Economia com 774 projetos de eficiência energética resulta num corte de 1,82 milhão de MWh/ano de desperdício de eletricidade
Ao colocar em prática 774 projetos de eficiência energética, entre março de 2008 a junho de 2011, as concessionárias de distribuição de energia produziram uma economia de energia de 1,82 milhão de megawatthora/ano (MWh/ano). Considerando o consumo médio de 150 kWh/mês por consumidor (indústria, residência ou comércio), a economia obtida com os projetos equivale ao consumo de um milhão de casas por ano. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que controla a execução desses investimentos, 64% dos R$ 1,8 bilhão foram destinados a trocar geladeiras, lâmpadas ou entregar equipamentos de aquecimento solar à população de baixa renda. O apoio ao poder público e à oferta de serviços públicos (como prefeituras, iluminação pública, escolas e hospitais) somaram 19% do total investido.
Os projetos envolvem iniciativas relacionadas ao aquecimento solar e à co-geração de energia. Uma vertente é a substituição de equipamentos antigos ou de tecnologia intensiva em consumo, como por exemplo, a distribuição de 14 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas, mais econômicas do que as incandescentes.
Ambiente – A política de conservação de energia tem um impacto direto na necessidade de ampliar a base de produção de energia, que sempre tem algum impacto ambiental. O indicador de quanto foi reduzida a necessidade de se fazer investimentos de geração de energia é medida pela queda na demanda no horário de ponta (entre 18h e 21h). Isso porque a capacidade instalada tem de ser suficiente para atender os momentos de pico no sistema, já que não é viável fazer estoque de energia elétrica.
Com esse critério, a economia produzida pelos programas de conservação é de 611,8 mil quilowatts (kW). Essa capacidade instalada é comparável à produção esperada das 54 pequenas centrais hidrelétricas que estão em construção atualmente.
Lei – As distribuidoras (concessionárias ou permissionárias) devem aplicar, anualmente, no mínimo 0,5% de sua receita operacional líquida em ações que tenham por objetivo o combate ao desperdício de energia elétrica. A obrigação está prevista nos contratos de concessão e permissão assinados pelas distribuidoras e na Lei 9.991/200, consistindo no Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição (PEE).
Leilão de transmissão tem deságio de 22,74%
O deságio médio do Leilão de Transmissão nº. 004/2011, realizado na última sexta-feira (2), pela Aneel, foi de 22,74%. Isso significa que a receita dos empreendedores com a exploração dos investimentos ficará menor que o previsto inicialmente, contribuindo para reduzir tarifa de energia. A Receita Anual Permitida (RAP) média a ser obtida após o início da exploração dos empreendimentos ficará em R$ 263,6 milhões.
A média de deságio foi puxada para cima por causa do Lote A, arrematado pelo preço proposto pela Agência. A obra deste lote apresenta dificuldade de execução por ficar em terras indígenas e necessitar mais investimentos em proteção ambiental. Sem considerar o lote A, o deságio médio teria ficado em 35%, equivalente ao patamar de certames anteriores.
Fonte: Secom
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