quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Municípios brasileiros melhoram desempenho no turismo


Os municípios brasileiros estão mais bem estruturados para receber turistas no País, conforme aponta o Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional – Relatório Brasil 2009. O levantamento, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo (MTur) e do Sebrae Nacional, foi divulgado nesta terça-feira (08), em Brasília.

“Esse é um diagnóstico preciso, com metodologia de referência internacional, que ajudará a dar um salto no desenvolvimento do turismo brasileiro. Ao identificar as potencialidades e deficiências de cada destino, o estudo permite focar investimentos e estabelecer prioridades; algo fundamental em um País tão grande como o Brasil”, destacou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.

As capitais apresentaram os melhores resultados na comparação com a pesquisa divulgada em 2008. Em uma escala de 1 a 5, que mede o desempenho da localidade em cada uma das 13 dimensões pesquisadas com notas de 0 a 100, as capitais saltaram do nível 3 para o 4 em 2009. Ou seja, atingiram “as condições adequadas para a atividade turística considerando o padrão mínimo de qualidade”. A média nacional e das “não capitais”, também evoluíram, mas mantiveram-se no nível 3 ou “em condição regularmente satisfatória”.

Para o professor da Fundação Getúlio Vargas, Luiz Gustavo Barbosa, em um ano, todas as cidades tiveram grande ganho e o Brasil também, mas ainda há muito a ser feito. “O país pode e tem que evoluir. Dentro do conceito de competitividade o destino compete com ele mesmo. A ideia do estudo é voltar a campo todos os anos. O desafio agora é que as cidades possam evoluir mais rápido, ano após ano, para que durante a Copa tenhamos um belo País a apresentar ao mundo”, concluiu.

O estudo será repetido até 2014, criando-se, assim, uma série histórica de acompanhamento dos municípios. “Um retrato fiel que permitirá a projeção de ações nas diversas áreas do turismo como qualificação e infraestrutura e um importante instrumento de diálogo com outras instâncias do governo, uma vez que nem todas as intervenções são necessariamente do Turismo”, ressaltou o ministro.

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