quarta-feira, 26 de maio de 2010

Parceria para produção de medicamentos reduzirá gastos com importação

Os acordos, assinados na terça-feira (25), preveem também reforço na produção nacional do contraceptivo DIU. A indústria brasileira começará a fabricar sete novos medicamentos a partir de parcerias entre empresas públicas e privadas, promovidas pelo Ministério da Saúde

A indústria brasileira começará a fabricar sete novos medicamentos a partir de parcerias entre empresas públicas e privadas, promovidas pelo Ministério da Saúde. Os acordos, assinados na terça-feira (25), preveem também reforço na produção nacional do contraceptivo DIU. Com os novos compromissos, o número de remédios que deixarão de ser importados pelo Brasil chega a 21, o que gera economia de, aproximadamente, R$ 170 milhões ao ano para o governo federal. Os medicamentos são utilizados no tratamento de Alzheimer, aids, osteosporose, tuberculose, hemofilia e asma, além de imunossupressores (para pacientes submetidos a transplantes).

Os remédios que serão fabricados no País são oferecidos gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A compra deles custa, em média, R$ 850 milhões ao ano. Com o início da produção nacional, a despesa total será, aproximadamente, 20% menor.

“São parcerias importantes porque aproximam empresas privadas de produção de farmoquímicos a laboratórios públicos, para a formulação final. Respondem ao conjunto de prioridades e preocupações do ponto de vista de saúde pública”, afirma o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Os termos de compromisso estabelecem a transferência de tecnologia para a fabricação dos produtos e envolvem oito instituições públicas e 13 privadas. Neste ano, cinco medicamentos já começam a ser fabricados. A previsão é que, no segundo semestre de 2010, os laboratórios façam as primeiras entregas doTenofovir, para tratamento de aids, do Tracrolimos, usado por pacientes que passaram por transplantes, e de três anti-psicóticos - Clozapina, Olanzapina eQuetiapina. Além de impulsionar a indústria nacional, as parcerias fortalecem os 19 laboratórios públicos do País.

As negociações entre as empresas e produção dos remédios serão acompanhadas por um grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde em abril deste ano, do qual participam a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é responsável pelo registro dos medicamentos no País.
Fonte: Secom

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