terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desde 2008, Brasil economiza energia suficiente para abastecer um milhão de casas por ano


Economia com 774 projetos de eficiência energética resulta num corte de 1,82 milhão de MWh/ano de desperdício de eletricidade 

Ao colocar em prática 774 projetos de eficiência energética, entre março de 2008 a junho de 2011, as concessionárias de distribuição de energia produziram uma economia de energia de 1,82 milhão de megawatthora/ano (MWh/ano). Considerando o consumo médio de 150 kWh/mês por consumidor (indústria, residência ou comércio), a economia obtida com os projetos equivale ao consumo de um milhão de casas por ano. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que controla a execução desses investimentos, 64% dos R$ 1,8 bilhão foram destinados a trocar geladeiras, lâmpadas ou entregar equipamentos de aquecimento solar à população de baixa renda. O apoio ao poder público e à oferta de serviços públicos (como prefeituras, iluminação pública, escolas e hospitais) somaram 19% do total investido. 

Os projetos envolvem iniciativas relacionadas ao aquecimento solar e à co-geração de energia. Uma vertente é a substituição de equipamentos antigos ou de tecnologia intensiva em consumo, como por exemplo, a distribuição de 14 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas, mais econômicas do que as incandescentes. 

Ambiente – A política de conservação de energia tem um impacto direto na necessidade de ampliar a base de produção de energia, que sempre tem algum impacto ambiental. O indicador de quanto foi reduzida a necessidade de se fazer investimentos de geração de energia é medida pela queda na demanda no horário de ponta (entre 18h e 21h). Isso porque a capacidade instalada tem de ser suficiente para atender os momentos de pico no sistema, já que não é viável fazer estoque de energia elétrica. 

Com esse critério, a economia produzida pelos programas de conservação é de 611,8 mil quilowatts (kW). Essa capacidade instalada é comparável à produção esperada das 54 pequenas centrais hidrelétricas que estão em construção atualmente. 

Lei – As distribuidoras (concessionárias ou permissionárias) devem aplicar, anualmente, no mínimo 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica. A obrigação está prevista nos contratos de concessão e permissão assinados pelas distribuidoras e na Lei 9.991/200, consistindo no Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição (PEE).

Leilão de transmissão tem deságio de 22,74%

O deságio médio do Leilão de Transmissão nº. 004/2011, realizado na última sexta-feira (2), pela Aneel, foi de 22,74%. Isso significa que a receita dos empreendedores com a exploração dos investimentos ficará menor que o previsto inicialmente, contribuindo para reduzir tarifa de energia. A Receita Anual Permitida (RAP) média a ser obtida após o início da exploração dos empreendimentos ficará em R$ 263,6 milhões.

A média de deságio foi puxada para cima por causa do Lote A, arrematado pelo preço proposto pela Agência. A obra deste lote apresenta dificuldade de execução por ficar em terras indígenas e necessitar mais investimentos em proteção ambiental. Sem considerar o lote A, o deságio médio teria ficado em 35%, equivalente ao patamar de certames anteriores.

Fonte: Secom

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