chuva isolada a qualquer hora do dia. Nas demais áreas da região, o sol aparece com poucas nuvens.

Sudeste – Em grande parte da região, a sexta-feira será de sol com variação de nuvens. No leste de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, o dia será nublado, com chuva isolada a qualquer hora do dia. No centro-oeste e norte de São Paulo e no oeste de Minas Gerais, o sol aparece com nebulosidade variável. No litoral centro-sul de São Paulo, o tempo estará nublado e com chuva. Na faixa litorânea entre São Paulo, Rio e o Espírito Santo, os ventos estarão intensos.

No sábado, no leste de São Paulo, no Espírito Santo e no Rio, o tempo permanece instável, com chuva a qualquer hora. No litoral sul do Rio e litoral de São Paulo, também há previsão de tempo nublado e com chuva. Na faixa central de São Paulo, o sol aparece com variação de nuvens e há uma pequena possibilidade de pancadas isoladas de chuva. Nas demais áreas da região, o sol aparece com variação de nuvens.

No domingo, as temperaturas estarão em gradativa elevação no Sudeste. No litoral sul de São Paulo, no centro-oeste do Rio e do Espírito Santo, o dia estará nublado, com chuva isolada. No litoral norte de São Paulo e nas demais áreas do Rio e do Espírito Santo, o tempo estará instável, com chuva. No centro-oeste de São Paulo e de Minas Gerais, o sol aparece entre poucas nuvens.

Centro-Oeste – No noroeste de Mato Grosso, a sexta-feira será de sol com variação de nuvens e com possibilidade de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região, o sol aparece entre poucas nuvens.

No fim de semana, no norte de Mato Grosso, o sol surge com nebulosidade variável, e também há uma pequena possibilidade de pancadas isoladas de chuva. Nas demais áreas da região, a previsão é de sol com variação de nuvens.

Norte – Nesta sexta-feira e no fim de semana, no Acre, no centro-sul de Rondônia e no sul do Tocantins, a previsão é de sol entre poucas nuvens. No norte do Amapá e no nordeste de Roraima, o sol também aparece entre nebulosidade variável e com pancadas de chuva. Nas demais áreas da região, o dia será nublado, com pancadas de chuva localmente forte.

Nordeste – No nordeste da Bahia, no centro-oeste de Pernambuco, na faixa central do Piauí, em Sergipe e em Alagoas, a sexta-feira será nublada, com temporais. Haverá condição para acumulados significativos. No sudoeste da Bahia, o sol aparece com variação de nuvens. Nas demais áreas da região, o dia será nublado, com pancadas de chuva.

No fim de semana, no litoral sul da Bahia, os dias serão nublados, com chuva isolada. No centro-sudoeste da Bahia, a previsão é de sol com nebulosidade variável. No nordeste da Bahia, em Pernambuco, na faixa central do Piauí, no sul do Ceará, no oeste da Paraíba, em Sergipe e em Alagoas, os dias serão chuvosos. Nas demais áreas da região, o fim de semana será nublado, com pancadas de chuva a qualquer hora do dia.

Fonte: G1

sábado, 20 de março de 2010

Outono deve ser mais quente em quase todo o Brasil

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram uma previsão para o outono - que começa neste sábado (20).

A estação deve ser mais quente em quase todo o Brasil. Na Região Sul, as temperaturas ficarão dentro da média.

Segundo o Inpe, também deve chover menos que o esperado em grande parte do Norte e do Nordeste.

(Fonte: G1)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O calor já foi muito pior do que o atual


Quem sofre com as temperaturas elevadas no atual verão no Brasil pode se consolar em saber que a situação já foi muito pior. Imagine um El Niño que simplesmente não vai embora, não dando chances para a redução do calor durante muitos séculos?

Em artigo publicado na edição desta quinta-feira (25) da revista Nature, pesquisadores da Universidade Yale e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, apontam um motivo para as temperaturas elevadas de 3 milhões a 5 milhões de anos atrás, durante o início do período Plioceno.

Uma dúvida que intrigava os cientistas era como o calor se manteve durante tanto tempo, uma vez que as concentrações de dióxido de carbono eram semelhantes às atuais.

Segundo o estudo, os motivos foram os ciclones tropicais (ou furacões) mais frequentes no Pacífico, que alteraram a distribuição de água quente no Equador, levando a uma espécie de El Niño muito duradouro. O resultado foi uma temperatura média cerca de 4º C mais elevada do que a atual.

Alexey Fedorov, de Yale, e colegas combinaram um modelo de estudos de furacões com modelos climáticos para investigar a época que muitos pesquisadores consideram a mais próxima das condições que se esperam no futuro próximo com relação à emissão de gases de efeito estufa.

O grupo identificou uma relação entre furacões e a circulação nas camadas superiores do oceano. Massas de água foram aquecidas pelos ciclones à medida que se dirigiam ao Equador e, depois, subiram no Pacífico equatorial leste como parte da circulação oceânica promovida pelas correntes de ar.

De acordo com a pesquisa, ciclones tropicais eram mais frequentes no Pacífico Central, área em que atualmente há poucos furacões. E essa grande atividade provavelmente fortaleceu o aquecimento do Pacífico equatorial leste o que, por sua vez, aumentou ainda mais a frequência de furacões.

A relação entre furacões e circulação oceânica pode levar a múltiplos estados climáticos, apontam os pesquisadores. Um deles, ocorrido no início do Plioceno, foi o de condições de El Ninõ milenar. Outro estado é o atual, de um Pacífico equatorial leste mais frio.

Segundo os autores, os resultados da pesquisa reforçam o papel importante dos ciclones tropicais no clima do planeta. (Fonte: Agência Fapesp)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sem dúvida: A Terra está aquecendo


O serviço do tempo do Reino Unido, Met Office, publicou os dados da temperatura das estações, em relação a mais de 1.500 estações que compõem o registro da temperatura global da superfície da Terra. Os dados mostram que a temperatura global média da Terra têm aumentado ao longo dos últimos 150 anos e que o aquecimento global tem aumentado desde a década de 1970.

Segundo a Reuters, o Met Office Hadley Centre, publicou os dados para aumentar a transparência e apoiar as evidências de que o planeta está aquecendo.

O lançamento da informação é uma resposta à série de vazamento e-mails da Universidade de East Anglia. Os e-mails indicaram que alguns especialistas em clima suprimiram dados de outros especilistas para realçar os seus próprios, relata Reuters.

O Met Office vai continuar a expor o máximo de registro de temperatura da estação possível para o domínio público. Quando as aprovações internacionais entrarem em vigor, os registros das outras estações - cerca de 5.000 no total – serão lançados.

Fonte: Rie Jerichow – http://en.cop15.dk/