quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Procel: economia de 4,3 bilhões de KWh em 2008

A Eletrobrás, responsável pelo gerenciamento do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), divulgou nessa terça-feira, dia 17, que o Selo Procel foi responsável pela economia de 4,3 bilhões de kWh em 2008. De acordo o setor técnico da instituição, deverá existir um aumento entre 10% e 15% da economia ocasionada pelo uso de aparelhos com o Selo em 2009.

Para obter essa economia, a Eletrobrás investiu, em 2008, R 45 milhões. Os kWh economizados pelo Selo Procel equivalem à geração anual de uma usina com capacidade instalada de 1.049 MW - muito próxima da usina de Estreito (1.087 MW), que está sendo construída no Maranhão – e poderiam suprir 2,5 milhões de residências durante um ano. Com a economia gerada evitou-se a emissão de 212 mil toneladas de CO2, o equivalente à emissão de 73 mil veículos durante um ano.

Em 2008, o Programa de Iluminação Pública Eficiente foi outro destaque entre os subprodutos Procel. Ele foi responsável pela substituição de mais de 110 mil pontos de iluminação ineficientes em oito estados brasileiros, possibilitando a redução de custos das prefeituras. A ação teve início em 2000 e de lá para cá foram quase 3 milhões de pontos substituídos, acumulando 1 bilhão de kWh economizados.

Atualmente, os consumidores de eletrodomésticos e eletroeletrônicos têm dado preferência aos produtos com Selo, que dobrou a sua quantidade nos últimos cinco anos, chegando a 2,4 mil. Os mais recentes são refrigeradores frost-free e lâmpadas a vapor de sódio, usadas em iluminação pública. Para 2010, pretende-se conceder o Selo Procel a outros produtos, como luminárias, reatores eletrônicos e bombas hidráulicas.

As escolas de ensino básico, técnico profissionalizante e de ensino superior vêm recebendo ações educacionais, do Procel Educação, a cerca do uso eficiente de energia. Aproximadamente, 600 mil alunos receberam conceitos de conservação de energia, no último ano, chegando a um total de 21 milhões de alunos treinados nos 14 anos do programa nas escolas. A indústria também não foi esquecida, por ser o setor de economia que mais consome energia (cerca de 45% do total do país), 2,7 mil técnicos de 650 empresas brasileiras foram habilitados até 2008.

Em 2010, serão iniciados os estudos para a construção do Centro de Educação para Eficiência Energética, em Guaratinguetá (SP). Outra meta para o ano que vem é implantar o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia-Ceamazon, que terá a responsabilidade de capacitar profissionais em relação a conceitos e práticas de eficiência energética para atuação na região Norte do Brasil, especialmente na Amazônia.

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